Governo tem estoque de vacinas contra a febre amarela para atender à demanda, diz ministério
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fiocruz, está produzindo 4,5 milhões de doses por mês e tem capacidade para até 9 milhões de doses.
O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (16) que há "estoque
estratégico para atender a demanda atual de vacinação". O órgão disse,
ainda, que a quantidade de vacinas produzidas pela Fiocruz, por meio de
Bio-Manguinhos, é de 4,5 milhões de doses mensais. Eles destacaram que o
laboratório tem capacidade de produzir até 9 milhões de doses mensais.
A dúvida surge após o governo anunciar que irá vacinar, até o final do
ano, toda a população do Rio de Janeiro. O estado, que registrou uma
morte e está com três notificações, entrou na lista dos afetados pela
doença, cercado por Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, os três no
topo com o maior número de registros desde o início do surto.
O Ministério da Saúde pede, no entanto, que as pessoas busquem se a
cidade onde moram está em zona de risco e recomendação para a vacinação.
Há uma lista atualizada (veja as regiões que precisam se vacinar), e a cidade do Rio de Janeiro não está incluída.
Caso o município não esteja na lista, só há necessidade de vacina para
as pessoas que irão viajar para as regiões incluídas no mapa de risco da
febre amarela.
Mesmo que os casos sejam registrados em estados com muitas áreas
urbanas, a febre amarela registrada no Brasil ainda é silvestre. Isso
significa que o vírus está circulando apenas em áreas rurais e/ou de
mata. Os mosquitos transmissores nestas regiões são o Sabethes e o Haemagogus.
O Aedes aegypti,
conhecido por transmitir a dengue, zika e chikungunya, também pode
transmitir a doença, mas apenas quando ela chega às cidades. Por
enquanto, não há evidências, mas os especialistas se preocupam com a possibilidade. O último surto de febre amarela urbana no Brasil ocorreu em 1942.
De acordo com os órgãos e profissionais de saúde, a melhor forma de
prevenção é intensificar a vacinação nas regiões afetadas pelo vírus.
Além de se proteger, o paciente ajuda a evitar a chegada do vírus em
outras regiões.
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