Trânsito mata mais que Aids, gripe e dengue juntas
Alguns fatores contribuem para evitar as mortes no trânsito. Respeitar a velocidade e não beber ao dirigir são os mais importantes.
O trânsito mata mais que doenças como Aids, gripe e dengue juntas. São
120 brasileiros por dia. O Bem Estar desta quarta-feira (14) convidou o
diretor de tecnologia da Associação de Medicina de Tráfego e médico
intensivisita Aly Yassine para mostrar que muitas das mortes poderiam
ser evitadas. A consultora e pediatra Ana Escobar falou sobre os
cuidados com as crianças no carro.
A OMS considera que não se deve mais chamar de acidente as ocorrências
de trânsito para destacar que não são fatos aleatórios, impossíveis de
evitar. Na verdade, a maioria dos casos é evitável.
Alguns fatores contribuem para evitar as mortes no trânsito. Respeitar a
velocidade e não beber ao dirigir são os mais importantes. Uso de
dispositivos de segurança (capacete, cadeirinhas, cinto de segurança)
diminuem a gravidade das ocorrências, mas não impedem a colisão ou
atropelamento. O mais importante é mudar os hábitos. Grande parte das
mortes são causadas por falha humana.
Outra medida importante e, por vezes, polêmica, é a redução de
velocidade em grandes vias. A velocidade excessiva é responsável por um a
cada três colisões. Reduzir o ritmo é uma questão central para se
evitar lesões e mortes no trânsito. Quanto maior a velocidade do
veículo, maior o risco de lesões mais graves e de mortes.
Estudos comprovam que, ao ser atropelado, o risco de morte de um
pedestre é de 20% quando o veículo está transitando a 50 km/h e de 60%
quando a 80 km/h. Uma pequena redução, de 5% da velocidade, diminui em
30% as mortes.
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