País gastará R$ 1,87 bi em pesquisa e combate ao Aedes, diz ministro
No ano passado, gasto foi de R$ 1,2 bilhão, disse Marcelo Castro.
Nesta quinta, ele anunciou R$ 10,4 milhões para pesquisa na Fiocruz.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou nesta sexta-feira (11) que o governo vai gastar R$ 1,87 bilhão neste ano em pesquisa e ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
"No ano passado, gastamos R$ 1,29 bilhão. Recurso público tem que ser usado em qualquer época, com zelo e precaução. O combate ao mosquito é prioridade no país. Caso seja preciso, remanejaremos de outras áreas", declarou.
Segundo o ministro, os recursos federais destinados ao combate ao mosquito cresceram 39% entre 2010 e 2015. Nesta quinta, Castro já havia anunciado a liberação de R$ 10,4 milhões para a Fiocruz para o desenvolvimento de pesquisas.
O anúncio ocorreu depois da reclamação de pesquisadores sobre a falta de recursos para pesquisas. "Em nenhum momento da minha gestão faltaram recursos ou vai faltar. O combate ao mosquito é prioridade no Brasil. É o problema mais sério que temos. O que são R$ 10 milhões? Isso é pouco. Vamos investir mais", declarou o ministro.
O ministro não informou quando a verba será liberada. Segundo ele, caso seja necessário, o governo federal disponibilizará mais verbas para a iniciativa.
Castro participou nesta sexta de ação nacional de combate ao mosquito nos prédios públicos federais. O ministro esteve na Fiocruz, em Brasília, e depois visitou uma escola pública de Brasília, para falar sobre a importância do combate ao mosquito. Ele concedeu um "selo verde" ao edifício, atestando que o local está livre do mosquito.

“Antigamente eram decretados 150 casos de microcefalia por ano. De uma hora para outra, o número pulou para 6.182. Nem completou um ano, entende? Queremos que as pessoas entendam que não são apenas números, são seres humanos, dramas humanos.” Estudos apontam uma forte relação entre a microcefalia e o vírus da zika.
Dever de casa
Castro afirmou que dois terços dos focos do mosquito estão nas residências e o um terço restante, em prédios públicos. Segundo o ministro, 15 minutos de um dia da semana são suficientes para uma faxina para eliminar possíveis locais de reprodução do inseto.
Dever de casa
Castro afirmou que dois terços dos focos do mosquito estão nas residências e o um terço restante, em prédios públicos. Segundo o ministro, 15 minutos de um dia da semana são suficientes para uma faxina para eliminar possíveis locais de reprodução do inseto.
Com essa atitude, o ciclo de reprodução do mosquito pode ser quebrado, diz. “Como o mosquito tem um ciclo de reprodução de dez dias, basta escolher um dia da semana. Nós entendemos que 15 minutos são suficientes para fazermos umas vistorias nas nossas casas e eliminar todos os criadouros do Aedes. ”
A visita do ministro às instalações da Fiocruz em Brasília faz parte mobilização de servidores em prédios públicos federais e de empresas estatais em 223 municípios do país. O objetivo é eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. A ação envolve ministros e presidentes de empresas, bancos públicos e autarquias.
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