sábado, 29 de julho de 2017

Como britânica que carrega bolsa pós-colostomia recuperou vida sexual e ajudou outras mulheres

Aos 20 anos, Jasmine Stacey teve intestino grosso retirado em cirurgia para salvar sua vida e se viu obrigada a portar bolsa para armazenar as fezes; aos poucos, foi lidando com realidade, até ter ideia de criar linha de lingerie especial.

Por BBC
 
Jasmine Stacey passou por cirurgia que a obrigou a carregar permanentemente uma bolsa com suas fezes  (Foto: Jasmine Stacey/BBC) 
Jasmine Stacey passou por cirurgia que a obrigou a carregar permanentemente uma bolsa com suas fezes (Foto: Jasmine Stacey/BBC) 
 
Há cinco anos, a jovem Jasmine Stacey, hoje com 25, passou por uma cirurgia que a obrigou a carregar consigo, permanentemente, uma bolsa com suas fezes. E, por isso, chegou a pensar que jamais teria uma relação sexual outra vez. 

Jasmine tinha 10 anos quando começou a sofrer da doença de Crohn, que lhe causava uma dor crônica e a levava ao banheiro em média 25 vezes por dia, além de ter constante diarreia com sangue e muco. Ela lembra que ir ao colégio ou à universidade era um pesadelo e que era internada em média quatro vezes por ano. 

Seus médicos lhe deram uma opção para salvar sua vida: passar por uma ileostomia, cirurgia que conecta o intestino delgado a uma pequena abertura no abdômen - um "ânus artificial" -, permitindo que as fezes caiam diretamente para uma pequena bolsa - procedimento parecido com a colostomia, quando a abertura é ligada ao intestino grosso. 

Em depoimento à BBC, Jasmine contou que, após 11 horas e meia na sala de operação, ficou com o que chamou de "bumbum de Barbie", ou seja, sem ânus. Seu intestino grosso e reto estavam tão debilitados que os médicos tiveram que removê-los totalmente. 
Aos 20 anos, Jasmine passou pela ileostomia   (Foto: Jasmine Stacey/BBC) 
Aos 20 anos, Jasmine passou pela ileostomia (Foto: Jasmine Stacey/BBC) 

Estigma

A cirurgia salvou sua vida, mas a deixou diante de uma nova realidade. Lidar com o estigma de levar consigo, permanentemente, uma bolsa com suas fezes, condição sobre a qual ninguém quer falar pelos vários pontos delicados em que toca.

"Como falar disso quando se trata de sexo? Qual é o momento certo para tratar do tema? Logo no primeiro encontro ou é melhor esperar que as luzes se apaguem? Vão achar isto repulsivo, já que eu mesma pensava assim? Fará barulho? A bolsa pode cair?", explica. 

Depois da operação, Jasmine passou um ano sem considerar a possibilidade de sair com um jovem outra vez. Ela se sentia solitária e sua autoestima foi ao chão. 

"Pensava: por que aconteceu comigo, que tenho apenas 20 anos? Pensei que nunca mais voltaria a ter relações sexuais. A ideia de me sentir sexy era quase tão difícil como ter que contar a alguém que levava uma bolsa de cocô presa a meu corpo." 
Lydia também passou pela cirurgia e foi modelo no ensaio fotográfico da linha de lingerie criada por Jasmine (Foto: Jasmine Stacey/BBC) 
Lydia também passou pela cirurgia e foi modelo no ensaio fotográfico da linha de lingerie criada por Jasmine (Foto: Jasmine Stacey/BBC)

O desafio de se aceitar

Mas chegou um momento em que ela se deu conta de algo: se o homem não quisesse sair com ela por conta da bolsa, então ela também preferia não sair com alguém como ele. 

Desde então, portanto, já se envolveu em casos de uma noite, romances curtos e até um relacionamento de dois anos. Mas também houve casos de homens que disseram não conseguir lidar com sua condição. 

Por conta de complicações da cirurgia, algumas posições sexuais são incômodas para Jasmine. Além disso, há alguns cuidados, como evitar que a bolsa caia, embora seja robusta, e ter que ignorar ruídos da bolsa durante o sexo. Mas, em geral, ela é fisicamente apta a ter relações sexuais. Sua principal barreira é a mental.
 
Jasmine foi aos poucos assumindo o controle da situação, e hoje ela adota algumas medidas para o momento da relação: troca a bolsa antes do contato com o parceiro, põe algumas gotas de perfume ou toma um comprimido para retardar a evacuação. 
Lingerie se adapta ao corpo da mulher com ileostomia ou colostomia  (Foto: Jasmine Stacey/BBC ) 
Lingerie se adapta ao corpo da mulher com ileostomia ou colostomia (Foto: Jasmine Stacey/BBC )

Ponto de virada

O ponto de virada em sua vida ocorreu quando teve a ideia de bolar uma linha de lingerie que se adaptasse melhor à sua condição. 

"Eu queria colocar algo feminino e sexy, que me devolvesse a confiança, mas não havia nada acessível para mulheres com uma bolsa como a minha", lembra-se. "Se terei ou não relações sexuais, quero me ver bonita. 

Faço os desenhos para empoderar as mulheres". 

Jasmine deu um grande passo em 2015, quando deixou seu emprego como enfermeira para abrir uma empresa de lingerie, à qual, hoje, se dedica integralmente. "Agora estou solteira, mas a lição mais importante que aprendi foi como me amar e me aceitar de novo, com ou sem esse problema", afirma. 

Ela também ajudou outras pessoas, como Lydia, uma jovem que passou pela mesma cirurgia, a lidar com a condição. Por conta do destino em comum, as duas se tornaram amigas e Lydia é modelo da linha de lingerie de Jasmine.
 
"[A cirurgia] foi meu último recurso, meu pior pesadelo, mas se quisesse salvar minha vida, precisaria passar por isto", contou Lydia durante um ensaio fotográfico. 
 
"Quando saí do hospital, precisava de algo que me fizesse sentir normal de novo. E isto é o que a roupa íntima criada pela Jasmine faz", afirma a jovem. "Todas as opções são médicas e não pessoais, então encontrar uma roupa íntima que me faz sentir como uma mulher de novo, teve um enorme impacto em mim". 

A impressionante foto que mostra o impacto do Tour de France nas pernas de um ciclista

Imagem postada por competidor polonês no Instagram após 16ª etapa da mais tradicional prova do esporte provoca debate sobre sacrifícios de atletas de alto nível.

Por BBC
 
Inchadas e com queimaduras de sol, as pernas de Poljanski não são uma propaganda saudável do ciclismo (Foto: Instagram/Pawel Poljanski) 
Inchadas e com queimaduras de sol, as pernas de Poljanski não são uma propaganda saudável do ciclismo (Foto: Instagram/Pawel Poljanski) 
 
Uma espiadela na foto acima faz questionar se fazer exercício é algo que realmente só faz bem. 

Mas é preciso dizer que as pernas do ciclista polonês Pawel Poljanski tinham pedalado 2.829 km em apenas 18 dias quando ele postou a foto delas no Instagram, pouco após completar a 16ª etapa do Tour de France, a mais tradicional prova do ciclismo, que ainda está em curso. 

"Depois de 16 etapas, minhas pernas estão cansadas", disse ele na postagem, em um comentário que beirou o sarcasmo. 

Seus seguidores, porém, estavam mais preocupados com sua saúde. 

"Por favor, vá ao médico", pediu um deles. 

Mas o que aconteceu com o polonês para que ele se parecesse, nas palavras de um seguidor, com uma "folha humana"? 
De férias, as pernas de Poljanski pareciam menos assustadoras (Foto: Instagram/Pawel Poljanski)
De férias, as pernas de Poljanski pareciam menos assustadoras (Foto: Instagram/Pawel Poljanski)

'Normal'

O ex-ciclista britânico Rob Hayles, ex-campeão mundial, conta que o aspecto das pernas do polonês não é tão anormal assim. 

"Já vi ciclistas parecendo daquele jeito até no inverno, mesmo sem treinar." 

Hayles explica que, para esses atletas, a relação entre força e peso é crucial em uma competição marcada por provas de velocidade e resistência, com grandes aclives. 

"Um ciclista de velocidade tem mais força, mas geralmente seu peso é maior, e por isso ele não acompanha o ritmo na subida. Daí, você precisa de equilíbrio entre força e peso", diz. 

"A foto (de Poljanski) mostra que menor gordura corporal dá a um ciclista melhores chances de desempenho - apesar de não ser saudável." 

O mais chocante é ver uma foto do estado normal as pernas do polonês, tirada durante as férias, há alguns meses. Praticamente não havia veias à mostra ou queimaduras de sol. 

7 mitos e verdades sobre as alergias a alimentos

Alergia é frescura? É possível deixar de ser alérgico? Entenda o que é verdadeiro e o que é falso sobre condição que afeta 8% das crianças e 5% dos adultos no Brasil.

Por BBC
 
160 tipos de alimentos podem causar problemas, mas 90% das reações são causadas por gurpos pequenos deles (Foto: BBC) 
160 tipos de alimentos podem causar problemas, mas 90% das reações são causadas por grupos pequenos deles (Foto: BBC) 
 
É verdade que algum dia eu vou deixar de ser alérgico? Esse é um dos vários mitos que circulam sobre a alergia a alimentos. 

Embora 160 tipos diferentes de alimentos possam provocar o problema, 90% das reações são causadas por um grupo pequeno deles: leite, ovos, peixe, crustáceos, amendoim, soja, trigo e frutos secos.
No Brasil, problema atinge cerca de 8% das crianças e 5% dos adultos (Foto: BBC) 
No Brasil, problema atinge cerca de 8% das crianças e 5% dos adultos (Foto: BBC) 
 
Segundo a Organização Mundial de Alergias, entre 220 e 520 milhões de pessoas no mundo são alérgicas a alguma comida. 

No Brasil, o problema atinge cerca de 8% das crianças e 5% dos adultos, de acordo com a Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia). 

Confira, no vídeo, alguns mitos e verdade sobre o problema. 
Número de alérgicos no mundo fica entre 220 e 520 milhões de pessoas (Foto: BBC) 
Número de alérgicos no mundo fica entre 220 e 520 milhões de pessoas (Foto: BBC)  

Fala sobre 'fingir que trabalham' não era para todos os médicos, diz ministro

Ricardo Barros disse para profissionais não se sentirem ofendidos. Na semana passada, ele afirmou que o governo iria parar de fingir que paga, e os médicos 'vão parar de fingir que trabalham'.

Por Alessandra Modzeleski, G1, Brasília
 

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse em discurso nesta quinta-feira (20) que a fala dele na semana passada, quando afirmou que médicos do SUS fingem que trabalham, não era dirigida a todos os profissionais da área. Barros pediu para que os médicos não se sintam ofendidos e afirmou que já esclareceu para a categoria o teor da fala. 

"Tivemos nos conselhos regionais e esclarecemos a nossa fala, tirada de contexto. Nós estávamos falando que pagávamos pouco e eles também não cumpriam a carga horária. O salário não era adequado. A todos os médicos do Brasil, não se sintam ofendidos, porque não foram a eles dirigidas as nossas palavras", disse Barros. 

“Minha fala foi generalizada. Me referi exclusivamente a esses profissionais da atenção básica que não cumprem o horário”, explicou. 

Na semana passada, também em evento no Palácio do Planalto, o ministro defendia um aumento nos salários do SUS para estimular profissionais a trabalhar na saúde pública quando disse: "Vamos parar de fingir que pagamos médicos e os médicos vão parar de fingir que trabalham”. 

Nesta quinta, ao se justificar, Barros disse ainda que ninguém mais que ele dialoga tanto com os médicos e nenhum outro ministro ouve tanto os pleitos da categoria. 

"Sabemos que vamos avançar com a cooperação de todos. Ninguém mais do que eu faz tanto diálogo com a categoria médica. Nenhum outro ministro é tão sensível à categoria como eu. Faço questão de dialogar, para aprender quais são os problemas", afirmou.

Verba para a saúde bucal

Barros participou, ao lado do presidente Michel Temer, de um anúncio de R$ 344,3 milhões em programas para a área de saúde bucal do SUS. 

Uma das destinações do dinheiro vai ser o custeio de 2.229 equipes de Saúde Bucal e credenciamento de 34 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs). Também serão compradas 10 mil cadeiras para consultórios odontológicos. 

De sedentarismo a ensino médio incompleto: nove fatores sociais que aumentam risco de demência, segundo estudo

Pesquisa britânica diz que um em cada três casos de demência poderiam ser evitados se as pessoas cuidassem da saúde do cérebro.

Por BBC
 

Um em cada três casos de demência poderia ser evitado se mais pessoas cuidassem da saúde do cérebro ao longo da vida, segundo um estudo internacional publicado no periódico científico "Lancet". 

A pesquisa, apresentada na Conferência da Associação Internacional de Alzheimer, que termina nesta quarta em Londres, lista nove importantes fatores de risco para a condição, incluindo perda de audição, isolamento social, fumo e sedentarismo. 

Estima-se que 47 milhões de pessoas sofram da doença no mundo; a expectativa é de que os casos cheguem a 131 milhões em 2050. 

"Embora a demência seja diagnosticada mais tarde na vida, as mudanças no cérebro geralmente começam a se desenvolver anos antes", disse o autor principal do estudo, Gill Livingston, da University College London. 

"Agir agora irá melhorar bastante a vida de pessoas com demência e de seus familiares e, ao se fazer isso, irá transformar o futuro da sociedade", acrescentou. 

O estudo, que combina o trabalho de 24 especialistas internacionais, diz que o estilo de vida tem um papel importante sobre o risco de demência. 

O quanto certos fatores contribuem para o risco de demência, segundo a Comissão do Lancet em prevenção, intervenção e cuidados de demência:
•perda de audição na meia-idade - 9%
•não conclusão do ensino médio - 8%
•fumo - 5%
•depressão - 4%
•sedentarismo - 3%
•isolamento social - 2%
•pressão alta - 2%
•obesidade - 1%
•diabetes tipo 2 - 1% 

Esses são entendidos como fatores de risco evitáveis e representam 35% do total. Os outros 65% dos riscos de demência vem de fatores que não podem ser controlados pelo indivíduo. 

O estudo examina os benefícios de se construir uma "reserva cognitiva", ou seja, fortalecer a rede neural no cérebro para que ela continue a funcionar bem na terceira idade. 

O aprendizado contínuo, por exemplo, estimula o desenvolvimento dessas redes, e é por isso que especialistas identificaram a desistência de completar o ensino médio como um dos maiores fatores de risco.

Outro fator de risco é a perda de audição na meia idade. Os pesquisadores dizem que isto impede indivíduos de fazer parte de um ambiente cognitivamente rico, levando ao isolamento social e à depressão. 

Uma das principais mensagens do documento é que o que faz bem para o coração também faz para o cérebro. Não fumar, fazer exercício, manter o peso saudável, cuidar da pressão arterial e do diabetes podem reduzir o risco de demência da mesma forma como reduz o de doenças cardiovasculares e câncer. 

Os pesquisadores não tinham dados suficientes para incluir fatores de alimentação ou consumo de álcool nos cálculos, mas eles acreditam que ambos também sejam importantes. 

"Embora não seja inevitável, a demência pode se tornar a principal causa de morte do século 21. 

Precisamos estar conscientes dos riscos e começar a fazer mudanças positivas no estilo de vida", comentou Doug Brown, diretor de pesquisa na Sociedade de Alzheimer.

OMS alerta para alta nos casos de resistência do vírus HIV

Relatório chama a atenção para as mutações do vírus. De acordo com médico especialista, tomar os remédios de forma errada é a maneira mais comum de criar uma versão resistente às drogas. 

Por Carolina Dantas, G1
 
Célula infectada por partículas do vírus HIV, anexas à superfície  (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID)) 
Célula infectada por partículas do vírus HIV, anexas à superfície (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID))
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para uma tendência crescente de resistência do vírus HIV às drogas disponíveis. O órgão divulgou nesta quinta-feira (20) um novo relatório com base em estudos. O texto destaca que em seis dos 11 países pesquisados na África, Ásia e América Latina mais de 10% das pessoas que começaram o tratamento antirretroviral tinham uma cepa do vírus resistente a medicamentos do mercado -- veja quais são os países no gráfico abaixo. 

O Brasil está na lista dos países com registro de resistência do vírus em novos pacientes, mas com índice menor que 10% -- por enquanto, foram reportados 1.391 casos. A organização diz que o crescimento dessas taxas, mesmo que ainda lento, poderia minar o progresso internacional no tratamento e prevenção da doença.
 (Foto: Arte/G1) 
(Foto: Arte/G1)  

A resistência do HIV é causada por uma mutação em sua estrutura genética, o que impede o bloqueio da replicação do vírus pelo remédio e o tratamento se torna ineficaz. Todos os medicamentos existentes contra vírus hoje correm o risco de se tornar parcialmente ou totalmente insuficientes contra a doença. 

O médico especialista e pesquisador da Faculdade de Medicina da USP, Esper Kallas, diz que ter uma versão resistente do vírus é um alerta, mas não é motivo para pânico: o HIV pode se tornar resistente a um tipo de remédio, mas resta uma cartela grande disponível. Segundo ele, são mais de 20 tipos de pílulas contra a doença. 

A Organização Mundial da Saúde classificou os tipos de resistência:
  • Resistência adquirida quando mutações ocorrem em indivíduos que já recebem as drogas;
  • Em pessoas que não tem histórico de ingestão de medicamentos do HIV e são infectadas por versões mais resistentes;
  • Em pacientes com exposição prévia aos remédios, iniciando ou reiniciando o tratamento: mulheres expostas aos medicamentos para prevenção da transmissão do HIV de mãe para filho; pessoas que receberam Profilaxia Pré-Exposição, ou pessoas que reiniciaram o tratamento após interrupção.
Mas o que torna um tratamento ineficaz ou faz um vírus criar uma mutação contra alguns remédios? De acordo com a OMS e com Kallas, a resistência ao HIV se desenvolve quando as pessoas não seguem o tratamento prescrito – esquecem de tomar no dia e horário certo e/ou pulam etapas, como também acontece com o combate às bactérias. A organização diz que esses pacientes podem transmitir os vírus resistentes para outras pessoas. 
 
“Quem é que passa um vírus resistente para outra pessoa? É uma pessoa que não está se tratando direito”, diz Kallas.
Das 36,7 milhões de pessoas que convivem com o HIV em todo o mundo, 19,5 milhões têm acesso a algum tipo de terapia antirretroviral. Uma tendência crescente de resistência às drogas da doença pode levar a mais infecções e mortes. Um modelo matemático da OMS prevê um adicional de 135 mil óbitos e 105 mil novas infecções nos próximos cinco anos, caso novas medidas não sejam tomadas. O custo adicional pode chegar a US$ 650 milhões.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/oms-alerta-para-alta-nos-casos-de-resistencia-do-hiv.ghtml

Casos de infecção por HIV crescem 3% no Brasil desde 2010, diz Unaids

Relatório foi divulgado nesta quinta-feira e traz novos dados da doença.

Por G1
Os casos de infecção por HIV cresceram 3% no Brasil desde 2010 até o ano passado, de acordo com novo relatório da Unaids, programa das Nações Unidas sobre a Aids, publicado nesta quinta-feira (20). 

Em média, o número anual de novas infecções na América Latina se manteve estável -- em 2010, foram 96 mil novos registros; em, 2016, 94 mil. A maioria dos casos na Venezuela, no Brasil e na Guatemala. 

As tendências variam entre os países do continente. Na Colômbia, El Salvador, Uruguai há uma queda de mais de 20%, enquanto no Brasil e na Argentina ocorreu uma crescimento de cerca de 3%. O relatório apresentou grandes altas: no Chile, de 34%, na Guatemala, de 23%, na Costa Rica, de 16%, em Honduras, de 11%, e no Panamá, de 9%. Cerca de 90% das novas infecções ocorreram nesses sete países com alta, sendo que 49% deles ocorreram no Brasil.  

Dicas para escolher o travesseiro ideal

Um travesseiro ruim pode ser responsável por dores de cabeça, dores na coluna cervical, adormecimento dos braços e mãos e também pela insônia.

Dicas para escolher o travesseiro ideal 

Por G1, São Paulo

Por que é tão difícil encontrar o travesseiro certo? O ortopedista especialista em coluna Luciano Miller Rodrigues e a fisioterapeuta Laura Proença falaram sobre o assunto no Bem Estar desta quinta-feira (20). 

Um travesseiro ruim pode ser responsável por dores de cabeça, dores na coluna cervical, adormecimento dos braços e mãos e também pela insônia. O bom travesseiro deve se encaixar direito entre o pescoço, na distância do ombro à cabeça. 

Segundo os especialistas, o travesseiro precisa contornar a forma exata da pessoa, distribuindo o peso uniformemente na coluna vertebral e no pescoço. A cabeça de um adulto pesa em média de cinco a sete quilos e o travesseiro carrega essa carga diariamente. Por isso, deve dar apoio aos lugares certos. 

A melhor posição para dormir é de lado. O travesseiro deve apoiar a curva lateral do pescoço enquanto sustenta a cabeça, pescoço e coluna, que deve ficar alinhada. Para quem dorme de costas, o travesseiro deve apoiar a curva lateral do pescoço, preservando-o durante a noite enquanto sustenta cabeça, pescoço e ombros. Dormir de bruços não é recomendado, porque pode gerar uma contratura muscular e perda da curva da cervical. 

E quando é a hora de trocar? A duração de um travesseiro gira em torno de dois a quatro anos. Esse período depende do tipo de travesseiro. Os de poliéster duram um pouco menos enquanto os de látex têm maior duração. 

63% da população mundial têm acesso a propagandas e ações contra o cigarro, diz OMS

Políticas recomendadas pela OMS aos países foram estabelecidas em 2008.

Por G1
 
Países mobilizados contra a causa estão aumentando, diz OMS (Foto: Roberto Fernandes/Freeimages) 
Países mobilizados contra a causa estão aumentando, diz OMS (Foto: Roberto Fernandes/Freeimages) 
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta quarta-feira (19) um novo relatório sobre o tabagismo. De acordo com o texto, há um aumento no número de países que estão mobilizados em campanhas políticas para o controle do cigarro, com advertências gráficas nos produtos e proibições de publicidade. A OMS informou que aproximadamente 4,7 bilhões de pessoas -- 63% da população mundial -- estão protegidas por pelo menos uma medida pública contra o tabagismo. 

A cifra, de acordo com a organização, quadruplicou desde 2007, quando apenas 1 bilhão de pessoas eram acessadas por projetos contra o cigarro. No entanto, a indústria segue dificultando os esforços dos governos para aplicar as intervenções, segundo o informe publicado. 

"Os governos de todo o mundo não devem perder tempo em não incorporar todas as disposições do Convênio Marco para o Controle do Tabaco em seus programas e suas políticas nacionais", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. 

As estratégias de apoio às medidas de redução foram estabelecidas em 2008. São elas:
  • Vigiar o consumo de tabaco e as políticas de prevenção
  • Proteger a população da fumaça do cigarro
  • Oferecer ajuda para o abandono do tabagismo
  • Advertir os perigos do cigarro
  • Fazer cumprir as proibições sobre publicidade, promoção e patrocínio do tabaco
  • Aumentar os impostos sobre o tabaco
No Brasil, o cigarro é o quarto produto mais tributado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). A Lei Antifumo, que proíbe o consumo do produto em locais fechados, entrou em vigor em dezembro de 2014. A medida mais recente anunciada pela Anvisa, em maio deste ano, pretende deixar ainda mais fortes e claros os avisos nos maços, com frases como “Você brocha” e “Você morre”. 
Propostas preliminares e imagens que poderiam ser usadas nas advertências dos maços de cigarro (Foto: Divulgação/Anvisa) 
Propostas preliminares e imagens que poderiam ser usadas nas advertências dos maços de cigarro (Foto: Divulgação/Anvisa)  

Imagens em 3D mostram com alta precisão como o câncer avança no corpo de um camundongo

Nova técnica desenvolvida por cientistas no Japão poderia ajudar a explicar o processo de metástase do câncer.

Por BBC
 
Parte em verde é o tecido saudável do camundongo; em rosa, as células cancerígenas (Foto: Cortesia de Hiroki R. Ueda (UTokio)/Kohei Miyazono (UTokio)) 
Parte em verde é o tecido saudável do camundongo; em rosa, as células cancerígenas (Foto: Cortesia de Hiroki R. Ueda (UTokio)/Kohei Miyazono (UTokio)) 
 
A forma como cada célula cancerígena se espalha pelo corpo agora pode ser acompanhada graças a uma técnica desenvolvida por pesquisadores no Japão.

Cientistas da Universidade de Tóquio e do Centro de Biologia Quantitativa Riken injetaram em um camundongo um tecido cancerígeno, modificado para ter uma aparência fluorescente. 

Em seguida, eles deixaram a doença avançar até usar substâncias químicas que fizeram o corpo e os órgãos internos do rato parecerem transparentes.
 
Assim, conseguiram acompanhar, escanear e detectar com clareza a localização do tecido canceroso, como mostra o vídeo acima. 
Pesquisadores injetaram tecido cancerígeno modificado para ter uma aparência fluorescente (Foto: Cortesia de Hiroki R. Ueda (UTokio)/Kohei Miyazono (UTokio)) 
Pesquisadores injetaram tecido cancerígeno modificado para ter uma aparência fluorescente (Foto: Cortesia de Hiroki R. Ueda (UTokio)/Kohei Miyazono (UTokio)) 
 
Os tecidos normais aparecem em verde, enquanto o câncer aparece em pontos cor-de-rosa. 
 
Os cientistas dizem que essa tecnologia pode ajudar a explicar como a doença se espalha. 

A propagação do câncer no corpo é um processo crítico chamado de metástase. O tumor evolui e partes dele se separam, viajam pela corrente sanguínea e invadem novos tecidos. 

É mais fácil conter e curar o câncer antes desse processo. 

Até agora, a pesquisa foi feita com camundongos, mas mostras de tecido humano já começaram a ser utilizadas. 

Os especialistas esperam que um conhecimento mais aprofundado sobre como a metástase acontece possa abrir portas para novos tratamentos.

Tecnologia 3D contra o câncer

O estudo, publicado na revista científica "Cell Reports", descreve como o câncer cresce nos pulmões, intestinos e fígado do camundongo antes de se espalhar pelo corpo inteiro. 

“As imagens revelam colônias cancerosas com detalhe suficiente para calcular seus formatos, volumes e distribuições -- características cruciais para diferenciar os padrões de metástase”, explica Hiroki Ueda, um dos pesquisadores. 

“Agora estamos aplicando essa tecnologia a amostras clínicas humanas”, disse à BBC. “Espero que essas imagens em 3D de amostras humanas facilitem o diagnóstico e o tornem mais preciso no futuro próximo.” 

Além disso, acredita-se que a técnica poderia ser aplicada a outras áreas de estudo, como por exemplo o padrão de comportamento das células de pacientes com doenças autoimunes. 

Conjuntivite mal tratada pode levar à perda da visão

São três tipos de conjuntivite: viral, bacteriana ou alérgica. Veja as dicas dos oftalmologistas.

Conjuntivite mal tratada pode levar à perda da visão  

Por G1, São Paulo

O Bem Estar desta quarta-feira (19) falou sobre conjuntivite. Dois oftalmologistas, Pedro Carricondo e Miguel Padilha, fizeram um alerta importante: a conjuntivite pode levar até à perda da visão. A conjuntivite é a inflamação da mucosa que reveste o globo ocular. 

São três tipos de conjuntivite: viral, bacteriana ou alérgica. A alérgica pode ser associada a rinite, comum em crianças, não é contagiosa, mas coça muito. A bacteriana pode ter uma duração mais curta se tratada corretamente. Os olhos ficam bem vermelhos e a transmissão se dá pelo contato manual e contaminação de objetos. Se não tratada corretamente, com uso de colírios antibióticos específicos, a conjuntivite bacteriana pode evoluir para uma úlcera de córnea e até para a perda da visão. 

Já a conjuntivite viral pode demorar para ser curada. Se não tratada, pode evoluir para uma complicação mais séria. Esse tipo é altamente contagioso, causa fotofobia e sensação intensa de corpo estranha. 

Geralmente, o tratamento é feito com uso de corticoides, mas é possível optar por colírios associados com antibióticos, dependendo do risco de uma infecção secundária. 

Segundo os médicos, apesar de difícil, a pessoa com conjuntivite não pode coçar o olho! O ato de coçar pode machucar os olhos e arranhar a córnea, deixando os olhos sensíveis e abrindo uma porta para a entrada de contaminações. O colírio lubrificante pode ajudar. 

Cuidados no frioOs olhos exigem cuidados no inverno. O tempo seco e o aumento do contato com ácaros encontrados nas roupas de frio guardadas favorecem o aparecimento da conjuntivite, que também pode ser causada pela poluição. Manter os ambientes arejados e limpos, lavar as mãos antes de coloca-las em contato com os olhos, não compartilhar toalhas, lenços e maquiagem, trocar as fronhas dos travesseiros e aumentar o consumo de líquidos ajudam a evitar a conjuntivite.  

terça-feira, 25 de julho de 2017

Pizza cremosa de queijo - Mulheres (18/07/17) 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=uWJPG4GuVII

Queridos leitores, vocês podem fazer as substituições de massa e recheio, tornando-a mais saudável.  

Bolinho de cachorro quente - Mulheres (19/07/17) 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UgiQpbrcqFU

Queridos leitores, vocês podem fazer as substituições de recheio, de massa, tornando-o mais saudável.  

Torta quente de maçã - Mulheres (19/07/17) 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=TV8t1U14LXo

Linguagem Corporal e Emoções - Revista da Cidade (19/07/2017) 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ebdgIu4eVzA

Receita de Requeijão com Milho Verde - Revista da Cidade (19/07/2017) 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=SpFAkJaMVmw