domingo, 20 de março de 2016

Reuters
20/03/2016 09h09 - Atualizado em 20/03/2016 09h10

Casos de síndromes neurológicas ligadas à zika aumentam na Colômbia

Foram notificados 352 casos desde 15 de dezembro de 2015.
Número total de infectados subiu 8,25%, chegando a 55.724.

Xiojanni Badillo abraça sua tia Daysi Mendoza, que se recupera da síndrome de Gullain Barré, provocada pelo vírus da zika, em um hospital em Cúcuta, na Colômbia (Foto: Ricardo Mazalán/AP)
Xiojanni Badillo abraça sua tia Daysi Mendoza, que se recupera da síndrome de Gullain Barré, provocada pelo vírus da zika, em um hospital em Cúcuta, na Colômbia (Foto: Ricardo Mazalán/AP)
Os casos de síndromes neurológicas associadas ao vírus da zika aumentaram na Colômbia e o número total de infectados subiu 8,25%, chegando a 55.724, informou no sábado (19) o Instituto Nacional de Saúde da nação. Há 10.319 mulheres grávidas entre os infectados.
O boletim epidemiológico semanal revelou que, desde 15 de dezembro de 2015, foram notificados 352 casos de síndromes neurológicas (Guillain-Barré, polineupatia ascendente e outras doenças similares) com antecedente de sintomas compatíveis às do vírus Zika.
A Colômbia é o segundo país com mais casos de Zika na América Latina e no Caribe, atrás apenas do Brasil. Naquele país, a epidemia começou em outubro do ano passado.
Um médico diagnosticou há duas semanas o primeiro caso de microcefalia relacionado ao vírus na Colômbia, em um bebê que nasceu no norte do país, mas o Instituto Nacional de Saúde somente reconheceu um caso, e ainda como "provável", em um feto que foi abortado nos sexto mês de gestação.
Ainda pouco se sabe sobre o vírus, inclusive a sua real relação com a microcefalia, um defeito congênito que impede o crescimento da cabeça e o completo desenvolvimento do cérebro do feto.

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