63% da população mundial têm acesso a propagandas e ações contra o cigarro, diz OMS
Políticas recomendadas pela OMS aos países foram estabelecidas em 2008.
Por G1
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Países mobilizados contra a causa estão aumentando, diz OMS (Foto: Roberto Fernandes/Freeimages)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta quarta-feira (19)
um novo relatório sobre o tabagismo. De acordo com o texto, há um
aumento no número de países que estão mobilizados em campanhas políticas
para o controle do cigarro, com advertências gráficas nos produtos e
proibições de publicidade. A OMS informou que aproximadamente 4,7
bilhões de pessoas -- 63% da população mundial -- estão protegidas por
pelo menos uma medida pública contra o tabagismo.
A cifra, de acordo com a organização, quadruplicou desde 2007, quando
apenas 1 bilhão de pessoas eram acessadas por projetos contra o cigarro.
No entanto, a indústria segue dificultando os esforços dos governos
para aplicar as intervenções, segundo o informe publicado.
"Os governos de todo o mundo não devem perder tempo em não incorporar
todas as disposições do Convênio Marco para o Controle do Tabaco em seus
programas e suas políticas nacionais", disse Tedros Adhanom
Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
As estratégias de apoio às medidas de redução foram estabelecidas em 2008. São elas:
- Vigiar o consumo de tabaco e as políticas de prevenção
- Proteger a população da fumaça do cigarro
- Oferecer ajuda para o abandono do tabagismo
- Advertir os perigos do cigarro
- Fazer cumprir as proibições sobre publicidade, promoção e patrocínio do tabaco
- Aumentar os impostos sobre o tabaco
No Brasil, o cigarro é o quarto produto mais tributado, de acordo com o
Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). A Lei
Antifumo, que proíbe o consumo do produto em locais fechados, entrou em
vigor em dezembro de 2014. A medida mais recente anunciada pela Anvisa,
em maio deste ano, pretende deixar ainda mais fortes e claros os avisos nos maços, com frases como “Você brocha” e “Você morre”.
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Propostas preliminares e imagens que poderiam ser usadas nas advertências dos maços de cigarro (Foto: Divulgação/Anvisa)
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