Riscos não impedem jovens de fazer bronzeamento artificial nos EUA, diz estudo
Câmaras de bronzeamento artificial estão proibidas no Brasil. Nos EUA, muitos recorrem à prática.
Saber que a prática de bronzeamento artificial pode elevar o risco de
câncer de pele e envelhecimento precoce não impede jovens americanas de
adotar a prática. Esta é a conclusão de um estudo feito na Indiana
University–Purdue University Indianapolis e publicado este mês na
revista especializada "Journal of Dermatological Science".
Para o estudo, 629 jovens universitárias com idades de 18 a 30 anos
responderam a um questionário sobre hábitos de bronzeamento artificial e
sobre riscos relacionados à prática.
De acordo com o levantamento, 99,4% das jovens concordaram com a
afirmação de que o hábito de se bronzear pode provocar problemas na pele
como envelhecimento precoce e câncer de pele. Além disso, 78,7%
discordaram da afirmação de que o bronzeamento artificial é seguro ou
mais seguro do que o bronzeamento natural. Ainda assim, 69,1% disseram
que gostam da prática de bronzeamento mesmo sabendo que ela pode fazer
mal para a pele.
O bronzeamento artificial expõe os usuários à radiação ultravioleta,
fator de risco conhecido para o envelhecimento prematuro da pele e
também para câncer de pele. A análise conjunta de vários estudos sobre o
tema mostrou que pessoas que já se submeteram ao bronzeamento
artificial têm um risco 25% maior de desenvolverem melanoma.
Nos Estados Unidos, a prática é muito comum. Segundo os pesquisadores,
jovens que têm membros da família ou amigos que praticam o bronzeamento
artificial têm mais chance de aderir ao hábito. No Brasil, a Anvisa
proibiu o uso de câmaras de bronzeamento artificial em 2009.
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