quarta-feira, 22 de junho de 2016

Reuters20/06/2016 15h18 - Atualizado em 20/06/2016 16h25

Farmacêutica tem autorização para testar vacina para zika em humanos

Pesquisa é do laboratório Inovio e do parceiro GeneOne Life Sciences.
Há vários projetos de desenvolvimento da vacina em andamento.

Imagem de micrografia eletrônica de transmissão colorida digitalmente mostra o vírus da zika;  na imagem colorida digitalmente, o vírus é representado pelos pontos vermelhos (Foto: CDC/Cynthia Goldsmith) 

Imagem de micrografia eletrônica de transmissão colorida digitalmente mostra o vírus da zika; na imagem colorida digitalmente, o vírus é representado pelos pontos vermelhos (Foto: CDC/Cynthia Goldsmith)

O laboratório farmacêutico Inovio, dos Estados Unidos, e o parceiro GeneOne Life Sciences, da Coreia do Sul, informaram que receberam aprovação de órgãos de regulação norte-americanos para iniciar testes em humanos com uma vacina contra o vírus zika. Esta foi a primeira aprovação para testes em humanos de uma vacina de zika.

A pesquisa, em estágio inicial, aplicará a vacina em 40 pessoas saudáveis para avaliar segurança, tolerância e resposta imunológica geradas pela vacina GLS-5700.

"Planejamos dosar nossos primeiros indivíduos nas próximas semanas e esperamos relatar os resultados interinos da fase 1 posteriormente neste ano", disse o presidente-executivo da Inovio, Joseph Kim.

Vírus já circula em 60 países
Em fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o vírus da zika como emergência de saúde pública global. O vírus foi associado à microcefalia, uma malformação congênita.

De acordo com boletim da OMS divulgado na semana passada, 60 países e territórios já registram transmissão continuada do vírus da zika. Além disso, outros 10 países tiveram relato de transmissão de zika de indivíduo para indivíduo, provavelmente por via sexual.

O Brasil é o país onde o vírus está mais disseminado, com mais casos de infecção pelo vírus e de microcefalia associada à zika. O país teve 138.108 casos prováveis de zika em 2016 até o dia 7 de maio, segundo o Ministério da Saúde. Em 2016, o país registrou uma morte causada pela doença em um adulto no Rio de Janeiro e, no ano passado, foram 3 mortes de adultos.

Ainda segundo a pasta, são 1.581 casos confirmados de microcefalia desde o início das investigações, em 22 de outubro, até 11 de junho, com 73 mortes de bebês.

Na semana passada, autoridades norte-americanas relataram três bebês nascidos com malformações congênitas provavelmente ligadas ao zika.

Outras vacinas em desenvolvimento
O laboratório francês Sanofi provavelmente vai iniciar seus próprios testes de vacina em humanos no ano que vem. Já a indiana Bharat Biotech é outra companhia que está na corrida para desenvolver uma vacina para a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Em março, a OMS anunciou que já havia 23 projetos de vacina contra o vírus da zika em andamento no mundo. As iniciativas são desenvolvidas por 14 instituições dos Estados Unidos, França, Índia, Áustria e Brasil.

"Há estimativas de que pelo menos alguns desses projetos vão para testes clínicos ainda este ano, mas muitos anos podem ser necessários antes que uma vacina totalmente testada e licenciada estiver pronta para uso", disse a diretora-geral da OMS Margaret Chan, na ocasião. Segundo ela, é possível que esta primeira onda explosiva de disseminação do vírus possa ter acabado antes de a vacina estar disponível.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/farmaceutica-tem-autorizacao-para-testar-vacina-para-zika-em-humanos.html
21/06/2016 10h24 - Atualizado em 21/06/2016 10h28

Anvisa propõe proibir uso de termômetros de mercúrio na saúde

Agência vai abrir consulta pública para discutir proposta.
Mercúrio é tóxico para humanos e para o meio ambiente.

 Termômetro de mercúrio pode ser proibido no Brasil (Foto: Menchi/Wikimedia Commons) 

Termômetro de mercúrio pode ser proibido no Brasil (Foto: Menchi/Wikimedia Commons)

O termômetro de mercúrio pode estar com os dias contados, ao menos para o uso em saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu, nesta segunda-feira (20), uma consulta pública para discutir a proposta de proibição do termômetro com coluna de mercúrio usado para diagnóstico em saúde. O mesmo vale para o esfigmomanômetro de mercúrio, aparelho usado para medir pressão.

O velho termômetro consiste em um tubo de vidro com um pequeno volume de mercúrio dentro. O calor faz o mercúrio dilatar e indicar, em uma escala graduada, a variação da temperatura.

A proposta da Anvisa é proibir a fabricação, importação, venda e uso em serviços de saúde. Caso aprovada, a resolução deve entrar em vigor em janeiro de 2019. A consulta pública ficará aberta durante dois meses.

Tóxico para humanos e meio ambiente
O mercúrio é tóxico para humanos e para o meio ambiente, onde pode se ligar a outros elementos químicos e formar o metilmercúrio, que o torna ainda mais prejudicial.

Segundo o Ministério da Saúde, o metilmercúrio pode prejudicar os rins, fígado e sistema nervoso central, levando a sintomas como perda de coordenação motora, dificuldades na fala e audição, perturbações sensoriais e fraqueza muscular. Em casos mais extremos, pode levar à morte.

Em quantidades tão pequenas quanto a presente em um termômetro, porém, dificilmente causará problemas de saúde, segundo avaliação do Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido.

Os termômetros de mercúrio já foram banidos da União Europeia em 2007, quando a venda foi proibida.

Nos Estados Unidos, 13 estados têm leis que impedem a fabricação, venda e distribuição desses instrumentos.

A consulta pública aberta pela Anvisa ficará aberta a partir da próxima segunda-feira (27 até o dia 25 de agosto. A proibição não vale para instrumentos usados em pesquisa, calibração de instrumentos e uso como padrão de referência.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/anvisa-propoe-proibir-uso-de-termometros-de-mercurio-na-saude.html
22/06/2016 05h00 - Atualizado em 22/06/2016 05h00

Linfoma não-Hodgkin tem aumentado no Brasil; saiba mais sobre a doença

Câncer do ator Edson Celulari deve acometer 10.240 brasileiros em 2016.
Número de casos duplicou nos últimos 25 anos, segundo o Inca.

O câncer diagnosticado no ator Edson Celulari, o linfoma não-Hodgkin, deve acometer 10.240 novas pessoas no Brasil só este ano, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca). De acordo com o órgão, o número de casos da doença tem aumentado por razões ainda desconhecidas. O número de casos duplicou nos últimos 25 anos.

O oncologista Jacques Tabacof afirma que esse aumento é observado não só no Brasil, mas também em outros países, e que o principal fator de risco para a doença é o envelhecimento da população.

A organização Cancer Research UK, por exemplo, documenta um crescimento de mais de 160% nos casos de linfoma não-Hodgkin desde os anos 1970 no Reino Unido. Em 2013, foram registrados 13.413 novos casos da doença na região. Já nos Estados Unidos, o número estimado de novos casos para 2016 é de 72.580.
 
A doença matou 4.154 pessoas no Brasil em 2013, de acordo com registros do Ministério da Saúde.

O que é o linfoma?
O linfoma é um câncer que afeta as células do sistema linfático, que é uma parte importante do sistema imunológico, ou seja, o sistema de defesa do nosso organismo que ajuda a combater infecções. No linfoma, essas células passam a se proliferar de forma descontrolada.

Quais são os tipos de linfoma?
Os dois tipos de linfoma são o de Hodgkin e não-Hodgkin, que corresponde a mais de 80% de todos os casos de linfoma. Existem mais de 20 subtipos de linfoma não-Hodgkin.

Quais são os sintomas do linfoma não-Hodgkin?
O principal sintoma do linfoma não-Hodgkin é o aumento dos gânglios linfáticos, que se manifesta pelo surgimento de carocinhos em regiões como pescoço, virilha e axila. Outros sintomas são febre, suor noturno, tosse, coceira na pele e perda de peso.

Quais são as opções de tratamento para o linfoma não-Hodgkin?
Entre as opções de tratamento, estão a quimioterapia, a imunoterapia, a radioterapia e o transplante de medula óssea. Segundo informações da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), as chances de cura são, em média, de 60% a 70%.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/linfoma-nao-hodgkin-tem-aumentado-no-brasil-saiba-mais-sobre-doenca.html
22/06/2016 11h00 - Atualizado em 22/06/2016 11h03

Cesariana a partir da 39ª semana tem exceções; entenda resolução do CFM

Trabalho de parto antecipado e gravidez de risco autorizam antecipação.
Eurípedes Carvalho, conselheiro do CFM, fala sobre a regra em vídeo.

Propostas da ANS e Ministério da Saúde têm como objetivo diminuir cesáreas desnecessárias (Foto: ALBANE NOOR / BSIP) 

Cesariana eletiva só pode ser feita a partir de 39ª semana de gestação (Foto: ALBANE NOOR / BSIP)

Entra em vigor nesta quarta-feira (22) a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que determina que a cesariana a pedido da grávida só pode ser realizada a partir da 39ª semana de gestação. Mas a regra tem exceções, como nas situações em que gestante ou bebê correm risco caso o parto não seja antecipado ou em que a mulher entra em trabalho de parto antes das 39 semanas.

Veja perguntas e respostas sobre a Resolução 2.144, de 17 de Março de 2016:

O que determina a nova resolução do CFM?
A resolução determina que a mulher tem o direito de optar pela cesariana desde que assine um termo de consentimento livre e esclarecido, documento que comprova que ela sabe dos benefícios e riscos do procedimento. Além disso, determina que a cesariana a pedido da gestante só possa ser feita a partir da 39ª semana de gestação.

Quai são as exceções à regra?
Em caso de intercorrências médicas que determinem a necessidade de adiantamento do parto para preservar a saúde da grávida ou do feto, é permitido adiantar a cesariana. É o caso da pré-eclâmpsia, por exemplo, que provoca um aumento perigoso da pressão arterial da mulher.

Outra exceção é quando a mulher entra em trabalho de parto antes das 39 semanas. "Nesta condição, quando a  paciente mantiver a sua decisão anterior de parto cesárea  a pedido,  poderá ser realizado o procedimento sem estar o médico infringindo o preceito ético", afirma nota da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), organização que participou da elaboração do documento.

Quais são os riscos de uma cesariana antes das 39 semanas?
O  principal risco do parto antes desse período é que os órgãos do bebê não estejam completamente maduros, o que pode acarretar problemas nos pulmões, fígado e cérebro, provocando desconfortos respiratórios, icterícia e até lesões cerebrais.

E quem já agendou a cesariana para antes da 39ª semana?
A resolução do CFM já entrou em vigor nesta quarta-feira, portanto mulheres que já tenham agendado seu parto para um período anterior às 39 semanas de gestação deverão remarcá-lo para atender à nova exigência.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/cesariana-partir-da-39-semana-tem-excecoes-entenda-resolucao-do-cfm.html 

domingo, 19 de junho de 2016

18/6/2016 às 10h49

Rebeldes sírios matam 7 em ataques em Aleppo

Por Lisa Barrington

BEIRUTE (Reuters) - Pelo menos sete pessoas morreram em um ataque rebelde de artilharia contra uma vizinhança na cidade síria de Aleppo controlada pela milícia curda YPG, neste sábado, informou um grupo de monitoramento, à medida que os rebeldes tomavam territórios ao sul do país.

Mais de 40 pessoas também ficaram feridas no ataque contra a vizinhança de Sheikh Maqsoud, relatou o Observatório Sírio para Direitos Humanos. Essa área é um distrito próximo ao único ponto de saída e entrada para partes mantidas por rebeldes no norte da cidade — a rodovia Castello.

Uma escalada em ataques aéreos e de artilharia nas últimas semanas ao redor da cidade a tornaram virtualmente intransponível, e colocaram centenas de milhares de pessoa em Aleppo sob cerco efetivo.

Centenas de pessoas foram mortas em Aleppo desde que as conversas de paz cessaram em abril, à medida que o presidente sírio, Bashar al-Assad, busca retomar controle dessa cidade, a maior do país antes da guerra, mas que agora está dividida entre setores rebeldes e do governo.

Os rebeldes disseram no passado que seus ataques contra a vizinhança eram uma resposta às tentativas da milícia curda de cortar o acesso à rodovia.

A YPG controla quase toda a fronteira ao norte da Síria, com a Turquia, e tem sido uma aliada próxima dos Estados Unidos, na campanha contra o Estado Islâmico na Síria. Muitos rebeldes no oeste sírio não confiam no YPG porque dizem que o grupo colabora com Damasco em vez de combatê-lo, uma acusação que a milícia curda nega.

Sheikh Maqsoud tem sofrido intensos bombardeios desde meados de fevereiro, que resultaram na morte de mais de 132 civis e deixaram mais de 900 feridos, disse o Observatório.

Um cessar-fogo de 48 horas em Aleppo anunciado pela Rússia na quinta-feira teve pouco impacto nos combates, e os bombardeios e disparos de artilharia continuaram dentro e fora da cidade desde então.

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/rebeldes-sirios-matam-7-em-ataques-em-aleppo-18062016

19/6/2016 às 14h19

Acidente com barcos na Rússia deixa 14 mortos, a maioria crianças

MOSCOU (Reuters) - O naufrágio de embarcações durante um passeio em um lago na República da Carélia, no noroeste da Rússia, realizado sob uma tempestade, deixou 14 pessoas mortas, a maioria crianças, informou o Ministério de Emergências local em comunicado neste domingo.

De acordo com o comunicado, as operações de busca e resgate já foram encerradas. Havia 51 pessoas a bordo, incluindo quatro adultos.

Um policial disse à Reuters por telefone que dois dos três barcos viraram no lago Syamozero devido ao mau tempo.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, escreveu em sua conta no Twitter que 10 crianças da capital russa morreram no acidente, segundo informações preliminares.

(Reportagem de Vladimir Soldatkin)

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/acidente-com-barcos-na-russia-deixa-14-mortos-a-maioria-criancas-19062016

17/6/2016 às 07h52 (Atualizado em 17/6/2016 às 10h46)

OMS diz que zika não vai desaparecer e pede US$ 121,9 milhões

Plano prevê ações por um ano porque zika continuará se espalhando
 
O programa é anunciado quatro dias depois que a agência da ONU admitiu que o vírus, e não apenas a microcefalia, é uma emergência internacional Agência Estado 
 
A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou que vai precisar de US$ 121,9 milhões (R$ 420 milhões) para lidar com o impacto do zika até o fim de 2017. O apelo faz parte de um novo plano estratégico anunciado nesta sexta-feira (17), e criado diante da constatação da entidade de que o vírus não vai simplesmente desaparecer e que seu impacto poderá ser de longa duração, principalmente para famílias com crianças com microcefalia e má-formação. Mas, por enquanto, a OMS recebeu meros US$ 4 milhões.

O plano prevê ações por um ano e meio diante da constatação de que o zika continuará se espalhando. Na avaliação da entidade, essa realidade exige que sistemas de saúde terão de ser fortalecidos para atender a esse novo cenário e que famílias sejam atendidas.

O programa é anunciado quatro dias depois que a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) admitiu que o vírus, e não apenas a microcefalia, é uma emergência internacional. A entidade, porém, não recomendou o cancelamento dos Jogos Olímpicos no Rio, justificando que não fará mais diferença a realização ou não para a proliferação da doença.

Para a OMS, existe o potencial de uma proliferação ainda maior do vírus pelo mundo, diante da presença do mosquito em diversas regiões. "A falta de imunidade das populações permite que a doença se espalhe rapidamente", indicou o plano. A OMS também admite que a estratégia é necessária diante da "ausência de vacinas, de tratamentos específicos e de testes".

A entidade, porém, deixa claro que o problema é exacerbado diante das "desigualdades em acesso ao saneamento, informação e serviços de saúde em áreas afetadas".

O plano é dividido em cinco partes e prevê o apoio a governos para fortalecer os programas de identificação da doença, maior reforço no combate ao vetor, apoio aos sistemas de saúde, investimentos em pesquisa e coordenação. No total, 60 parceiros internacionais participarão da iniciativa. "Zika terá um impacto de longa duração e, por isso, precisamos de um plano estratégico", afirmou Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS.

"A resposta agora exige uma estratégia que garanta apoio para mulheres em idade de gestação", indicou Margaret Chan, diretora da OMS.

Segundo ela, um dos pilares do novo plano será o maior foco em prevenir e administrar as complicações médicas causadas pelo vírus. Sua meta é a de expandir as capacidades dos sistemas de saúde para que possam atender mulheres grávidas e mães cujos filhos tenham sido afetados.

Recursos
Segundo a entidade, porém, o apoio financeiro internacional tem sido mínimo para lidar com a doença. Em março, um apelo inicial foi realizado pela entidade.

De um total de US$ 53,3 milhões solicitados para enfrentar o vírus por todas as agências da ONU, elas conseguiram levantar pouco mais de 10% do valor, cerca de US$ 5,7 milhões.

Declarada como uma emergência internacional de saúde pública, o zika obrigou a OMS a se mobilizar para tentar conter a doença, já espalhada por 60 países.

A OMS, por exemplo, pediu doações e contribuições de governos no valor de US$ 17,7 milhões. Mas recebeu apenas US$ 2,3 milhões até agora.

A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) havia feito um apelo por US$ 8,1 milhões, mas recebeu apenas US$ 1,6 milhão para suas ações na região mais afetada pela crise. Outro parceiro da ONU, AmeriCares, solicitou US$ 4,1 milhões - recebeu somente US$ 40 mil.

Diversas entidades sofrem com o mesmo problema. O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, na sigla em inglês) teve a solicitação de US$ 9,6 milhões praticamente ignorada. Só US$ 250 mil entraram no caixa. Mesmo no Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês), o pedido de US$ 13,8 milhões foi atendido em somente US$ 1,7 milhão, deixando um buraco de US$ 12 milhões.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/oms-diz-que-zika-nao-vai-desaparecer-e-pede-us-1219-milhoes-17062016
17/06/2016 às 09:32 – 3.141 visualizações

19/06 | Rio de Janeiro: feira Primavera Vegana terá queijos, sorvetes e doces sem nada animal

A feira será realizada duas vezes por mês.

18/6/2016 às 00h30

Família faz apelo para salvar a vida de jovem com 4 tipos diferentes de câncer

Mãe de uma menina de dois anos luta contra tumores no cérebro, pulmão, útero e ovários
Financiamentos coletivos não são novidade na internet, mas um pedido
comovente vem movimentando pessoas ao redor do mundo, na tentativa de salvar a
vida de uma jovem de 27 anos. Depois de sua filha, Gemma Nuttall, ter sido
diagnosticada com quatro tipos diferentes de câncer, Helen Sproates decidiu
tentar arrecadar cerca de R$ 200.000 online, para que Gemma tenha condições de
lutar contra a doença.
— Como mãe, acredito que uma das piores coisas que se pode ouvir é a
frase “mãe, tenho câncer”. Eu ouvi estas três palavras não só uma vez, mas,
sim, três 

 
Financiamentos coletivos não são novidade na internet, mas um pedido comovente vem movimentando pessoas ao redor do mundo, na tentativa de salvar a vida de uma jovem de 27 anos. Depois de sua filha, Gemma Nuttall, ter sido diagnosticada com quatro tipos diferentes de câncer, Helen Sproates decidiu tentar arrecadar cerca de R$ 200.000 online, para que Gemma tenha condições de lutar contra a doença.

— Como mãe, acredito que uma das piores coisas que se pode ouvir é a frase “mãe, tenho câncer”. Eu ouvi estas três palavras não só uma vez, mas, sim, três.
Gemma tem uma filha de dois anos, Penelope, e foi diagnosticada com
câncer de ovário logo no primeiro ultrassom durante a gestação. Os médicos
acreditavam que se tratasse apenas de um cisto, mas, na décima sexta semana, ela
ouviu o diagnóstico correto. A mãe dela conta como foi a experiência.— O resultado chegou, e nossas vidas mudaram para sempre com apenas um
telefonema. Gemma falou que tinha câncer, e que haveria a chance de abortar
para que o tumor fosse removido, mas ela decidiu ir até o fim na gravidez 
Gemma tem uma filha de dois anos, Penelope, e foi diagnosticada com câncer de ovário logo no primeiro ultrassom durante a gestação. Os médicos acreditavam que se tratasse apenas de um cisto, mas, na décima sexta semana, ela ouviu o diagnóstico correto. A mãe dela conta como foi a experiência.

— O resultado chegou, e nossas vidas mudaram para sempre com apenas um telefonema. Gemma falou que tinha câncer, e que haveria a chance de abortar para que o tumor fosse removido, mas ela decidiu ir até o fim na gravidez.
O parto foi induzido às 36 semanas, e, já durante a cesariana, o tumor
foi removido. No entanto, seis semanas depois Gemma descobriu que estava com
câncer no colo do útero. Ela, então, se submeteu a sessões de quimioterapia e
radioterapia, e acreditou que estava livre da doença. No entanto, logo veio a
notícia: ao visitar o hospital por causa de fortes dores de cabeça, ela
descobriu que estava com câncer no cérebro e no pulmão. Sua mãe conta que o
tumor no cérebro era “do tamanho de um melão”Jovem descobre tumor gigante após sofrer 10 anos com dor de cabeça

  
O parto foi induzido às 36 semanas, e, já durante a cesariana, o tumor foi removido. No entanto, seis semanas depois Gemma descobriu que estava com câncer no colo do útero. Ela, então, se submeteu a sessões de quimioterapia e radioterapia, e acreditou que estava livre da doença. No entanto, logo veio a notícia: ao visitar o hospital por causa de fortes dores de cabeça, ela descobriu que estava com câncer no cérebro e no pulmão. Sua mãe conta que o tumor no cérebro era “do tamanho de um melão”.
Agora, a família, que mora na Inglaterra, espera arrecadar o dinheiro
para que Gemma se trate nos Estados Unidos e tenha chances de sobreviver para
ver Penelope crescer.— Parece mentira. Achávamos que estávamos bem, que tínhamos sorte, e foi
quando tomamos um choque. É injusto e cruel. Ela é uma pessoa tão doce e
amável. Tem centenas de amigos, que têm ajudado demais em tudo. Ela está
determinada a sobreviver. Não sei de onde ela tira tanta força, mas é algo que
inspira a todos nósConfira o R7 Play e assista à programação da Record na íntegra 
Agora, a família, que mora na Inglaterra, espera arrecadar o dinheiro para que Gemma se trate nos Estados Unidos e tenha chances de sobreviver para ver Penelope crescer.

— Parece mentira. Achávamos que estávamos bem, que tínhamos sorte, e foi quando tomamos um choque. É injusto e cruel. Ela é uma pessoa tão doce e amável. Tem centenas de amigos, que têm ajudado demais em tudo. Ela está determinada a sobreviver. Não sei de onde ela tira tanta força, mas é algo que inspira a todos nós.

18/06/2016 às 10:22 – 2.784 visualizações

Taubaté-SP: fast-food vegano Atma Veg lança delivery de lanches veganos para toda a cidade

Lanches a partir de R$ 8,00.

17/06/2016 16h41 - Atualizado em 17/06/2016 17h17

Governo do Paraná vai fornecer 500 mil doses de vacina contra a dengue

Governo afirma ter bloqueado R$ 25 milhões do orçamento para aquisição.
Medicação foi aprovada pela Anvisa no fim de 2015.

Aedes aegypti no instituto Fiocruz em Recife. O mosquito é transmissor de doenças como a dengue, chikungunya e do vírus zika, causador da microcefalia (Foto: Felipe Dana/AP) 

Aedes aegypti é o transmissor de doenças como a dengue, chikungunya e do vírus da zika, causador da microcefalia (Foto: Felipe Dana/AP)

O Governo do Paraná anunciou na quinta-feira (16) que vai fornecer inicialmente 500 mil vacinas contra a dengue. Segundo a administração estadual, o Paraná será o primeiro estado da América Latina a tomar esta decisão. A medicação foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de 2015.

O governo informou que espera a definição sobre o preço da dose para finalizar a compra das vacinas. Isso cabe à câmara de regulação do Mercado de Medicamentos da Anvisa. Vale destacar que a vacina não protege contra os vírus Chikungunya e Zika, transmitidos pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti.

Desde agosto de 2015, o Paraná confirmou 51.615 casos de dengue. Conforme o último levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, 81 das 399 cidades do estado estão com situação de epidemia. Para uma cidade estar em epidemia, são necessários mais de 300 casos para cada 100 mil.

Segundo o governo estadual, os gastos direto e indireto com o combate à doença chegam a R$ 200 mil anuais. A Secretaria de Saúde afirma que o intuito é reduzir sistematicamente o número de pessoas contaminadas. O governo afirma ter bloqueado R$ 25 milhões do orçamento para a aquisição das vacinas.

A quantia é uma estimativa do que deve ser gasto.

'Eficácia relativamente baixa'
"A vacina tem uma eficácia relativamente baixa, em torno de 60%, para impedir a infecção, mas teve resultados um pouco melhores para reduzir a gravidade da doença em algumas faixas etárias", afirmou ao G1 a médica e professora de infectologia do Hospital de Clínicas (HC), vinculado à Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sônia Raboni.

A médica explicou que a vacina é indicada apenas para maiores de nove anos devido às experiências realizadas e que mostraram que a vacina não teve ação em crianças com dengue abaixo dessa idade.

Segundo a especialista, o comitê técnico que orienta o Ministério da Saúde recomendou que fossem feitos mais estudos sobre a vacina antes de ela ser administrada no programa nacional da vacinação, para que se compreendesse melhor o êxito dela antes de ser adotada no país.

Ela ainda disse que é essencial a consciência da população de que o combate ao mosquito é ainda a melhor prevenção. “A vacina vai ser mais uma medida preventiva, mas o combate ao vetor é importante, até porque ele transmite outras doenças [vírus da zika, chikungunya e febra amarela]”.

A vacina
A vacina é produzida pelo laboratório Sanofi Pasteur e recebeu o nome de Dengvaxia. Com a autorização da Anvisa, na prática, fica comprovada a segurança e a eficácia da vacina.

A medicação é considerada eficaz na prevenção dos quatro tipos de dengue e poderá ser aplicada em pessoas de 9 a 45 anos, segundo comunicado divulgado pelo laboratório.

No momento não há dados suficientes para a comprovação da segurança de uso da vacina em  indivíduos  menores de 9 anos de idade, principalmente na faixa etária de 2 a 5 anos, bem como para os brasileiros maiores que 45 anos. O esquema de vacinação aprovado foi o intervalo de seis meses entre as três doses, segundo a Anvisa.

Eficácia
Estudos clínicos demonstraram que a vacina foi capaz de reduzir em 60,8% o número de casos de dengue em um estudo que envolveu quase 21 mil crianças e adolescentes da América Latina e Caribe. Em outro estudo, feito com mais de 10 mil voluntários da Ásia, a vacina conseguiu reduzir em 56% o número de casos da doença.

Outro estudo, feito a partir de uma análise combinada dos testes clínicos na Ásia e na América Latina, concluiu que a vacina é mais eficaz a partir dos 9 anos de idade. A partir dessa faixa etária, a vacina é capaz de proteger 66% dos indivíduos contra a dengue.

Fonte: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/06/governo-do-parana-vai-fornecer-500-mil-doses-de-vacina-contra-dengue.html
17/06/2016 19h26 - Atualizado em 17/06/2016 19h26

Sobe para 31 o número de mortes por dengue em BH este ano, diz PBH

Seis mortes foram registradas nesta semana, segundo balanço.
Quase 100 mil casos foram confirmados em 2016. 

Mais seis pessoas morreram este ano de dengue em Belo Horizonte, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (17) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Já são 31 as mortes provocadas pela doença na capital em 2016.

As últimas vítimas são um adolescente, três homens e duas mulheres.

Até o momento, foram confirmados 97.654 casos de dengue na capital. Segundo a SMSA, 69,8% se concentraram nos meses de fevereiro e março, período de maior transmissão no ano.

A região com o maior número de casos confirmados é a do Barreiro, com 22.456 ocorrências, seguida pelas regiões Nordeste (13.923) e Leste (11.992).

Demissão
Cerca de 200 agentes de combate a endemias foram desligados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), eles tinham sido contratados temporariamente no final de 2015 por causa do aumento da infestação de mosquitos Aedes aegypti, vetor da dengue, chikunguya e zika.

Zika e chikungunya
Até o momento foram confirmados 146 casos de zika na capital. A região com o maior número de casos confirmados é a Leste, com 35 ocorrências, seguida pelas regionais Norte (33) e Pampulha (32).

O balanço da secretaria ainda aponta que foram notificados 38 casos de microcefalia para investigar a associação com zika em recém-nascidos, em Belo Horizonte. Não há nenhuma confirmação até o momento.

Foram notificados 38 casos de microcefalia para investigar a associação com o zika vírus em recém-nascidos, em Belo Horizonte. Até o momento nenhum deles foi confirmado.

Já são 31 casos confirmados de chikungunya.

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2016/06/sobe-para-31-o-numero-de-mortes-por-dengue-em-bh-este-ano-diz-pbh.html

17/06/2016 15h33 - Atualizado em 17/06/2016 20h37

PBH demite mais de 200 agentes que combatiam o mosquito Aedes Aegypti

O motivo é a queda de infestação do vetor da dengue, zika e chukungunya.
Já o Sindibel, afirma que a demissão coloca em risco o trabalho de controle.

Cerca de 200 agentes de combate a endemias foram desligados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), eles tinham sido contratados temporariamente no final de 2015 por causa do aumento da infestação de mosquitos Aedes aegypti, vetor da dengue, chikunguya e zika.

Em todo o ano passado, foram duas mortes e 17.192 confirmações, de acordo com a SMSA.
Segundo a PBH, a demissão dos agentes contratados foi feita por causa da queda da infestação do Aedes aegypti em todas as regiões.

Já o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) diz em nota que a decisão “coloca em risco todo trabalho para diminuir os impactos da atual epidemia que assola o município, como também ações preventivas para futuros novos focos”.

A entidade enviou nesta sexta-feira (17) um ofício à SMSA pedindo a posição da administração sobre a homologação de um concurso público para agentes de combate a endemias que já teria sido feito. A previsão, ainda segundo o sindicato, era de cerca de 300 vagas para recompor as equipes.

A prefeitura informou que concurso foi realizado para suprir vagas em caso de necessidade permanente, como ampliação de serviços. Em nota, ela informou que, segundo o Ministério da Saúde, o número de agentes necessários para atender à população do porte da capital é de 1.1 mil servidores e BH conta com 1,3 mil.

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2016/06/pbh-demite-mais-de-200-agentes-que-combatiam-o-mosquito-aedes-aegypti.html
18/06/2016 16h42 - Atualizado em 18/06/2016 16h42

Bebê que foi operada dentro da placenta recebe alta nos EUA

Em fevereiro, ela foi operada durante a cesariana.
Médicos retiraram tumor que pressionava pulmões e cobria coração.

A pequena Symphony Edgecomb recebeu alta nesta sexta-feira (17) nos Estados Unidos, após ser submetida em fevereiro a uma cirurgia para retirar um tumor que cobria o coração e pressionava os pulmões, em uma operação feita durante a cesariana da mãe e quando ainda estava unida à placenta.

De acordo com a porta-voz do Hospital Jackson Health System de Miami, Lidia Amoretti, a operação foi delicada, pois a bebê devia ser totalmente retirada do útero, mas sem danificar a placenta para aproveitar a oxigenação que a mãe fornecia.

Segundo Lidia, trata-se de um procedimento pouco comum e esta foi a primeira vez que ele foi realizado no estado da Flórida, em uma parceria entre o hospital e a Universidade de Miami.

"A operação era para remover um tumor grande e fluidos do coração", disse a porta-voz neste sábado.
Symphony, que já completou quatro meses e que nasceu prematura, passa bem e agora irá aproveitar seus dias com a família.

"Será o presente do Dia dos Pais para esta família", disse a porta-voz, lembrando que a menina já tem um irmão de 1 ano e meio.

Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho.
Em 23 de fevereiro, a equipe médica abriu o peito da bebê e retirou o tumor, que tinha o tamanho de uma ameixa, quando ela ainda estava unida a sua mãe pela placenta e em plena cesariana.

A mãe de Symphony, Nicole Hannah-Edgecomb, contou que com 26 semanas de gestação, uma ultrassonografia de rotina evidenciou fluidos ao redor do coração do feto. Duas semanas depois, outro exame constatou uma grande massa cobrindo o órgão.

De acordo com a equipe médica responsável, o tumor estava pressionando os pulmões da bebê e sem a cirurgia sua sobrevivência fora do útero seria impossível.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/06/bebe-que-foi-operada-dentro-da-placenta-recebe-alta-nos-eua.html
France Presse16/06/2016 21h33 - Atualizado em 16/06/2016 21h33

Empresa cria camisinha que garante ser mais resistente a rompimento

Preservativo sueco tem estrutura repleta de pequenos hexágonos.
Se um arrebentar, os outros impedem que o produto arrebente

Preservativo sueco que promete ser 'à prova de rompimento' (Foto: Reprodução/Lelo.com) 

Preservativo sueco que promete ser 'à prova de rompimento' (Foto: Reprodução/Lelo.com)

Uma empresa sueca criou um preservativo que promete ser mais resistente a rompimentos -- o segredo estaria em uma estrutura formada por 350 alvéolos, resultado de sete anos de pesquisas. O preservativo Hex "é composto por 350 hexágonos diferentes" e, para rompê-lo, seria necessário rompê-los um a um, assegura a fabricante, Lelo, em sua página na internet.

"Não era o material, o látex, que precisava mudar, era a estrutura", explica a empresa. Os hexágonos "são a forma perfeita da natureza para algo que seja leve, mas resistente ao mesmo tempo. Por isso, por exemplo, a estrutura de um grafeno, o material mais fino que existe, o mais sólido conhecido pela ciência, é, como já adivinharam, um hexágono", destacou a Lelo.

A nova tecnologia, porém, se reflete no preço do produto -- mais caro que outros preservativos no mercado. Antes do lançamento comercial, previsto para agosto, os consumidores interessados poderão ter que desembolsar 14 euros (US$ 15,7) por uma caixa com doze unidades.

A empresa recrutou para promover o lançamento do novo preservativo o ator americano Charlie Sheen, que em novembro anunciou ser soropositivo. "Algo que pode ser percebido como cinco segundos de incômodo, de interrupção ou contrariedade pode evitar uma vida repleta de arrependimentos e sofrimento", destacou.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/empresa-cria-camisinha-que-garante-ser-mais-resistente-rompimento.html
17/06/2016 06h00 - Atualizado em 17/06/2016 08h11

Unicamp testa roupa especial que protege contra contaminação

Médica teve ideia após filha dizer que queria trabalhar em áreas de risco.
Tecido do traje tem acabamento nanotecnológico, que permite respiração.

Unicamp de Campinas cria tecido antibacteriano (Foto: Antonio Scarpinetti/ Ascom Unicamp  ) 

Roupa com tecido nanotecnológico proporciona mais segurança (Foto: Antonio Scarpinetti/ Ascom Unicamp ).

Uma roupa especial com proteção hidrorrepelente e antimicrobiana para profissionais de saúde está sendo testada pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, em Campinas (SP). De acordo com a endocrinologista Laura Sterian Ward, a ideia de criar uma vestimenta que proporcionasse mais proteção para médicos e enfermeiros surgiu depois da filha, que é estudante de medicina, afirmar que tinha intenção de se alistar numa organização não-governamental que atende pacientes em situação de risco na África.

"A ideia surgiu quando a minha filha, que agora está no sexto ano de medicina, chegou um dia em casa e disse que tava querendo se alistar no Médicos Sem Fronteiras para trabalhar na Libéria com pacientes com ebola. Aí, eu fiquei pensando que quem mais morreu na epidemia foram médicos e enfermeiros e como todo dia nós nos expomos muito", revela.

Avental branco
Apesar do avental branco, que é utilizado por médicos e enfermeiros há mais de 100 anos ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como equipamento de proteção individual, Laura afirma que ele serve mais como instrumento de identificação do que de proteção, por isso a necessidade de desenvolver uma vestimenta sem costuras ou locais abertos que ofereçam risco de contaminação química e biológica.

"Quem entra em centro cirúrgico, por exemplo, muitas vezes sai encharcado de sangue, fezes e urina. As técnicas que têm que dar banho em paciente infectado, não tem proteção nenhuma. Aí, apareceu a ideia de fazermos uma roupa que nos defendesse", conta.
Unicamp de Campinas cria tecido antibacteriano (Foto: Antonio Scarpinetti/ Ascom Unicamp  ) 
Profissionais usando traje que oferece maior proteção (Foto: Antonio Scarpinetti/ Ascom Unicamp ).

Tecido inteligente
O grande diferencial do traje, segundo a médica, é que ele é feito de tecido com acabamento nanotecnológico, que não esquenta e permite a respiração, diferentemente das atuais vestimentas impermeabilizantes.

"Ele sofre um processo de nanotecnologia em que a fibra é impregnada de formol e nitrato de prata, com isso, o tecido não fica impermeável, ele fica hidrorrepelente e essa é a diferença fundamental. Naquela roupa de astronauta que a gente tem que usar quando tem contaminação, aquilo lá é impermeável, o suor fica acumulado e no calor é horrível", explica.

Ainda segundo Laura, com essa tecnologia é possível fabricar qualquer tipo de roupa para os profissionais de saúde.

"Nós testamos na enfermaria de moléstias infecciosas do Hospital de Clínicas da Unicamp a roupa privativa, que é uma calça e uma espécie de camisa. Os enfermeiros e auxiliares usaram como uma roupa comum, com a diferença que em nenhum momento eles ficaram expostos a líquidos ou a nada que contaminasse aquele tecido", afirma.

Projeto
O projeto testado na universidade foi desenvolvido pela EPI Saúde, startup da incubadora de empresas da agência Inova da Unicamp. A pesquisa já foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Laura Ward da Unicamp é criadora do tecido antibacteriano (Foto: Antonio Scarpinetti/ Ascom Unicamp) 
Laura criou traje que busca dar segurança aos
profissionais (Foto: A. Scarpinetti/ Ascom Unicamp)

O traje está sendo testado para as bactérias que possam causar desde uma simples infecção, como espinhas e furúnculos, até doenças mais graves, como pneumonia, meningite, infecção urinária de difícil controle e septicemia.

O diretor da EPI Saúde, Paulo Formagio, explica que o uso de equipamento de proteção com tecido hidrorrepelente no setor agrícola já está normatizado, mas que a área de saúde ainda não conta com produtos adequados de proteção.

"Nós percebemos que na área médica, o pessoal se contamina muito, é muito risco. São doenças que vão passando. Aí, veio a ideia de proteger essas pessoas. A gente foi desenvolvendo essa ideia, através de trabalhos científicos, com o que vinha acontecendo na rede hospitalar", destaca.

Formagio afirma ainda que o custo das vestimentas especiais quando estiver no mercado deve ser quase o mesmo dos trajes com tecidos não tratados nanotecnologicamente.

"Se chegar a 10% a mais que o normal vai ser muito. Estou fazendo um esforço para ficar no mesmo preço do outro que não tem tratamento, porque assim fica acessível. O objetivo nosso é que mais pessoas possam ter acesso", explica.

O diretor ressalta ainda que qualquer tipo de peça pode ser fabricada com a tecnologia e conta que está em busca de tecidos que sejam mais confortáveis para os profissionais. "Pode fabricar qualquer tipo de peça, é bem maleável, porque vai depender da função, tem que ter flexibilidade e buscar o conforto da pessoa.

Semana que vem vamos fazer um teste num tecido que é bem mais suave ao toque, que parece uma microfibra", pontua.

Conscientização
De acordo com a médica, a roupa especial já pode ser produzida em larga escala, o que falta é a conscientização por parte dos profissionais da necessidade do uso. Ela cita que muitos médicos e enfermeiros ignoram as leis e saem com os equipamentos de proteção individual em ambientos externos, aumento o risco de contaminação.

"Eu fui responsável pelos testes de usabilidade. A última etapa é testar em laboratório, mas pra testar em laboratório falta o financiamento. Na prática, a gente já sabe que funciona. Podia começar a ser empregado já. O mais importante agora é a conscientização da necessidade. É uma vergonha, mas nós profissionais de saúde não damos importância para nossa própria proteção. Devia ter mais consciência de se proteger e proteger os outros", finaliza.

Servidores usam jaleco do Hospital Mário Gatti fora do ambiente de trabalho (Foto: G1 Campinas) 
Servidores usam jaleco do Hospital Mário Gatti fora
do ambiente de trabalho (Foto: G1 Campinas)

Descumprimento
Embora existe norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que reconheça a necessidade de uso de vestimenta de proteção individual pelos trabalhadores da área de saúde e que ela recomende cuidados com os trajes, muitos profissionais parecem ignorar isso.

Em agosto de 2014, funcionários do Hospital de Clínicas da Unicamp foram flagrados pela reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, vestidos com jalecos da unidade médica fora do ambiente de trabalho.

As imagens mostravam servidores com a peça de proteção antes do início da jornada de trabalho, e também em outras áreas do campus no distrito de Barão Geraldo, incluindo jardins. Na época, a assessoria do HC da Unicamp informou que orientava os funcionários para que eles não circulassem com os jalecos fora do hospital.

Em junho do mesmo ano, o G1 noticiou que servidores do Hospital Municipal Mário Gatti também descumpriam as normas. Na ocasião, o Conselho Regional de Medicina destacou que não havia comprovação de casos de infecção ou contaminação de pessoas que tiveram contato com médicos que usaram jalecos em ambientes não hospitalares. Apesar disso, a entidade afirmou que recomendava que a vestimenta fosse de uso restrito.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/06/unicamp-testa-roupa-especial-que-protege-contra-contaminacao.html
17/06/2016 21h16 - Atualizado em 17/06/2016 21h16

Ministro da Saúde diz que vacinação de H1N1 deve ser antecipada em 2017

886 pessoas morreram do vírus em 2016, diz governo.
Doença teve maior registro de mortes desde 2009.

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que adiantará o início da campanha de vacinação contra o vírus H1N1 em 2017. Neste ano, o pico de casos da doença foi antecipado, o que dificultou a imunização do público alvo. Segundo o governo, 886 pessoas morreram em 2016 pelo vírus, maior número desde 2009.
Barros fez uma videoconferência com jornalistas na tarde desta sexta-feira (17). Ele afirmou que os dados deste ano serão estudados para saber quando começará o calendário no ano que vem. Para 2017, devem ser adquiridas mais doses do que as 44 milhões disponibilizadas neste ano.
Ricardo Barros Ministério da Saúde JG (Foto: Reprodução: TV Globo) 
Ricardo Barros em entrevista ao Jornal da Globo
(Foto: Reprodução: TV Globo)

Mortes por H1N1
Desde 2009, quando a pandemia do H1N1 matou mais de 2 mil pessoas no Brasil, o país não registrava um número tão alto de vítimas pelo vírus. Em 2016, 886 pessoas faleceram por H1N1. (veja o gráfico abaixo com os registros desde 2009)

De acordo com o médico Caio Rosenthal, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o vírus chegou “antes do previsto” e pegou todo mundo desprevenido, sem anticorpos.“Como a epidemia veio antes do esperado, a população vulnerável, ou seja, sem vacina, estava desprotegida”.

“Assim que a vacina começou a ser distribuída, os casos reduziram consideravelmente. Então, só posso imaginar que era uma população que estava sem anticorpo natural e vacinado”, completou Rosenthal.

Infográfico - Mortes por H1N1 no Brasil (Foto: G1) 
A antecipação da temporada de gripe no Brasil foi atípica, segundo especialistas. “O esperado seria ter o pico de casos no mês de julho. O que está acontecendo neste momento [em abril] é uma antecipação de circulação do H1N1”, disse a pediatra Lucia Bricks, diretora médica de Influenza na América Latina da Sanofi Pasteur.

Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.

Ao todo, foram notificados 4.581 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 em 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em 2015, foram 141 casos de SRAG, em 2014, 465 casos e em 2013, 3.733 casos.

A pandemia de 2009
O registro de 2.060 mortes no Brasil em 2009 ocorreu quando a vacina ainda estava em desenvolvimento. Ela passou a ser aplicada em 2010, quando o governo brasileiro anunciou que iria imunizar 92 milhões de pessoas.

Em 2013, o Brasil também registrou outro pico da epidemia: foram 768 mortes.
O termo pandemia, a que se refere os registros da doença em 2009, é utilizado quando uma epidemia se espalaha ao redor do mundo.

A gripe A, causada pelo vírus H1N1, vitimou 18,5 mil pessoas entre abril de 2009 e agosto de 2010. Um estudo da época publicado pela revista médica “The Lancet Infectious Diseases" mostra que a pandemia foi mais mortal do que a Organização Mundial de Saúde (OMS) acreditava - o número de mortes foi até 30 vezes maior e que tenha ficado entre 151,7 mil e 575,4 mil.

O sudeste asiático e a África sofreram 59% de todos os óbitos atribuídos ao H1N1 - as regiões abrigam 38% da população mundial.

Número de mortes por H1N1 por estado em 2016
São Paulo: 402
Rio Grande do Sul: 105
Paraná: 72
Goiás: 46
Rio de Janeiro: 42
Santa Catarina: 28
Mato Grosso do Sul: 33
Espírito Santo: 26
Minas Gerais: 23
Bahia: 19
Pará: 21
Pernambuco: 14
Distrito Federal: 12
Paraíba: 9
Ceará: 8
Mato Grosso: 6
Rio Grande do Norte: 7
Alagoas: 5
Amapá: 4
Amazonas: 2
Maranhão: 1

16/06/2016 17h38 - Atualizado em 16/06/2016 17h38

Para fixar aprendizado, faça exercício quatro horas depois, sugere estudo

Atividade física nesse intervalo ajudou voluntários a reter conhecimento.
Estratégia não funciona quando exercício ocorre logo depois do aprendizado.

 Exercícios de alta intensidade provocam uma melhora do humor em jovens, desde que o praticante não chegue ao estado de exaustão, diz estudo da Unifesp (Foto:  CDC/ Amanda Mills) 

Exercícios podem ajudar no aprendizado, segundo estudo (Foto: CDC/ Amanda Mills)

Cientistas europeus concluíram que uma boa estratégia para reter melhor um conteúdo aprendido é fazer atividades físicas. Mas não adianta se exercitar logo depois da sessão de aprendizado; é preciso dar um intervalo de precisamente quatro horas.

Pesquisadores da Universidade Radboud, na Holanda, e da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, submeteram 72 voluntários a uma  sessão em que tiveram que memorizar 90 associações entre imagens e lugares durante 40 minutos. Eles foram divididos em três grupos: o primeiro fez exercício logo após a sessão, o segundo fez exercícios quatro horas depois e o terceiro não fez nenhuma atividade física.

Dois dias depois, os voluntários foram testados para verificar quanto lembravam do que memorizaram na primeira sessão. Os que fizeram exercícios quatro horas depois foram os que tiveram o melhor desempenho.

"Isso mostra que podemos melhorar a consolidação da memória ao fazer esporte depois do aprendizado", diz Guillén Fernández, um dos autores do estudo e pesquisador do centro médico da Universidade Radboud.

O estudo foi publicado na revista "Current Biology" nesta quinta-feira (16).

Apesar de existir uma compreensão de que os exercícios físicos atuam de forma positiva na consolidação do aprendizado, ainda não é possível precisar de que maneira isso ocorre. É provável, segundo os pesquisadores, que o resultado tem a ver com a produção de dopamina e noradrenalina durante a atividade física.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/para-fixar-aprendizado-faca-exercicio-quatro-horas-depois-sugere-estudo.html
Agencia EFE17/06/2016 05h00 - Atualizado em 17/06/2016 05h00

Grávida que toma ácido fólico reduz risco de ter filho obeso, diz estudo

Baixo nível de folato estava relacionado ao maior risco de obesidade infantil.
Ácido fólico também é importante na prevenção de defeitos do tubo neural.

Manter níveis adequados de folato, cuja forma sintética é o ácido fólico, durante a gravidez pode diminuir o risco de obesidade infantil no bebê, especialmente nos filhos de mães obesas, revelou um estudo da Universidade John Hopkins divulgado nesta segunda-feira (13).

"Nossos resultados sugerem que o nível adequado de folato materno pode reduzir o efeito da obesidade da mãe na saúde de seu filho", declarou Xiaobin Wang, principal pesquisadora do estudo, que foi financiado pelos Institutos Nacionais da Saúde (NIH, sigla em inglês) dos Estados Unidos.

A pesquisa descobriu que o baixo nível de folato estava relacionado ao maior risco de obesidade infantil, mais especificamente as mães obesas do estudo costumavam ter níveis mais baixos de folato do que as mães de peso normal. No entanto, os filhos das mães obesas com um nível adequado de folato tinham até 43% menos risco de obesidade em comparação aos filhos das mães obesas com níveis mais baixos de folato.

De acordo com os autores, estabelecer a concentração "ideal" em vez da "mínima" de folato pode ser benéfico para as mulheres que planejam uma gravidez, especialmente para as mulheres obesas. Até agora, o benefício do consumo de ácido fólico na gestação tinha sido vinculado à prevenção de deficiências cerebrais e na medula espinhal durante o desenvolvimento do feto.

Os pesquisadores analisaram informações de mais de 1.500 mães e 1.500 crianças, com idades entre 2 e 9 anos, de uma população predominantemente de baixa renda e com uma grande quantidade de casos de obesidades materna e infantil.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA recomendam que às mulheres em idade fértil devem tomar 0,4 miligramas de ácido fólico todos os dias para diminuir as chances de que seus filhos nasçam com deficiências.

A Administração de Alimentos e Remédios (FDA) aprovou em abril a fortificação da farinha de milho com ácido fólico, uma medida que pode ajudar a reduzir o risco de deficiência congênita entre os latinos, já que esse é um dos alimentos básicos de sua dieta. A medida permitiria aos fabricantes acrescentar voluntariamente até 0,7 miligramas de ácido fólico a cada 454 gramas de farinha de milho, similar aos níveis de outros cereais enriquecidos.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/gravida-que-toma-acido-folico-reduz-risco-de-ter-filho-obeso-diz-estudo.html
France Presse18/06/2016 07h00 - Atualizado em 18/06/2016 07h00

Transgênero: fatos, mitos e direitos

Nos Estados Unidos, 0,3% da população se define como transgênero.
Transgêneros vivem em condições diferentes em distintas partes do mundo.

 Kate Lynn Blatt, mulher transgênero, ao lado de banheiro de gênero neutro durante a 15ª Conferência Anual de Saúde Trans da Philadelphia, em 9 de junho (Foto: Reuters/Shannon Stapleton) 

Kate Lynn Blatt, mulher transgênero, ao lado de banheiro de gênero neutro durante a 15ª Conferência Anual de Saúde Trans da Philadelphia, em 9 de junho (Foto: Reuters/Shannon Stapleton)

Os transgêneros vivem em condições dramaticamente diferentes em distintas partes do mundo. Muitas vezes são vítimas de violenta repressão, mas também conseguiram conquistar direitos significativos, por exemplo na Europa e nos Estados Unidos.

Existem poucos dados estatísticos confiáveis sobre as pessoas transgênero. Isto se deve, em parte, ao sigilo em que precisam viver. Esta falta de conhecimento ou de compreensão às vezes também se acentua por uma terminologia que muda e é complexa sobre sua condição.

Pessoas transgênero
O termo "transgênero" ou "trans" se refere a uma pessoa cuja identidade de gênero - o sentimento psicologicamente arraigado de ser um homem, uma mulher, ou nenhuma das duas categorias - não corresponde à de seu sexo de nascimento.

Segundo um estudo importante nos Estados Unidos, de 2011, 0,3% da população deste país se define como transgênero. Na Índia, é meio milhão, segundo o censo de 2014.

Transgênero inclui as pessoas que foram operadas para redefinir seu sexo, assim como as que só receberam um tratamento hormonal. Mas ser "trans" não implica necessariamente ter recebido um tratamento de tipo algum.
 Estradiol, hormônio oral usado em tratamento mulheres trans  (Foto: Reuters/Shannon Stapleton) 
Estradiol, hormônio oral usado em tratamento mulheres trans (Foto: Reuters/Shannon Stapleton)

Uma pessoa que nasceu com sexo feminino, mas se identifica e vive como um homem é um "homem transgênero", ou homem trans.

Uma pessoa que nasceu com sexo masculino, mas se identifica como uma mulher, é uma "mulher transgênero", ou mulher trans.
 
Cabe destacar que o termo "transsexual" é usado com cada vez menos frequência.

Orientação sexual
A identidade de gênero não deve ser confundida com a orientação sexual. Uma mulher ou homem transgênero pode ter qualquer orientação sexual: homossexual, heterossexual ou bissexual.

'Mudança' ou 'redefinição' de sexo?
Grupos de direitos das pessoas transgênero se opõem ao uso da expressão "mudança de sexo" para designar as intervenções cirúrgicas. Segundo estas organizações, se trata de um termo obsoleto que não reconhece que as pessoas transgênero que buscam "adequar seus corpos ao que são" e não mudar quem são.

Por isso, recomendam usar o termo "cirurgia de redefinição de sexo" e se apoiam em uma quantidade crescente de estudos que mostram que a anatomia e a identidade de gênero proveem de processos hormonais e genéticos distintos, que nem sempre coincidem em uma mesma pessoa.

Transição
Diz-se de uma pessoa transgênero que está em "transição" se ela se encontra em processo de mudar suas "características físicas e sexuais", segundo a Associação de Jornalistas Lésbicas e Gays dos Estados Unidos.

Pode-se tratar de um processo complexo, que inclui cirurgias ou mudanças hormonais, mas não necessariamente. Em alguns casos, ocorre através de terapia individual ou grupal, ou se vive como um processo íntimo em que se anuncia às pessoas mais próximas e a seu entorno uma mudança de nome ou de status legal.

Da repressão à proteção legal
A situação das pessoas transgênero varia muito no mundo.

A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) registrou 80 países em que as relações homossexuais ou a promoção dos direitos das pessoas LGBT são condenados, às vezes com flagelação ou até com a pena de morte.

Os Estados Unidos são um dos países com leis mais avançadas em matéria de proteção contra a discriminação das pessoas transgênero. Mas estas leis também variam de estado para estado.

Na Europa, o Parlamento Europeu aprovou em 1989 uma resolução que proibia a discriminação com as pessoas transgênero. Mas, só 13 dos 28 países-membros da União Europeia proíbem explicitamente a violência contra este grupo, segundo a organização "Transgender Europe".

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/transgenero-fatos-mitos-e-direitos.html
17/06/2016 10h44 - Atualizado em 17/06/2016 10h47

H1N1 já provocou 886 mortes este ano no Brasil, segundo ministério

Em uma semana, houve um aumento de 122 mortes pelo vírus.
Campanha nacional vacinou contra gripe 95,5% do público-alvo.

Vacinação h1n1 vacina  (Foto: Osnei Restio/Prefeitura Nova Odessa/Divulgação) 

Vacinação contra influenza teve adesão de 95,5%  (Foto: Osnei Restio/Prefeitura Nova Odessa/Divulgação)

O vírus H1N1 já matou 886 pessoas desde o início do ano até o dia 4 de junho, segundo novo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 122 novas mortes pelo vírus.

No ano passado inteiro, o país registrou 36 mortes por H1N1; em 2014, tinham sido 163 mortes e, em 2013, 768 óbitos pelo vírus.

Ao todo, foram notificados 4.581 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 603 novos casos de SRAG por H1N1 no país.

Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 93 mortes por outros tipos de influenza. São Paulo foi o estado com o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 45% do total no país.

Vacinação atingiu 95,5% do público-alvo
Segundo o Ministério da Saúde, a campanha nacional de vacinação contra a gripe vacinou mais de 47,6 milhões de pessoas, o que corresponde a 95,5% do público-alvo. A campanha é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

A vacina aplicada é a trivalente, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e uma cepa da Influenza B. A campanha se encerrou no dia 20 de maio.

Número de mortes por H1N1 por estado
São Paulo: 402
Rio Grande do Sul: 105
Paraná: 72
Goiás: 46
Rio de Janeiro: 42
Santa Catarina: 28
Mato Grosso do Sul: 33
Espírito Santo: 26
Minas Gerais: 23
Bahia: 19
Pará: 21
Pernambuco: 14
Distrito Federal: 12
Paraíba: 9
Ceará: 8
Mato Grosso: 6
Rio Grande do Norte: 7
Alagoas: 5
Amapá: 4
Amazonas: 2
Maranhão: 1

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/h1n1-ja-provocou-886-mortes-este-ano-no-brasil-segundo-ministerio.html
18/06/2016 11h24 - Atualizado em 18/06/2016 11h36

Novo teste com fosfoetanolamina aponta baixa eficácia contra câncer

Teste avaliou potencial em câncer de pâncreas, pulmão e melanoma.
Pesquisa faz parte de iniciativa federal de estudos.

Cápsulas de fosfoetanolamina produzidas desde os anos 90 no Instituto de Química de São Carlos (Foto: Cecília Bastos/USP Imagem) 

Cápsulas de fosfoetanolamina produzidas desde os anos 90 no Instituto de Química de São Carlos (Foto: Cecília Bastos/USP Imagem)

O Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP) concluiu, na semana passada, novos testes com a fosfoetanolamina, composto que ficou conhecido como "pílula do câncer". Os pesquisadores avaliaram, em células de câncer de pâncreas, pulmão e melanoma, a atividade citotóxica e antiproliferativa da substância, ou seja, sua capacidade de destruir células tumorais e inibir seu crescimento.

Para realizar os testes, os pesquisadores utilizaram a fosfoetanolamina sitentizada pelo pelo Instituto de Química  da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A conclusão foi que a fosfoetanolamina não teve eficácia contra as células de câncer de pâncreas ou melanoma. No caso do câncer de pulmão, a substância foi capaz de reduzir a viabilidade celular em 10,8% e a proliferação em 36,1%.

No entanto, os pesquisadores observaram que a mudança de pH resultante do acréscimo da substância por si só já teria tido esse efeito contra as células de câncer. Para os pesquisadores, "esse efeito parece estar relacionado com a redução do pH do meio de cultura" e não com a fosfoetanolamina em si.

O estudo faz parte de uma iniciativa federal para avaliar a possível eficácia do composto contra o câncer, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Testes anteriores resultantes dessa iniciativa já apontavam para o baixo potencial da substância.

Distribuída antes de testes
A fosfoetanolamina passou a ser sintetizada e distribuída pelo Instituto de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP) para pacientes com câncer sem que a substância tivesse passado pelos testes clínicos necessários para determinar a segurança e eficácia do tratamento.

O pesquisador aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, que desenvolveu um método de síntese da fosfoetanolamina quando era professor do IQSC-USP, tinha obtido apenas resultados preliminares em modelos experimentais sobre a possível eficácia da substância contra o câncer.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/novos-teste-com-fosfoetanolamina-aponta-baixa-eficacia-contra-cancer.html

quinta-feira, 16 de junho de 2016

16/6/2016 às 07h41

Polícia diz ter encontrado corpo de menino de 2 anos arrastado por jacaré em Orlando

Corpo ainda precisa ser identificado, mas investigadores dizem estar certos de que se trata de criança
 
Lane Graves, do estado de Nebraska, passava férias com a família em resort da Disney em Orlando Polícia de Orange County/Divulgação 
 
Equipes de busca pelo menino de dois anos de idade levado por um jacaré na Flórida dizem ter encontrado um corpo que acreditam ser o da vítima.

A criança, retirada "intacta" por mergulhadores da água, ainda precisa ser identificada, mas investigadores dizem estar confiantes de que seja a vítima que estavam procurando.

O xerife do condado de Orange County, Jerry Demings, identificou o menino como Lane Graves, do Estado de Nebraska.

A criança foi arrastada para a água por um jacaré na terça-feira (14) à noite sob os olhos da família, que passava férias no Disney Grand Floridian Resort and Spa, em Orlando. Desde o ataque, cinco animais foram mortos pelas autoridades.

O pai do menino chegou a entrar na água e para tentar salvar o filho, mas não conseguiu, disse o xerife.

Desfecho
Na quarta-feira (15), a polícia já dizia "não haver dúvidas" de que o menino estivesse morto.

"Nós sabemos que, neste momento, estamos trabalhando para recuperar o corpo do menino", afirmou Jeff Williamson, porta-voz do escritório do xerife do condado de Orange.

"Em nome de todos que estão envolvidos nesse esforço, digo que nosso objetivo final é dar à família um desfecho, recuperando (o corpo) de seu ente amado", acrescentou.

Os pais e os três filhos estavam relaxando à beira da Lagoa dos Sete Mares quando o incidente ocorreu. O menino estava brincando na água rasa, apesar de placas alertando para o risco de jacarés.

O Grand Floridian é resort de luxo de propriedade da Disney e fica localizado perto do parque Magic Kingdom.

Um porta-voz disse que a empresa está "devastada" pelo incidente.

Os jacarés são encontrados em todo o Estado da Flórida. Os répteis habitam pântanos, manguezais e lagoas da região.

Segundo especialistas em vida selvagem, 22 pessoas morreram em ataques no Estado desde 1948.

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/policia-diz-ter-encontrado-corpo-de-menino-de-2-anos-arrastado-por-jacare-em-orlando-16062016
16/6/2016 às 09h10 (Atualizado em 16/6/2016 às 09h23)

Dois adolescentes são apreendidos com brigadeiros recheados de maconha em porta de escola

Dupla informou que venderia o doce por R$2,00 cada um
 
Os doces deverão ser encaminhados para uma perícia, para que seja comprovada a suspeita Reprodução/Record BA 
 
Dois adolescentes de 17 e 16 anos foram apreendidos na porta de um colégio estadual com brigadeiros recheados de maconha na manhã desta quarta-feira (15). A apreensão foi feita após uma suspeita dos funcionários, que sentiram um cheiro estranho no chocolate. O caso ocorreu no município de Itabuna, localizado no sul do Estado.
 
Os menores foram surpreendidos durante uma ronda escolar de rotina e, segundo eles, os brigadeiros, que supostamente estavam com a droga, seriam vendidos por R$ 2,00.

De acordo com informações da polícia, os doces deverão ser encaminhados para uma perícia, para que seja comprovada a suspeita.

Fonte: http://noticias.r7.com/bahia/dois-adolescentes-sao-apreendidos-com-brigadeiros-recheados-de-maconha-em-porta-de-escola-16062016
15/6/2016 às 00h30

Mulher fica com lábios deformados após clareamento nos dentes: “Parecia que eu tinha lutado boxe”

Jovem sofreu queimaduras de 3º grau e foi submetida a uma dieta à base de sopa e ovos mexidos
Algo que deveria ter sido uma celebração se tornou, na
verdade, um pesadelo: uma jovem que fez um clareamento dentário para comemorar a
retirada definitiva dos aparelhos sofreu uma severa reação ao tratamento. Como
consequência, Abbie Kilbride, de 18 anos, acordou com os lábios queimados e
deformados. As informações são do portal de notícias britânico Daily Mail 
Algo que deveria ter sido uma celebração se tornou, na verdade, um pesadelo: uma jovem que fez um clareamento dentário para comemorar a retirada definitiva dos aparelhos sofreu uma severa reação ao tratamento. Como consequência, Abbie Kilbride, de 18 anos, acordou com os lábios queimados e deformados. As informações são do portal de notícias britânico Daily Mail.
A
adolescente de Renfrewshire disse que a dor era tanta que pensou que suas
gengivas estavam prestes a se separar por causa das queimaduras causadas pelo
gel. Mesmo após cinco dias, a jovem ainda não conseguia se alimentar. Em
uma postagem no Facebook, compartilhada mais de 7 mil vezes, Abbie compartilhou
uma série de imagens das imensas e dolorosas bolhas que tomaram conta de sua
boca.— Eu quis divulgar nas redes sociais o que aconteceu
comigo para que as pessoas procurem se informar antes de realizar qualquer
procedimento  
A adolescente de Renfrewshire disse que a dor era tanta que pensou que suas gengivas estavam prestes a se separar por causa das queimaduras causadas pelo gel. Mesmo após cinco dias, a jovem ainda não conseguia se alimentar. Em uma postagem no Facebook, compartilhada mais de 7 mil vezes, Abbie compartilhou uma série de imagens das imensas e dolorosas bolhas que tomaram conta de sua boca.

— Eu quis divulgar nas redes sociais o que aconteceu comigo para que as pessoas procurem se informar antes de realizar qualquer procedimento.
Segundo
Abbie, uma dentista que atendia em domicílio foi até a casa da garota para fazer
o clareamento a gel depois que a jovem tirou permanentemente o aparelho
dentário. O tratamento levou uma hora para ser concluído e que, a cada 15
minutos, a mulher aplicava o gel sobre seus dentes, chegando à gengiva.



— Em nenhum
momento ela me perguntou se eu era alérgica a algum tipo de medicamento. Nem
mesmo minha idade a mulher questionou 
Segundo Abbie, uma dentista que atendia em domicílio foi até a casa da garota para fazer o clareamento a gel depois que a jovem tirou permanentemente o aparelho dentário. O tratamento levou uma hora para ser concluído e que, a cada 15 minutos, a mulher aplicava o gel sobre seus dentes, chegando à gengiva.

— Em nenhum momento ela me perguntou se eu era alérgica a algum tipo de medicamento. Nem mesmo minha idade a mulher questionou.
Quando o
tempo de espera com o gel acabou, a jovem disse que sua boca ficou dormente e
que, ao comentar isso com a suposta dentista, a mulher afirmou que era uma
reação normal e que Abbie poderia usar batom para cobrir a vermelhidão. Duas horas depois, com a boca ainda inchada, Abbie
tentou usar anti-histamínico e gelo para amenizar as dores. Contudo, a jovem
não sabia que o pior ainda estava por vir. Quando acordou na manhã seguinte,
teve uma surpresa assustadora  
Quando o tempo de espera com o gel acabou, a jovem disse que sua boca ficou dormente e que, ao comentar isso com a suposta dentista, a mulher afirmou que era uma reação normal e que Abbie poderia usar batom para cobrir a vermelhidão. Duas horas depois, com a boca ainda inchada, Abbie tentou usar anti-histamínico e gelo para amenizar as dores. Contudo, a jovem não sabia que o pior ainda estava por vir. Quando acordou na manhã seguinte, teve uma surpresa assustadora.
— Meus lábios estavam colados e o lado direito deles estava tão
inchado que parecia que eu tinha apanhado em um ringue de boxe. Fui à farmácia
para ver o que eu poderia passar para amenizar o hematoma, mas o farmacêutico,
assustado, recomendou que eu fosse direto para o pronto-socorro. — Quando cheguei ao hospital e os médicos me viram, eles riram e
disseram que fui burra por ter acreditado em uma pessoa desconhecida que não tinha
nem mesmo um consultório. Falaram, ainda, que esperavam que eu tivesse
aprendido a liçãoHomem fica com queimaduras de segundo grau após cigarro eletrônico explodir em seu bolso; veja vídeo  
— Meus lábios estavam colados e o lado direito deles estava tão inchado que parecia que eu tinha apanhado em um ringue de boxe. Fui à farmácia para ver o que eu poderia passar para amenizar o hematoma, mas o farmacêutico, assustado, recomendou que eu fosse direto para o pronto-socorro.

— Quando cheguei ao hospital e os médicos me viram, eles riram e disseram que fui burra por ter acreditado em uma pessoa desconhecida que não tinha nem mesmo um consultório. Falaram, ainda, que esperavam que eu tivesse aprendido a lição.
Após a bronca, os médicos receitaram à jovem um anti-histamínico e
remédios para as feridas que surgiram dentro de sua boca. 

— As bolhas queimavam tanto que parecia que minha boca estava
pegando fogo. Na manhã seguinte, eu acordei ainda com a dor, mas o inchaço
havia diminuído um pouco. Em relação às bolhas, havia duas grandes nos meus
lábios, de coloração amarelada.

Abbie voltou ao hospital, onde foi examinada por três dentistas
diferentes. O diagnóstico foi o mesmo: queimaduras de terceiro grau. 

Para tratar a infecção, a jovem foi submetida a uma dieta à base
de sopa e ovos mexidos  

Conheça
o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra! 
Após a bronca, os médicos receitaram à jovem um anti-histamínico e remédios para as feridas que surgiram dentro de sua boca.

— As bolhas queimavam tanto que parecia que minha boca estava pegando fogo. Na manhã seguinte, eu acordei ainda com a dor, mas o inchaço havia diminuído um pouco. Em relação às bolhas, havia duas grandes nos meus lábios, de coloração amarelada.

Abbie voltou ao hospital, onde foi examinada por três dentistas diferentes. O diagnóstico foi o mesmo: queimaduras de terceiro grau. Para tratar a infecção, a jovem foi submetida a uma dieta à base de sopa e ovos mexidos.