Secretaria da Saúde confirma 3 mortes por febre amarela em SP
Outros três óbitos são investigados; pasta informa que não é preciso correr atrás da vacina se a pessoa não for viajar para Minas Gerais ou para as áreas de risco no Norte do estado.
A Secretaria Estadual da Saúde investiga 10 casos suspeitos de febre
amarela no estado de São Paulo. Destes , três pessoas morreram. Todas as
vítimas estiveram neste ano em Minas Gerais, estado que enfrenta um
surto da doença.
(Correção:
a Secretaria de Estado da Saúde havia informado inicialmente que
investiga 13 casos de febre amarela em São Paulo. A informação foi
corrigida às 15h16)
De acordo com a pasta, há três mortes confirmadas pela doença, sendo um
caso importado de Minas Gerais (com notificação em Santana do Parnaíba)
e dois contraídos no estado (autóctones), nos municípios de Batatais e Américo Brasiliense, no interior.
Casos de febre amarela em SP
- Investigados: 10
- Mortes investigadas: 3
- Mortes confirmadas: 3
Ainda de acordo com a pasta, no ano passado foram confirmados duas
mortes por febre amarela silvestre: uma em abril, no município de Bady
Bassit (sendo que o local provável de infecção é conhecido como “mata
dos macacos”, no município de São José do Rio Preto); e outra em
Ribeirão Preto, também em área próxima a mata.
A secretaria informa que não é preciso correr atrás da vacina se a
pessoa não for viajar para Minas Gerais ou para as áreas de risco no
Norte do Estado de São Paulo.
Vacina
A pasta ainda informa que, no último semestre de 2016, recebeu 1,7
milhão de doses da vacina do Ministério da Saúde e somente neste mês
foram enviadas mais 400 mil doses.
A vacina é contraindicada para crianças menores de 6 meses, idosos
acima dos 60, gestantes, mulheres que amamentam, crianças de até 6
meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas.
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que a vacina contra a febre
amarela seja tomada duas vezes.
Para crianças, uma dose aos 9 meses e
outra, aos 4 anos. Para adultos, o intervalo entre as duas doses deve
ser de 10 anos.
Quem for viajar para outro país, vale a regra da Organização Mundial da
Saúde, que mudou há pouco tempo e agora só exige uma única dose pela
vida toda.
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