Como agem os remédios para emagrecer?
O Bem Estar desta sexta-feira (14) convidou dois endocrinologistas para falar sobre o assunto. Qual o princípio ativo? Por que eles foram proibidos em outros países?
Por G1, São Paulo
O Governo liberou em junho a comercialização de medicamentos para
emagrecer que já tinham sido proibidos pela Anvisa. Alguns médicos são
contra, mas outros defendem o uso desses remédios em situações
específicas.
O Bem Estar desta sexta-feira (14) convidou dois endocrinologistas para
falar sobre o assunto. Qual o princípio ativo? Por que eles foram
proibidos em outros países? Os médicos Simão Bastos Neto e Fábio
Trujilho também falaram sobre outras técnicas para emagrecer, como o
balão gástrico.
O projeto de lei autoriza a produção, venda e consumo, sob prescrição
médica, de remédios que tenham em sua composição as substâncias
anfepramona, femproporex e mazindol, utilizadas para emagrecimento.
Segundo os especialistas, o importante é a classe médica estar orientada
sobre a indicação correta dos medicamentos.
Esses três medicamentos são anorexígenos, ou seja, agem inibindo a
fome. Entre os efeitos colaterais estão: agitação, depressão,
taquicardia, irritabilidade, dor de cabeça, aumento da pressão e
insônia. Mas esses efeitos não ocorrem em todos os pacientes. "A
medicação deve ser prescrita pelo profissional adequado, para um momento
adequado. O paciente deve ser monitorado para detectar esses efeitos
colaterais", alerta o endocrinologista Simão Bastos.
Os três inibidores não são indicados para quem quer perder pouco peso,
menores de idade, idosos, quem tem problemas psiquiátricos, cardíacos,
hipertensos que não controlam a doença, asmáticos, obesos e pessoas com
sobrepeso que são beliscadores.
Já a sibutramina é um sacietógeno, ou seja, age na saciedade. Esses
remédios estimulam substâncias no cérebro, entre elas a serotonina, que
agem no centro da come, dando saciedade. Os efeitos colaterais são:
irritabilidade, insônia, hipertensão e taquicardia.
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