Estado Islâmico reivindica ataque ao Parlamento britânico
Autor de atentado foi um "soldado do Califado"
Polícia científica faz varredura na região em que ataque terrorista ocorreu
Reuters
A informação é da publicação Site que cita a Amaq News Agency, órgão de propaganda do EI, que atribui o atentado a um "soldado do Califado".
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou hoje na Câmara dos Comuns que a pessoa que realizou o atentado era um britânico, conhecido pelos serviços secretos e com longo histórico de violência extrema. Ela afirmou que o atentado foi "um ataque contra todas as pessoas livres" e que o Reino Unido "não tem medo", informou a agência Télam.
May informou que, entre os feridos, há 12 britânicos, três crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, dois gregos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano e um norte-americano. "Foi um ataque contra gente livre de todas as partes e, em nome do povo britânico, quero agradecer a nossos amigos e aliados em todo o mundo que deixaram claro que estão conosco neste momento", afirmou.
No ataque, o agressor lançou seu carro contra pedestres na ponte de Westminster e bateu o carro na grade.
Depois ele esfaqueou um policial que vigiava o Parlamento e recebeu vários tiros de policiais. Morreram no atentado o agressor, o policial britânico Keith Palmer, de 48 anos, um homem que tem entre 40 e 50 anos e uma mulher de 43 anos, Aysha Frade.
Investigações
Oito pessoas foram presas hoje em Londres, Birmingham e outros lugares da Grã-Bretanha, por supostamente estarem envolvidas no atentado, segundo a Polícia Metropolitana (Met) daquele país informou hoje.
O chefe da unidade antiterrorista da Polícia de Londres, Mark Rowley, afirmou que até o momento não há evidências que indiquem riscos de novas ameaças e que o incidente está sendo investigado como terrorismo.
"Neste momento, não temos informação específica sobre novas ameaças para os cidadãos", disse.
Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/estado-islamico-reivindica-ataque-ao-parlamento-britanico-23032017
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