16/11/2015 às 17h31 (Atualizado em 16/11/2015 às 18h47)
Bombeiro desfigurado por queimadura tem rosto reconstruído com transplante facial
Homem havia passado por 71 cirurgias antes deste procedimento
Depois de passar por 71 cirurgias, o bombeiro Patrick Hardison, de 41
anos, se voluntariou e passou por um dos mais longos transplantes de
rosto do mundo. Ele havia se queimado seriamente em 2001, e a cirurgia
aconteceu no hospital da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.
Um dos principais objetivos da operação era tentar recuperar a visão do homem, além de buscar um de seus principais sonhos.
— Quero poder voltar a dirigir. Estamos trabalhando para melhorar a minha reabilitação, e esse foi mais um grande passo.
Um dos principais objetivos da operação era tentar recuperar a visão do homem, além de buscar um de seus principais sonhos.
— Quero poder voltar a dirigir. Estamos trabalhando para melhorar a minha reabilitação, e esse foi mais um grande passo.
Desde 2005, quando aconteceu o primeiro transplante de rosto, foram
realizadas mais de 20 operações, mas, de acordo com Eduardo Rodriguez,
médico líder da cirurgia de Hardison, o procedimento do bombeiro foi o
mais extenso.
Com duração de 26 horas, a operação no bombeiro envolveu desde o topo da cabeça até a pele que se conecta ao pescoço e até mesmo as orelhas.
Com duração de 26 horas, a operação no bombeiro envolveu desde o topo da cabeça até a pele que se conecta ao pescoço e até mesmo as orelhas.
O homem se queimou em setembro de 2001, quando entrou em uma casa
pegando fogo para tentar salvar uma mulher, mas o telhado caiu e deixou
graves queimaduras de terceiro grau em sua cabeça, pescoço, e na parte
superior dos ombros.
Ele passou dois meses internado em uma clínica especializada em queimaduras, e teve tecidos de sua perna colocados no rosto, mas ele havia perdido as orelhas, lábios e boa parte do nariz.
Ele passou dois meses internado em uma clínica especializada em queimaduras, e teve tecidos de sua perna colocados no rosto, mas ele havia perdido as orelhas, lábios e boa parte do nariz.
Como ele não conseguia piscar, os médicos tentaram costurar parte de sua
pálpebra para fechar um pouco o espaço e proteger o olho.
— Eu estava quase cego, mas eles preferiram fechar um pouco a minha pálpebra, para que nada pudesse entrar no meu olho, já que meu corpo não tinha como se defender.
— Eu estava quase cego, mas eles preferiram fechar um pouco a minha pálpebra, para que nada pudesse entrar no meu olho, já que meu corpo não tinha como se defender.
Os médicos esperaram para encontrar um rosto que fosse compatível com o
de Patrick, e a mãe de um jovem de 21 anos, que tinha o sonho de ser
bombeiro, autorizou o transplante.
O médico, Rodriguesz, disse que o rosto do bombeiro ainda deve continuar inchado por alguns meses.
— É um procedimento muito complexo, até mesmo para a medicina. Poucas cirurgias foram realizadas e um número menor ainda foi considerado como sucesso. É difícil estimar em quanto tempo ele voltará ao normal.
O médico, Rodriguesz, disse que o rosto do bombeiro ainda deve continuar inchado por alguns meses.
— É um procedimento muito complexo, até mesmo para a medicina. Poucas cirurgias foram realizadas e um número menor ainda foi considerado como sucesso. É difícil estimar em quanto tempo ele voltará ao normal.
Hardison já sofreu muito preconceito depois da queimadura. Ele conta que
por onde passava todos olhavam para ele com nojo, mas que ele não se
abalou e, se pudesse, voltaria a trabalhar como bombeiro.
— É o que eu amo fazer, mas por questões de seguro eu não posso voltar a trabalhar. Mas para não sair da profissão, já estou planejando dar palestras e cursos motivacionais e instrutivos para jovens e outros bombeiros.
— É o que eu amo fazer, mas por questões de seguro eu não posso voltar a trabalhar. Mas para não sair da profissão, já estou planejando dar palestras e cursos motivacionais e instrutivos para jovens e outros bombeiros.
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