Chuvas afetam mais de 30 cidades do interior e da Grande São Paulo
Dezessete pessoas morreram; há ruas e casas alagadas.
Aeroporto de Guarulhos e estações da CPTM chegaram a fechar.
As fortes chuvas desta quinta (10) e sexta-feira (11) causaram mortes e danos em cidades do interior e da Grande São Paulo. O Corpo de Bombeiros registrou 17 mortes, sendo nove em Francisco Morato, quatro em Mairiporã, duas em Itatiba, uma em Guarulhos e outra em Cajamar.
Na região metropolitana, o Aeroporto Internacional de Guarulhos ficou fechado por seis horas,estações da CPTM alagaram, deixando passageiros ilhados a noite toda, e os rios Pinheiros e Tietê transbordaram. Houve ainda quedas de barreira em rodovias. VEJA FOTOS
Em pouco mais de um dia, de quinta para esta sexta, choveu 40% do esperado para o mês na capital paulista, informou o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu 64,4 mm no Mirante de Santana, na Zona Norte de São Paulo, durante a madrugada desta sexta-feira, um terço de toda a chuva esperada para o mês: 191,8 mm. Em 24 horas, foram 87,2 mm na região.
Sorocaba registrou 61,6 mm de precipitação durante a madrugada, ainda segundo o Inmet. Outras cidades que registraram bastante chuva foram: Itapira (43,6 mm); Barueri (46,4 mm); Piracicaba (31,8 mm) e Taubaté (35,4 mm).
Confira a situação em cada cidade:
SÃO PAULO
No Jardim Ângela, Zona Sul da capital paulista, houve desabamento e quatro pessoas foram socorridas.
No Jardim Ângela, Zona Sul da capital paulista, houve desabamento e quatro pessoas foram socorridas.
O Rio Pinheiros transbordou pouco depois da meia-noite, inundando regiões nas proximidades do Cebolão, complexo viário que liga a Marginal Tietê à Marginal Pinheiros, e da Ponte da Cidade Universitária.
A CET somou 177 km de ruas e avenidas congestionadas em São Paulo às 8h30 da manhã desta sexta-feira, recorde de lentidão de 2016 no período da manhã. Por volta das 10h30, o Centro de Gerenciamento de Emergências informou não ter registro de pontos de alagamento na cidade.
As zonas norte, leste, oeste, centro e sudeste entraram em estado de atenção na noite de quinta-feira e retornaram à observação às 2h05 desta sexta. Foram registradas nove quedas de árvores durante a madrugada nas subprefeituras de Vila Mariana, Pinheiros, Penha, Campo Limpo e Jaçanã/Tremembé.
FRANCISCO MORATO
Nove pessoas morreram. Segundo o Bom Dia São Paulo, há quatro pontos de deslizamentos. Carros e casas também estão embaixo d'água.
Nove pessoas morreram. Segundo o Bom Dia São Paulo, há quatro pontos de deslizamentos. Carros e casas também estão embaixo d'água.
Choveu forte no município durante oito horas, entre 18h30 de quinta e 2h desta sexta. Muitas árvores caíram na cidade, e escolas foram disponibilizadas para receber desabrigados.

MAIRIPORÃ
Segundo o capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, há oito pessoas desaparecidasem Mairiporã, onde duas casas desabaram na noite desta quinta-feira (10). Outras seis pessoas foram resgatadas com vida, mas quatro não resistiram aos ferimentos. Entre os mortos, está uma criança de 4 anos, que morreu depois de ser resgatada do soterramento.
Segundo o capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, há oito pessoas desaparecidasem Mairiporã, onde duas casas desabaram na noite desta quinta-feira (10). Outras seis pessoas foram resgatadas com vida, mas quatro não resistiram aos ferimentos. Entre os mortos, está uma criança de 4 anos, que morreu depois de ser resgatada do soterramento.
Os desabamentos ocorreram na Rua Primavera, Bairro de Jardim Neri. O local é de difícil acesso e a escuridão dificultava o trabalho de cinco equipes de bombeiros enviadas para o resgate.
Agentes da Defesa Civil iniciaram durante a madrugada vistoria das casas vizinhas para saber quais imóveis precisam ser interditados. Parte das famílias já deixou as casas. A Prefeitura disponibilizou a quadra poliesportiva para os desabrigados.
O governador Geraldo Alckmin chegou no início da tarde a Mairiporã e afirmou que a Sabesp segurou ao máximo as águas da represa de Mairiporã. "Ontem (quinta) tinha 35% da sua reservação. Hoje, quase 100%. Segurou a água ao máximo que pode na barragem, mas quando chega a 100% não tem mais como segurar. Chegou a mais de 200 metros cúbicos por segundo."

FRANCO DA ROCHA
È uma das cidades mais atingidas. Imagens do Bom Dia São Paulo mostraram o centro da cidade completamente embaixo d'água. Carros e prédios estão submersos.
È uma das cidades mais atingidas. Imagens do Bom Dia São Paulo mostraram o centro da cidade completamente embaixo d'água. Carros e prédios estão submersos.
Pavilhões do Hospital de Custódia de Tratamento Psiquiátrico I “Prof. André Teixeira Lima” ficaram alagados. As 75 pacientes do pavilhão feminino foram transferidas para o Centro de Detenção Provisória Feminino de Franco da Rocha. Já os 434 pacientes do pavilhão masculino foram deslocados para a Penitenciária III de Franco da Rocha.

CAIEIRAS
Vizinha de Franco da Rocha, a estação de trem também está completamente alagada e os trens não transitam.
Vizinha de Franco da Rocha, a estação de trem também está completamente alagada e os trens não transitam.
Por volta das 11h, a Prefeitura de Caieiras informou que ainda há diversos pontos de alagamento no município, inclusive um intransitável no acesso de São Paulo.
Os habitantes de áreas de risco foram movidos para centro esportivo municipal Manoel Sanches. Ainda há riscos de mais deslizamentos.
GUARULHOS
O Aeroporto de Guarulhos reabriu nesta sexta-feira (11) às 6h06 após ficar mais de seis horas fechado para pousos e decolagens. Segundo a GRU Airport, empresa que administra o aeroporto, a tempestade que atingiu a cidade de Guarulhos no final da noite inundou uma das subestações de energia do aeroporto.
O Aeroporto de Guarulhos reabriu nesta sexta-feira (11) às 6h06 após ficar mais de seis horas fechado para pousos e decolagens. Segundo a GRU Airport, empresa que administra o aeroporto, a tempestade que atingiu a cidade de Guarulhos no final da noite inundou uma das subestações de energia do aeroporto.
Por questões de segurança, parte da iluminação do sistema de pistas foi desligada, impossibilitando o funcionamento do aeroporto. Nessas seis horas, pelo menos 12 voos foram enviados para outros aeroportos e 6 foram cancelados, segundo balanço inicial da Gru Airport.






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