27/03/2016 10h05
- Atualizado em
27/03/2016 10h51
Além da teoria: alunos saem às ruas como 'agentes' de combate ao Aedes
Adolescentes de escola pública em Itapetininga (SP) realizaram projeto.
'A lição de casa tem que ser feita pela comunidade', diz coordenador.
Alunos da Escola Estadual Ernesta Rabelo Orsi, no Jardim Itália em Itapetininga (SP), foram além da teoria nas aulas sobre o Aedes aegypti e agora saem às ruas junto com agentes da Vigilância Epidemiológica. O objetivo é conscientizar a população e combater o mosquito que transmite a dengue, o vírus da zika e o chikungunya.
Alunos também tiveram aulas sobre como
abordar moradores (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Participam do projeto 23 alunos do 8º ao 9º ano do ensino fundamental.
Eles tiveram a autorização dos pais para percorreram ao lado de
profissionais casas da vizinhança. Antes de participarem na prática,
claro, tiveram aula teórica para saber os sintomas, como abordar os
moradores, entre outras orientações. “Foi muito legal, pela primeira vez
visitei as casas, falei da importância do risco da dengue”, conta a
aluna Bruna Rodrigues.A ação, uma parceria entre a direção da escola e a vigilância, terá duração de seis meses, conta a professora Edna Roseli Frigo. “Firmamos a parceira que será desenvolvida nesta disciplina nova de seis meses, onde tentaremos conscientizar a população através dos alunos”, conta.
Por enquanto apenas a escola Ernesta Orsi realiza o projeto, mas segundo o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Fabrício Protásio, outras unidades querem fechar a mesma parceria. “É bacana porque a lição de casa tem que ser feita pela comunidade, então nada mais lógico que os professores se organizarem para toda comunidade estar debatendo o tema. Nosso trabalho com em parceria com a escola visa isso, não ficar somente no ambiente escolar, mas desenvolver isso à comunidade”, ressalta.
Escola e vigilância mostram satisfação com a parceira, e logo os moradores também devem mostrar. Isso porque, mesmo quando parece estar tudo bem em casa há chances de ter criadouro, alerta a decoradora Edimara Maricato. “Há uns oito anos fui fazer um curso sobre remanejamento de vasos. E quando levantei um dos vasos vi um criadouro de larvas de mosquito dentro de casa, porque a gente falha achando que está protegido, que está fazendo as coisas certas. Então nesse dia joguei no lixo todos os pratinhos”, lembra.
Nas residência, alunos aprendem a onde procurar por possíveis criadouros (Foto: Reprodução/ TV TEM)
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