Dengue, zika e chikungunya provocaram 794 mortes em 2016, segundo boletim
Número corresponde aos casos registrados até 24 de dezembro. No mesmo período de 2015, cerca de mil pessoas tinham morrido pelas três doenças no Brasil.
A soma de mortes por dengue, zika e chikungunya no Brasil em 2016, até o
dia 24 de dezembro, chegou a 794: 629 por dengue, 159 por chikungunya e
6 por zika. No mesmo período de 2015, as três doenças haviam provocado
1.001 mortes: 984 por dengue, 14 por chikungunya e 3 por zika.
Até 24 de dezembro de 2016, o Brasil registrou 1.976.029 casos prováveis das três doenças, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti:
1.496.282 de dengue, 265.554 de chikungunya e 214.193 de zika. Os dados
são do novo boletim epidemiológico publicado no site do Ministério da
Saúde.
Dengue
Mesmo antes da compilação dos casos da última semana do ano, o número
de casos de dengue registrado em 2016 já é o segundo mais alto desde
1990, quando os dados começaram a ser registrados no Brasil. E se
aproxima do ano recordista, que foi 2015, quando houve 1.649.008 casos.
A incidência em 2016 foi de 731,9 casos por 100 mil habitantes. A
região com a maior incidência foi o Centro-Oeste, com 1.313,8 casos por
100 mil, seguida do Sudeste, com 999,5 casos por 100 mil.
Chikungunya
Os 265.554 casos de chikungunya registrados em 2016 representam um
aumento de 589,7% em relação aos 38.499 casos registrados em 2015. O
vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2014. O número de
mortes pela doença aumentou em 1.035% de 2015 para 2016: de 14 para 159.
A incidência de chikungunya no país em 2016 foi de 129,9 casos por 100
mil habitantes. A região com maior incidência foi o Nordeste, com 407,7
casos por 100 mil habitantes.
Zika
A zika foi identificada no Brasil pela primeira vez em abril de 2015 e
os casos só passaram a ser notificados a partir do final do ano, por
isso não é possível comparar os dados de 2016 com os de anos anteriores.
Em 2016, os 214.193 casos registrados no país representaram uma
incidência de 104,8 casos por 100 mil habitantes. A região Centro-Oeste
teve a maior incidência do país?: 219,2 casos por 100 mil habitantes.
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