Saúde
Aumento de casos de Gripe A antes do inverno antecipa a imunização
Crescimento de ocorrências do vírus em São Paulo, Santa Catarina e Goiás neste ano levará Ministério da Saúde a antecipar o começo da campanha de vacinação
Em 2015, campanha iniciou no final do mês de abril
Foto:
Jefferson Botega / Agencia RBS
A gripe A começou a circular mais cedo neste ano: o verão
nem havia chegado ao fim quando a doença, geralmente associada ao frio,
infectou as primeiras pessoas em Goiás, Santa Catarina e São Paulo.
Enquanto os órgãos de saúde
tentam encontrar explicações para a circulação atípica do vírus H1N1, o
Ministério da Saúde resolveu antecipar o início da campanha de vacinação, que seria em maio, para 30 de abril.
Mais forte do que uma gripe comum, a doença costuma se proliferar no clima frio e úmido, entre o outono e o inverno.
Em São Paulo, porém, nos três primeiros meses de 2016, já foram
registrados mais casos do que em todo o país em 2015. Na cidade mais
afetada, São José do Rio Preto, a vacinação começou mais cedo, e os
primeiros moradores receberam as doses na quarta-feira.
– Acompanhamos com preocupação as notícias de outros Estados em que o
clima é bastante semelhante ao nosso. Mas por aqui ainda não
identificamos nada fora da curva. Nessa situação epidemiológica, não há
justificativa para antecipar a vacinação – diz a médica Marilina
Bercini, diretora do Centro de Vigilância em Saúde (CEVS) da Secretaria
Estadual de Saúde do RS.
Antes do início da campanha de vacinação contra a gripe, apenas
cidades que apresentarem número de casos muito acima do normal devem
receber doses pela rede pública. Na particular, as vacinas adaptadas
para 2016 já estão sendo vendidas e há clínicas relatando procura bem
acima do esperado para esta época do ano.
– A vontade de se proteger começou bem mais cedo por conta dos casos em São Paulo – relata Andiara Gitz, gerente de uma clínica em Porto Alegre.
A vacina contra a gripe chega novamente em duas formas: a trivalente, que será disponibilizada nos postos de saúde e já é vendida na rede privada, protege contra três tipos de vírus. Já a tetravalente, que entra em seu segundo ano de aplicação no Brasil, imuniza contra um quarto tipo da doença, mas só deve chegar às clínicas particulares em abril.
Casos de H1N1 no verão intrigam órgãos da área
Os Estados que registraram casos de gripe A neste início de ano levantam hipóteses, mas ainda não encontraram motivos para a contaminação pelo vírus ter se espalhado tanto antes do período de frio. Em São Paulo, a Secretaria da Saúde avalia que o verão atípico, marcado por dias de muita chuva e temperaturas amenas, pode ter contribuído para que o vírus se espalhasse.
Em Santa Catarina, onde foram registrados pelo menos oito casos de influenza A neste ano, a Vigilância Epidemiológica acredita que o vírus possa estar mais resistente. A diretora da Vigilância em Saúde do RS, Marilina Bercini, explica que o H1N1 é um vírus que já circula no país, portanto, casos de gripe A não podem mais ser considerados incomuns.
– A vontade de se proteger começou bem mais cedo por conta dos casos em São Paulo – relata Andiara Gitz, gerente de uma clínica em Porto Alegre.
A vacina contra a gripe chega novamente em duas formas: a trivalente, que será disponibilizada nos postos de saúde e já é vendida na rede privada, protege contra três tipos de vírus. Já a tetravalente, que entra em seu segundo ano de aplicação no Brasil, imuniza contra um quarto tipo da doença, mas só deve chegar às clínicas particulares em abril.
Casos de H1N1 no verão intrigam órgãos da área
Os Estados que registraram casos de gripe A neste início de ano levantam hipóteses, mas ainda não encontraram motivos para a contaminação pelo vírus ter se espalhado tanto antes do período de frio. Em São Paulo, a Secretaria da Saúde avalia que o verão atípico, marcado por dias de muita chuva e temperaturas amenas, pode ter contribuído para que o vírus se espalhasse.
Em Santa Catarina, onde foram registrados pelo menos oito casos de influenza A neste ano, a Vigilância Epidemiológica acredita que o vírus possa estar mais resistente. A diretora da Vigilância em Saúde do RS, Marilina Bercini, explica que o H1N1 é um vírus que já circula no país, portanto, casos de gripe A não podem mais ser considerados incomuns.
Ainda assim, a expectativa é de que sejam registrados mais casos no Estado neste ano do que em 2015.
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