sábado, 17 de junho de 2017

Incêndio e mortes abalam Portugal

18 de junho de 2017 |



Imagens mostram cenário infernal em estrada portuguesa – Reprodução
LISBOA – Um grande incêndio florestal deixou ao menos 24 mortos e 21 feridos no centro de Portugal neste sábado, segundo o secretário de estado de Administração do país. Há ainda dois desaparecidos. A maior parte das vítimas passava de carro na estrada que liga Figueiró dos Vinhos a Castanheira de Pera quando foi surpreendida e morreu carbonizada. O número de mortos ainda poderia subir durante as horas seguintes, segundo as autoridades.

De acordo com autoridades, o incêndio começou por volta das 14h de sábado. As autoridades se pronunciaram inicialmente quando havia 19 mortos confirmados.
— Três faleceram por inalação de fumaça e 16 calcinados em seus carros quando foram cercados pelas chamas na estrada entre Figueiro dos Vinhos e Castanheira de Pêra — disse o Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes. — O incêndio se estendeu de uma forma que não tem explicação absolutamente nenhuma.

                               Incêndio avançou sobre áreas habitadas – Reprodução
Dentre as pessoas feridas pelo incêndio estão bombeiros, segundo o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares.

Dez dos feridos estão em estado grave, e duas ainda estariam desaparecidas na área de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria (centro do país).

— Estas ainda carecem de confirmação — explicou Jorge Gomes.

O presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, disse mais cedo que havia aldeias “em muito perigo, completamente cercadas”. Moradores de zonas mais remotas foram aconselhados a abandonar suas casas.

O premier António Costa e o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foram ao local na noite de sábado.

— É a maior tragédia de vidas humanas de que temos conhecimento nos últimos anos — afirmou Costa, que prometeu empenho total para investigar o caso e para reforçar o combate às chamas na região central e em outras áreas do país afetadas pelas secas da época.

Segundo a imprensa portuguesa, o incêndio se alastrou para a região de Figueiró dos Vinhos, e diversos carros de bombeiros teriam sido destruídos pelo fogo.

Incêndios do tipo são recorrentes nesta época em Portugal. O diário “Público” destacou que este seria um dos mais mortais incêndios florestais de Portugal nas últimas décadas. Em 1966, um incêndio em Sintra matou 25 militares que combatiam o fogo — que durou sete dias.

(FONTE- O GLOBO)

Fonte: http://www.jornaldogarcia.com.br/grande-incendio-e-mortes-em-portugual/

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