terça-feira, 1 de março de 2016

1/3/2016 às 18h53 (Atualizado em 1/3/2016 às 18h55)

Crianças com microcefalia começam a ser atendidos no Instituto do Cérebro no Rio

Bebês com má-formação 
receberam atendimento de diversos especialistas
Crianças com microcefalia começam a receber tratamentoBBC Brasil
Crianças com microcefalia expostas ao zika vírus começaram a receber acompanhamento especializado nesta terça-feira (1), no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer.
O hospital é referência em neurologia no Rio de Janeiro. De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), os bebês com má-formação passaram por atendimento clínico com neuropediatras, pediatras, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Os pais foram recebidos por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos e assistentes sociais.

Conforme o novo protocolo de atendimento, as crianças farão exame de vídeo-eletroencefalograma em um primeiro momento. Este exame serve para o diagnóstico de epilepsia — mal que afeta cerca de 40% dos casos de nascidos com microcefalia. Posteriormente, serão realizados exames de imagem no bebês e as grávidas com confirmação de que seus bebês têm microcefalia também serão atendidas.
A SES informou que mantém equipes em busca ativa de pacientes a partir dos dados da Subsecretaria de Vigilância em Saúde. Os contatos foram iniciados na semana passada, antes do anúncio do novo protocolo de atendimento, divulgado na segunda-feira (29). O Estado também prepara o protocolo de atendimento para a Síndrome de Guillain-Barré.

Até a semana passada, a Secretaria de Estado de Saúde havia recebido o registro de suspeita de microcefalia em 201 bebês já nascidos e outros 49 ainda na barriga da mãe. Outros dois casos estão confirmados. No total, 4.746 mulheres relataram manchas vermelhas no corpo durante a gestação; os testes deram positivo para zika em 176.

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