Uso de corantes e conservantes em alimentos industrializados pode causar doenças
A nutricionista Elizabeth Chiari mostra como essas substâncias, muitas vezes artificiais, agem para dar cor e aumentar o prazo de validade de vários produtos.
Naturais ou artificiais, os corantes adicionam cor aos alimentos. Muita
gente pensa que eles também alteram o sabor, mas, segundo os
nutricionistas, eles só influenciam a percepção. Porém, é preciso ficar
atento aos tipos e quantidades de corantes que se consome porque alguns
deles podem ser prejudiciais à saúde, causando alergias, problemas no
intestino, entre outros. A pigmentação industrial é feita a partir de
processo químico, o que não favorece em nada o funcionamento do nosso
organismo.
A quantidade de corante e conservante que pode ser ingerido vai variar,
de cada pessoa e do produto. A dica é evitar comer exageradamente
coisas industrializadas ou intercalar, alternar. Evite salgadinhos e
biscoitos recheados, por exemplo.
No geral, o corante causa muita alergia. Já está comprovado que pode
piorar processos em crianças hiperativas, mas isso quando ingerido em
excesso, ou seja, todos os dias. Um conservante é o pior de todos: o
benzoato, usado em biscoitos recheados, sorvete, salgadinhos. Ele
acentua o déficit de atenção em crianças, provoca asmas e feridas na
pele.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é que especifica a quantidade limite de corantes e conservantes
em cada alimento. No entanto, o rótulo do produto não é obrigado a
constar, a especificar a quantidade. A dica é sempre ler rótulo, ver
quais conservantes tem e tentar evitar consumir diariamente.
É importante dizer que existem alguns corantes e conservantes naturais.
Entre os que eram usados antigamente estão o sal e a banha de porco. Já
entre os corantes estão a canela, o urucum, o coloral, o curry, que,
além de adicionar cor ao alimento, tem propriedades benéficas. A maior
parte deles tem antioxidantes, que ajudam a eliminar toxinas do
organismo.
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