terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Secretaria da Saúde confirma 3 mortes por febre amarela em SP

Outros três óbitos são investigados; pasta informa que não é preciso correr atrás da vacina se a pessoa não for viajar para Minas Gerais ou para as áreas de risco no Norte do estado. 

 
A Secretaria Estadual da Saúde investiga 10 casos suspeitos de febre amarela no estado de São Paulo. Destes , três pessoas morreram. Todas as vítimas estiveram neste ano em Minas Gerais, estado que enfrenta um surto da doença. 

(Correção: a Secretaria de Estado da Saúde havia informado inicialmente que investiga 13 casos de febre amarela em São Paulo. A informação foi corrigida às 15h16

De acordo com a pasta, há três mortes confirmadas pela doença, sendo um caso importado de Minas Gerais (com notificação em Santana do Parnaíba) e dois contraídos no estado (autóctones), nos municípios de Batatais e Américo Brasiliense, no interior. 

Casos de febre amarela em SP
  • Investigados: 10
  • Mortes investigadas: 3
  • Mortes confirmadas: 3
Ainda de acordo com a pasta, no ano passado foram confirmados duas mortes por febre amarela silvestre: uma em abril, no município de Bady Bassit (sendo que o local provável de infecção é conhecido como “mata dos macacos”, no município de São José do Rio Preto); e outra em Ribeirão Preto, também em área próxima a mata. 

A secretaria informa que não é preciso correr atrás da vacina se a pessoa não for viajar para Minas Gerais ou para as áreas de risco no Norte do Estado de São Paulo.

Vacina

A pasta ainda informa que, no último semestre de 2016, recebeu 1,7 milhão de doses da vacina do Ministério da Saúde e somente neste mês foram enviadas mais 400 mil doses. 

A vacina é contraindicada para crianças menores de 6 meses, idosos acima dos 60, gestantes, mulheres que amamentam, crianças de até 6 meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. 

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que a vacina contra a febre amarela seja tomada duas vezes.

Para crianças, uma dose aos 9 meses e outra, aos 4 anos. Para adultos, o intervalo entre as duas doses deve ser de 10 anos. 

Quem for viajar para outro país, vale a regra da Organização Mundial da Saúde, que mudou há pouco tempo e agora só exige uma única dose pela vida toda.  

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