20/11/2015 às 16h44 (Atualizado em 21/11/2015 às 07h37)
Anvisa aprova regras para venda de teste para Aids em farmácias
A análise da presença do HIV é feita pelo teste na saliva
Embalagens do kit devem trazer estampadas frases alertando sobre os riscos de falha no resultado
Reprodução/Coren-RN
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (20) as regras para o registro de kits de diagnóstico de Aids
vendidos em farmácia. Esse é o primeiro passo para que empresas
interessadas iniciem o processo para a comercialização do produto no
País. A análise da presença do HIV é feita pelo teste na saliva.
O texto aprovado na reunião da diretoria colegiada traz uma série de regras para embalagem do kits. Eles devem trazer estampadas frases alertando sobre os riscos de falha no resultado. Há tanto a possibilidade de ele ser "falso negativo" (o kit aponta erroneamente que o consumidor não tem HIV), quanto de ele ser falso positivo (indica que o consumidor tem HIV quando de fato ele não tem).
As embalagens devem trazer ainda o telefone do Disque Saúde — serviço do Ministério da Saúde — e de uma central telefônica, que tem de ser mantida em funcionamento pela empresa de forma ininterrupta, para dar orientações ao consumidor, caso seja necessário.
Com a aprovação, o Brasil passa a ser o quarto país no mundo com regras que permitem a venda de kits de diagnóstico para HIV em farmácias.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/anvisa-aprova-regras-para-venda-de-teste-para-aids-em-farmacias-21112015
O autoteste para detecção do vírus HIV deverá estar à venda nas
farmácias do país no primeiro semestre do próximo ano, informou hoje
(1º) o ministro da Saúde, Marcelo Castro. A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou as regras para o registro do
autoteste na edição desta segunda-feira (30) do Diário Oficial da União.
O Brasil será um dos poucos países a adotar a estratégia.
— Esperamos que isso esteja disponibilizado para o mercado já para o primeiro semestre do próximo ano. A pessoa vai fazer o teste em casa e, se tiver o vírus, vai precisar de confirmação e de fazer o tratamento. Nossa recomendação é que, identificado o vírus, a pessoa se submeta imediatamente ao tratamento, que é disponibilizado gratuitamente pelo governo federal em todos os postos de saúde do Brasil.
A Resolução N° 52 da Anvisa determina que os produtos devem trazer informações claras sobre o uso eficaz e seguro e para a correta interpretação dos dados, incluindo ilustrações. Prevê também que os produtores devem colocar à disposição dos usuários um telefone de suporte 24 horas por dia durante toda a semana, além de ter na embalagem a indicação do Disque Saúde (136), do Ministério da Saúde. De acordo com a resolução, os autotestes poderão ser disponibilizados por farmácias, drogarias, postos de medicamentos e serviços de saúde ou em programas de saúde pública.
Os critérios para o registro do autoteste foram abertos para sugestões e críticas em consulta pública.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/autoteste-para-deteccao-do-hiv-deve-estar-a-venda-no-primeiro-semestre-de-2016-01122015
O texto aprovado na reunião da diretoria colegiada traz uma série de regras para embalagem do kits. Eles devem trazer estampadas frases alertando sobre os riscos de falha no resultado. Há tanto a possibilidade de ele ser "falso negativo" (o kit aponta erroneamente que o consumidor não tem HIV), quanto de ele ser falso positivo (indica que o consumidor tem HIV quando de fato ele não tem).
As embalagens devem trazer ainda o telefone do Disque Saúde — serviço do Ministério da Saúde — e de uma central telefônica, que tem de ser mantida em funcionamento pela empresa de forma ininterrupta, para dar orientações ao consumidor, caso seja necessário.
Com a aprovação, o Brasil passa a ser o quarto país no mundo com regras que permitem a venda de kits de diagnóstico para HIV em farmácias.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/anvisa-aprova-regras-para-venda-de-teste-para-aids-em-farmacias-21112015
1/12/2015 às 17h16 (Atualizado em 1/12/2015 às 17h50)
Autoteste para detecção do HIV deve estar à venda no primeiro semestre de 2016
Brasil será um dos poucos países a adotar a estratégia
Polêmica diverge opinião médica sobre os benefícios do autoteste
Thinkstock
— Esperamos que isso esteja disponibilizado para o mercado já para o primeiro semestre do próximo ano. A pessoa vai fazer o teste em casa e, se tiver o vírus, vai precisar de confirmação e de fazer o tratamento. Nossa recomendação é que, identificado o vírus, a pessoa se submeta imediatamente ao tratamento, que é disponibilizado gratuitamente pelo governo federal em todos os postos de saúde do Brasil.
A Resolução N° 52 da Anvisa determina que os produtos devem trazer informações claras sobre o uso eficaz e seguro e para a correta interpretação dos dados, incluindo ilustrações. Prevê também que os produtores devem colocar à disposição dos usuários um telefone de suporte 24 horas por dia durante toda a semana, além de ter na embalagem a indicação do Disque Saúde (136), do Ministério da Saúde. De acordo com a resolução, os autotestes poderão ser disponibilizados por farmácias, drogarias, postos de medicamentos e serviços de saúde ou em programas de saúde pública.
Os critérios para o registro do autoteste foram abertos para sugestões e críticas em consulta pública.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/autoteste-para-deteccao-do-hiv-deve-estar-a-venda-no-primeiro-semestre-de-2016-01122015
1/12/2015 às 17h24 (Atualizado em 1/12/2015 às 17h25)
Discurso de prevenção é atrasado, diz entidade que trabalha com Aids há 28 anos
Especialista acredita que faltam mudanças sociais, técnicas e tecnologia para erradicar a doença
Diretor de ONG critica falta de autonomia e valorização da voz dos infectados
Reprodução/Coren-RN
O discurso da prevenção do HIV nos dias atuais remonta a ideias do
século passado e não interage com os mais afetados pela epidemia: os
excluídos. A afirmação está na publicação lançada nesta terça-feira(1º),
Dia Mundial de Luta Contra a Aids, pela ABIA (Associação Brasileira
Interdisciplinar de AIDS), que há 28 anos trabalha com o tema. O artigo
Perspectiva política - Pedagogia da Prevenção: reiventando a prevenção
do HIV no século XXI está disponível para download em português e, na
versão em inglês.
Falta, segundo o texto, respeito pela autonomia dos indivíduos e
coletividades, bem como valorização de outras vozes e conhecimentos
empíricos. Para o diretor-presidente da ABIA, Richard Parker, são
necessárias mudanças sociais, técnicas e tecnológicas para erradicar a
Aids.
— Numa época em que se amplia o número de opções preventivas, desenvolver uma resposta que promova o empoderamento das pessoas em risco de infecção pelo vírus do HIV é um dos grandes desafios para a prevenção no século XXI. Para que as pessoas façam escolhas conscientes, é preciso ter garantido o acesso à informação sobre saúde, a fim de tomar decisões baseadas no que é melhor para cada realidade.
O foco apenas na camisinha é um exemplo do atraso na forma como governos e instituições investem na prevenção. O estudo ressalta que existem novos métodos além do preservativo, que não deve ser descartado, mas combinado com abordagens mais recentes como as profilaxias pré-exposição e pós exposição, circuncisão masculina, métodos preventivos comportamentais, estruturais ou contextuais.
Oferecer acesso a todas as opções preventivas e à informação sobre cada uma delas é, segundo o artigo, tão importante quanto o acesso ao tratamento. Como parte dos eventos de luta de enfrentamento ao HIV, na próxima quarta-feira (2) haverá apresentação comemorativa, no Centro Cultural Banco do Brasil, dos 20 anos do documentário Cabaret Prevenção, do diretor Vagner de Almeida, sobre as oficinas e o livro feito com participantes das Oficinas de Teatro Expressionista, Sexualidade e AIDS para Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) iniciadas na ABIA em 1993. haverá debate com o diretor e dois personagens que participaram do filme na época.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/discurso-de-prevencao-e-atrasado-diz-entidade-que-trabalha-com-aids-ha-28-anos-01122015
— Numa época em que se amplia o número de opções preventivas, desenvolver uma resposta que promova o empoderamento das pessoas em risco de infecção pelo vírus do HIV é um dos grandes desafios para a prevenção no século XXI. Para que as pessoas façam escolhas conscientes, é preciso ter garantido o acesso à informação sobre saúde, a fim de tomar decisões baseadas no que é melhor para cada realidade.
O foco apenas na camisinha é um exemplo do atraso na forma como governos e instituições investem na prevenção. O estudo ressalta que existem novos métodos além do preservativo, que não deve ser descartado, mas combinado com abordagens mais recentes como as profilaxias pré-exposição e pós exposição, circuncisão masculina, métodos preventivos comportamentais, estruturais ou contextuais.
Oferecer acesso a todas as opções preventivas e à informação sobre cada uma delas é, segundo o artigo, tão importante quanto o acesso ao tratamento. Como parte dos eventos de luta de enfrentamento ao HIV, na próxima quarta-feira (2) haverá apresentação comemorativa, no Centro Cultural Banco do Brasil, dos 20 anos do documentário Cabaret Prevenção, do diretor Vagner de Almeida, sobre as oficinas e o livro feito com participantes das Oficinas de Teatro Expressionista, Sexualidade e AIDS para Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) iniciadas na ABIA em 1993. haverá debate com o diretor e dois personagens que participaram do filme na época.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/discurso-de-prevencao-e-atrasado-diz-entidade-que-trabalha-com-aids-ha-28-anos-01122015
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