Mortes suspeitas por febre amarela sobem para 47 em Minas, diz governo
Casos suspeitos são 152, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (16). Cidades afetadas por doença são nos vales do Rio Doce e do Mucuri e uma na Zona da Mata.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, na tarde desta
segunda-feira (16), que as notificações de mortes de pessoas com
suspeita de febre amarela subiram para 47 em Minas Gerais. Em relação ao
último balanço, são mais nove mortes investigadas. O número de casos suspeitos chegou a 152.
Segundo a SES, das 47 mortes, 22 já são consideradas prováveis da
doença, porque os pacientes tiveram exame laboratorial preliminar
positivo. A confirmação ainda depende de mais investigação. Essas
ocorrências foram em seis municípios do Vale do Rio Doce – Piedade de
Caratinga (4), Ubaporanga (1), Ipanema (2), Imbé de Minas (1),
Itambacuri (1), São Sebastião do Maranhão (1) – e em quatro cidades do
Vale do Mucuri – Ladainha (8) e Malacacheta (2) Poté (1) e Setubinha
(1).
Já as notificações de casos suspeitos subiram, em relação ao último
balanço, de 133 para 152. Segundo a secretaria, 37 são casos prováveis –
35 homens, com média de idade de 42 anos; e 2 mulheres. Entre os
sintomas da febre amarela estão dores de cabeça e musculares, náuseas,
vômito, febre alta, calafrios e cansaço.
A cidade com maior número de notificações é Ladainha, onde 36 suspeitas
foram registradas. Na sequência, aparecem três cidades do Vale do Rio
Doce: Caratinga, com 23 registros, Imbé de Minas, com 13, e Piedade de
Caratinga, com 12.
Também há ocorrência de casos suspeitos em Água Boa (1), Alpercata (1),
Alvarenga (1), Entre Folhas (2), Inhapim (2), Ipanema (8), Ipatinga
(2), Itambacuri (8), Itanhomi (1), São Domingos das Dores (1), São Pedro
do Suaçuí (1), São Sebastião do Maranhão (8) e Ubaporanga (6), no Vale
do Rio Doce.
As cidades com casos suspeitos no Vale do Mucuri são Frei Gaspar (1),
Malacacheta (4), Novo Cruzeiro (4), Ouro Verde de Minas (1), Poté (8) e
Setubinha (1) e Teófilo Otoni (5). Tem ainda um caso suspeito em
Simonésia (1), que foi o primeiro em cidades da Zona da Mata, de acordo
com a SES.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um
vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada
rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida
por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do
vírus.
Em Minas, conforme a SES, 17 cidades tiveram registro de morte ou
aparecimento de primatas doentes. As cidades estão localizadas nos vales
do Rio Doce e Mucuri e na Zona da Mata.
Internações em Belo Horizonte
22 pacientes do interior do estado com sintomas de febre amarela foram
transferidos para tratamento no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo
Horizonte. O hospital da rede estadual de saúde fica na Região do
Barreiro e é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas.
Três pessoas já morreram no hospital com sintomas de febre amarela. A
Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) confirma as mortes, mas não
dá detalhes sobre a identificação.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um
vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada
rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida
por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do
vírus.
Em Minas, conforme a SES, 17 cidades tiveram registro de morte ou
aparecimento de primatas doentes. As cidades estão localizadas nos vales
do Rio Doce e Mucuri e na Zona da Mata.
Internações em Belo Horizonte
22 pacientes do interior do estado com sintomas de febre amarela foram
transferidos para tratamento no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo
Horizonte. O hospital da rede estadual de saúde fica na Região do
Barreiro e é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas.
Três pessoas já morreram no hospital com sintomas de febre amarela. A
Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) confirma as mortes, mas não
dá detalhes sobre a identificação.
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