28/03/2016 18h17
- Atualizado em
28/03/2016 18h59
Bauru confirma primeiro caso de leishmaniose em 2016
Paciente é um homem de 54 anos, morador do Parque Santa Edwiges.
Município registrou 16 casos no ano passado, sem mortes.
G1
Paciente é um homem de 54 anos, morador do Parque Santa Edwiges.
28/03/2016 18h17
- Atualizado em
28/03/2016 18h59
Bauru confirma primeiro caso de leishmaniose em 2016
Paciente é um homem de 54 anos, morador do Parque Santa Edwiges.
Município registrou 16 casos no ano passado, sem mortes.
Leishmaniose é uma doença grave para os animais (Foto: Reprodução / TV TEM)
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta segunda-feira (28) o primeiro caso de Leishmaniose Visceral Americana (LVA) em Bauru (SP) em 2016.
O paciente é um homem de 54 anos, morador do Parque Santa Edwiges, que
teve o início dos sintomas em 15 de fevereiro. Ele foi tratado no
Hospital Estadual de Bauru. Assim, o município registra um caso de LVA
em 2016 e 16 casos em 2015, sem mortes.
A transmissão da doença em humanos ocorre após a picada do mosquito
Lutzomyia longipalpis, conhecido como mosquito palha, que esteja
infectado pelo protozoário flebotomíneo depois de ter picado um animal
infectado, que na área urbana podem ser cães e gatos.
Os sintomas da LVA em humanos são: febre, emagrecimento, fraqueza,
anemia e aumento de baço, dentre outras manifestações. O diagnóstico e
tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Mosquito-palha transmite a doença
(Foto: Reprodução / TV Globo)
(Foto: Reprodução / TV Globo)
A leishmaniose visceral canina é uma doença grave para os animais. O
cão é considerado um importante reservatório do parasita. A doença não é
transmitida através de lambidas, mordidas e afagos. O contágio ocorre
somente por meio da picada da fêmea do flebotomíneo Lutzomyia
longipalpis infectada.
O cão infectado pelo parasita pode adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas.
A prevenção da doença é feita através das ações de limpeza dos quintais
e terrenos baldios com a eliminação do lixo orgânico de forma adequada
(restos de comida, folhas, frutos, restos de galhos), escoamento da água
parada, limpeza dos abrigos de animais domésticos, higienização
periódica dos animais.
Os animais infectados apresentam os sintomas: apatia (desânimo,
fraqueza e sonolência), perda de apetite emagrecimento, feridas na pele,
principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a
cicatrizar), descamação da pele, crescimento anormal das unhas e perda
de pelos. Em fase avançada da doença, os animais apresentam aumento
abdominal (“barriga inchada” por causa do aumento do fígado e do baço) e
problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular, diarreia, vômito e
sangramento intestinal).
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