Afetado por zika, Cabo Verde registra primeiro caso de microcefalia
Este é o primeiro caso de microcefalia possivelmente ligada à zika na África.
Mais de 7 mil casos de zika foram registrados no país desde outubro.
Aedes aegypti, mosquito transmissor de zika, dengue, chikungunya e febre amarela, é visto sobre pele humana em laboratório (Foto: Luis Robayo/AFP)
Cabo verde identificou o primeiro caso de microcefalia possivelmente ligada ao vírus da zika, segundo a agência Reuters. Caso essa associação seja confirmada, este será o primeiro caso da África.
O ministro da saúde do país disse que o bebê nasceu no principal hospital da capital Praia em 14 de março. A mãe não estava entre as mais de 100 mulheres que vinham sendo monitoradas pela possibilidade de terem se infectado com o vírus.
Cabo Verde é um arquipélago no Oceano Altlântico que fica a cerca de 570 km a oeste do Senegal.
Autoridades da África Ocidental estão buscando preparar as defesas da região em caso de surto do vírus da zika, mas afirmam que os países não têm estrutura para lidar com outra emergência de saúde pública depois da epidemia de ebola, anunciada em março de 2014.
O governo do Cabo Verde afirma que mais de 7 mil casos de zika já foram registrados desde o início da epidemia, em outubro de 2015. Chuvas mais abundantes do que o normal elevaram o número de mosquitos transmissores do vírus, o que agravou a situação.
Até agora, apesar de o vírus ter se espalhado por diversos países, só o Brasil observou aumento do número de casos de microcefalia durante o atual surto de zika. No início do mês, a Colômbia anunciou os primeiros casos de microcefalia relacionados ao zika. Uma análise retrospectiva apontou que, na epidemia da Polinésia Francesa, também houve aumento de casos da malformação.
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