Polícia investiga se corpos encontrados na Baixada são de catarinenses desaparecidos
Três homens teriam vindo ao Rio para jogo de futebol e não voltaram a Itajaí. Os cadáveres, que estavam carbonizados, foram encontrados em Duque de Caxias, no último domingo.
Por Alessandro Ferreira, G1 Rio
A Polícia Civil do Rio investiga se os corpos encontrados no último
domingo (9), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, são de três
catarinenses que estão desaparecidos há uma semana, após uma viagem ao
Rio.
Parentes dos desaparecidos - Felipe Stadnick, Fabrício dos Santos,
conhecido como Da Vala, e um terceiro homem, não identificado -
afirmaram à polícia que os três vieram de Itajaí, no litoral norte de
Santa Catarina, para assistir ao clássico entre Vasco e Flamengo,
disputado no sábado (8), mas não voltaram. Os parentes procuraram a
polícia do Rio e registraram o desaparecimento do trio.
Segundo o delegado Giniton Lages, titular da Divisão de Homicídios da
Baixada Fluminense (DHBF), os cadáveres foram encontrados dentro de um
carro incendiado e estavam totalmente carbonizados, impossibilitando a
identificação visual das vítimas.
"Não dá nem para afirmar de que sexo eram essas pessoas. Somente o
exame de confronto genético com prováveis familiares das vítimas poderá
confirmar a identificação delas. O material já foi colhido e estamos
aguardando a conclusão dos exames, que leva no mínimo 30 dias", explicou
Lages.
Felipe Stadnick é advogado em Itajaí e já foi preso no Rio, em setembro de 2015, suspeito de ser traficante de drogas.
Ele seria o substituto de um traficante conhecido apenas como Paulista,
que era responsável por abastecer várias comunidades do RJ com cerca de
400 quilos de cocaína por mês.
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