27/11/2015 às 00h20
Menino de 4 anos desmaia em parquinho e médicos descobrem tumor raro no cérebro
Doença atinge somente um a cada 100 milhões e tratamento é muito agressivo
Um menino de quatro anos de idade se sentiu mal e desmaiou quando
brincava no parquinho. No hospital, os médicos descobriram que ele
possui um tipo de tumor extremamente raro no cérebro, que acomete
somente um a cada 100 milhões de pessoas.
Joshua McCormack é uma das poucas pessoas no mundo que possuem a doença. Foram registrados somente outros 65 casos.
Joshua McCormack é uma das poucas pessoas no mundo que possuem a doença. Foram registrados somente outros 65 casos.
O menino já passou por cirurgia para retirar o tumor, e agora
precisa de rádio e quimioterapia para lutar contra o retorno da doença. Porém,
o tratamento pode deixa-lo incapaz de fazer algumas atividades. Apesar disso,
de acordo com a mãe, Nicola, os pais farão tudo o que é possível para manter a
vida do menino.
— É muito estranho isso. Ele ainda é um menino normal como
qualquer outro, mas os médicos dizem que a situação pode piorar muito. Pensar
que ele pode ter sequelas para a vida inteira me machuca muito.
Tudo começou quando o menino caiu no parquinho. Segundo a
mãe, ele se sentiu tonto por mais de uma semana após a queda e ela ficou
preocupada. Num primeiro momento, os médicos apenas o olharam e o liberaram,
mas a mãe tinha certeza que alguma coisa estava errada e insistiu para que fizessem
mais exames neurológicos.
A cirurgia de remoção tirou apenas 75% do tumor, e o menino
precisa de tratamento para a cura. O problema é que, por causa dessa doença, o
crânio e a coluna não irão se desenvolver normalmente. Além disso, ele pode
ficar com perda de memória, dificuldades de aprendizado, problemas cardíacos e
renais, e impotente.
Os médicos ofereceram uma opção de tratamento que afeta
somente as células cancerígenas, mas ela é extremamente cara e a família não
possui condições de pagar. Os pais tentaram pedir dinheiro em um site de
arrecadação, mas os médicos disseram que é preciso começar algum tratamento
logo, para que as chances de sobrevivência não diminuam.
— Como não temos todo esse dinheiro, optamos pelos
tratamentos convencionais. Infelizmente foi a única opção que tivemos.
A mãe ainda diz que a cirurgia foi tão delicada e específica
que os médicos ficaram o tempo todo durante a cirurgia conectados com outro
médico nos Estados Unidos, que também orientou a operação.
— A cirurgia foi um sucesso, mas estamos sofrendo ao ver
nosso pequeno passando por um tratamento tão agressivo.
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