Suspeitos de explodir bancos são investigados por outros cinco ataques no RS
16 de junho de 2017 |
O possível líder do bando é Ivo Francisco dos Santos Assis, o Chico. Condenado a 28 de prisão por roubo a banco, o criminoso está foragido desde 2012.
Conforme apuração inicial da Delegacia de Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), cerca de 10 homens participaram dos ataques nesta madrugada. Eles utilizaram explosivos para romper três caixas eletrônicos do Banco do Brasil, dois do Sicredi e quatro do Banrisul, totalizando nove equipamentos destruídos, além dos estragos nos prédios das agências.
A polícia acredita que os bandidos conseguiram levar dinheiro dos caixas, mas não sabem ainda a quantia. No Sicredi, os criminosos tentaram acessar a sala do cofre, mas não conseguiram devido a diversas portas que protegiam o local.
Relatos de testemunhas apontam que a quadrilha chegou em Encruzilhada do Sul em um HB20 ou i30 — não se sabe exatamente o modelo — de cor prata e também em um Sandero. Em seguida, renderam um taxista em um Classic. Os criminosos então usaram os três veículos para se dirigirem aos bancos e conduzir as vítimas feitas reféns durante os ataques.
Conforme a polícia, os moradores foram usados como escudo humano, sendo colocados na rua, em frente às agências bancárias, para evitar a ação policial. Além disso, os criminosos efetuaram diversos disparos de arma de fogo, muitos para o alto, também para afastar qualquer tipo de intervenção da polícia. Foram encontrados estojos de pistola 9mm, fuzil calibre 30 e fuzil 5.56.
Na fuga, duas pessoas foram sequestradas. Elas foram libertadas cerca de 15 minutos depois na localidade de Amaral Ferrador, na RS-471. Nenhum dos reféns ficou ferido durante a ação criminosa.
Ronaldo Bernardi /Agência RBS
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