2/6/2016 às 16h38 (Atualizado em 2/6/2016 às 21h24)
Corpos de ao menos 85 imigrantes surgem no oeste da Líbia, diz Crescente Vermelho
Centenas de imigrantes morreram em acidentes marítimos na semana passada
Muitos dos barcos zarparam do noroeste líbio
Reuters
Os corpos de pelo menos 85 imigrantes que se afogaram tentando cruzar o
Mar Mediterrâneo foram encontrados em praias do oeste da Líbia, perto da
cidade de Zuwara, nesta quinta-feira, informou uma autoridade do
Crescente Vermelho.
Centenas de imigrantes morreram em acidentes marítimos na semana passada, quando as partidas da costa norte-africana rumo à Itália aumentaram.
Acredita-se que muitos dos barcos zarparam nos arredores de Zuwara e Sabratha, no noroeste líbio.
Al-Khamis al-Bosaifi disse que a maioria dos imigrantes parecia ser da África subsaariana, embora seus corpos estivessem decompostos e não tenha ficado claro quando se afogaram. Os corpos de duas crianças estavam entre os que foram recuperados, disse.
O porta-voz da Guarda Costeira de Trípoli disse que nenhum barco de imigrantes foi interceptado nos últimos dois dias, e os mares mais revoltos impediram a saída de patrulhas.
Mais de 40 mil imigrantes cruzaram o Mediterrâneo até agora este ano. Eles partiram do norte da África com direção às praias italianas pagando a traficantes de pessoas pela jornada, o que confirma em grande parte o aumento acentuado nos números testemunhados desde 2014.
Os traficantes de pessoas da Líbia vêm tirando proveito do caos político e da ausência das forças da lei no país para expandir suas atividades ao longo das rotas da África subsaariana, muitas vezes trabalhando com milícias locais.
O diretor da missão naval da União Europeia no Mediterrâneo disse recentemente que se estimou que o tráfico de pessoas representa entre 30 e 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do noroeste da Líbia.
Centenas de imigrantes morreram em acidentes marítimos na semana passada, quando as partidas da costa norte-africana rumo à Itália aumentaram.
Acredita-se que muitos dos barcos zarparam nos arredores de Zuwara e Sabratha, no noroeste líbio.
Al-Khamis al-Bosaifi disse que a maioria dos imigrantes parecia ser da África subsaariana, embora seus corpos estivessem decompostos e não tenha ficado claro quando se afogaram. Os corpos de duas crianças estavam entre os que foram recuperados, disse.
O porta-voz da Guarda Costeira de Trípoli disse que nenhum barco de imigrantes foi interceptado nos últimos dois dias, e os mares mais revoltos impediram a saída de patrulhas.
Mais de 40 mil imigrantes cruzaram o Mediterrâneo até agora este ano. Eles partiram do norte da África com direção às praias italianas pagando a traficantes de pessoas pela jornada, o que confirma em grande parte o aumento acentuado nos números testemunhados desde 2014.
Os traficantes de pessoas da Líbia vêm tirando proveito do caos político e da ausência das forças da lei no país para expandir suas atividades ao longo das rotas da África subsaariana, muitas vezes trabalhando com milícias locais.
O diretor da missão naval da União Europeia no Mediterrâneo disse recentemente que se estimou que o tráfico de pessoas representa entre 30 e 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do noroeste da Líbia.
Os imigrantes pagam centenas de dólares por lugares nos barcos, muitos
deles embarcações infláveis frágeis que ou afundam ou são recolhidas por
missões internacionais de resgate.
Nenhum comentário :
Postar um comentário