8.3.16
Dia da Mulher: Orientações sobre saúde da mulher e vírus Zika (Opas)
Opas divulga orientações sobre saúde da mulher e vírus Zika
No Dia Internacional da Mulher, hoje (8), a representação da Organi-
zação Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil destacou a importân-
cia da divulgação de informações precisas e claras como ferramenta
de empoderamento das mulheres. Conhecer os direitos à saúde, inclu-
indo a sexual e a reprodutiva, é considerado pela entidade como fun-
damental para a tomada de decisões seguras.
Veja abaixo algumas mensagens divulgadas pela Opas sobre Zika e
microcefalia que se relacionam diretamente com a saúde das mulhe-
res:
As mães com infecção suspeita, provável ou confirmada pelo vírus,
durante a gravidez ou depois do parto, devem receber o apoio pro fis
sional dos cuidadores para iniciarem e manterem a amamentação, co
mo todas as outras mães. Nos casos em que o bebê está ou possa estar
infectado, o aleitamento também deve ser feito normalmente. A Opas
recomenda que a criança comece a ser amamentada uma hora depois
de nascer e continue sendo alimentada exclusivamente pelo leite da
mãe até os seis meses. A partir desse período, o aleitamento deve per
manecer até os 2 anos de idade ou mais, com a introdução oportuna
de outros alimentos adequados e seguros. As mães e as famílias dos
bebês nascidos com anomalias congênitas, como microcefalia, tam-
bém devem receber apoio para amamentarem os seus bebês de acor-
do com as recomendações da Opas.
As evidências de transmissão sexual de Zika são limitadas, sendo ne-
cessários mais estudos para confirmar ou descartar esta hipótese. Nes
te momento, a Opas recomenda que parceiros de mulheres grávidas,
que moram ou retornaram de áreas com circulação do vírus, devem
praticar sexo seguro (incluindo o uso correto e consistente de cami-
sinha) ou se absterem de atividades sexuais ao longo de toda a gravi-
dez.
Mulheres que fizeram sexo sem proteção e possam estar infectadas
com o vírus Zika podem ter acesso à pílula do dia seguinte.
Em geral, a pílula do dia seguinte e outros métodos contraceptivos
são distribuídos gratuitamente nas mais de 41 mil unidades básicas
de saúde do Brasil, sem que seja necessária qualquer explicação. Os
profissionais desses estabelecimentos também oferecem orientação
sobre reprodução e direitos sexuais.
A publicação “Apoio psicossocial para mulheres grávidas e famílias
com microcefalia e outras complicações neurológicas no contexto do
vírus Zika” apresenta dicas para promover o desenvolvimento da cri-
ança, conforme a idade (de recém-nascido a crianças com mais de 2
anos), como olhar o bebê nos olhos e conversar com ele; esconder o
brinquedo favorito dele debaixo de uma caixa para ver se consegue
encontrá-lo; ensinar a se comunicar com as mãos (a exemplo do mo-
vimento feito para dar tchau); ajudar a criança a contar, nomear e com
parar objetos; entre outras. Outra orientação para os profissionais de
saúde é explicar que muitos bebês com microcefalia não apresentam
transtornos do desenvolvimento ou outras complicações neurológicas
graves.
A Opas esclarece que são falsos os boatos associando vacinas para
gestantes com microcefalia. A vacinação é um ato preventivo de pro-
moção e proteção da saúde, considerado prioritário pela organização
por beneficiar a mãe e o bebê. O Programa Nacional de Imunizações
brasileiro segue o conceito de vacinação segura da Opas, que envolve
um conjunto diferenciado de aspectos relacionados ao processo de va-
cinação. As vacinas que a organização recomenda para as gestantes e
que são oferecidas no Sistema Único de Saúde são seguras e eficazes.
No Dia Internacional da Mulher, hoje (8), a representação da Organi-
zação Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil destacou a importân-
cia da divulgação de informações precisas e claras como ferramenta
de empoderamento das mulheres. Conhecer os direitos à saúde, inclu-
indo a sexual e a reprodutiva, é considerado pela entidade como fun-
damental para a tomada de decisões seguras.
Veja abaixo algumas mensagens divulgadas pela Opas sobre Zika e
microcefalia que se relacionam diretamente com a saúde das mulhe-
res:
Mães com Zika também podem amamentar
sional dos cuidadores para iniciarem e manterem a amamentação, co
mo todas as outras mães. Nos casos em que o bebê está ou possa estar
infectado, o aleitamento também deve ser feito normalmente. A Opas
recomenda que a criança comece a ser amamentada uma hora depois
de nascer e continue sendo alimentada exclusivamente pelo leite da
mãe até os seis meses. A partir desse período, o aleitamento deve per
manecer até os 2 anos de idade ou mais, com a introdução oportuna
de outros alimentos adequados e seguros. As mães e as famílias dos
bebês nascidos com anomalias congênitas, como microcefalia, tam-
bém devem receber apoio para amamentarem os seus bebês de acor-
do com as recomendações da Opas.
Recomenda-se uso de camisinha para prevenir a possível transmissão
sexual de Zika
As evidências de transmissão sexual de Zika são limitadas, sendo ne-
cessários mais estudos para confirmar ou descartar esta hipótese. Nes
te momento, a Opas recomenda que parceiros de mulheres grávidas,
que moram ou retornaram de áreas com circulação do vírus, devem
praticar sexo seguro (incluindo o uso correto e consistente de cami-
sinha) ou se absterem de atividades sexuais ao longo de toda a gravi-
dez.
Mulheres que fizeram sexo sem proteção e possam estar infectadas
com o vírus Zika podem ter acesso à pílula do dia seguinte.
Em geral, a pílula do dia seguinte e outros métodos contraceptivos
são distribuídos gratuitamente nas mais de 41 mil unidades básicas
de saúde do Brasil, sem que seja necessária qualquer explicação. Os
profissionais desses estabelecimentos também oferecem orientação
sobre reprodução e direitos sexuais.
Crianças com microcefalia que são estimuladas se desenvolvem melhor
A publicação “Apoio psicossocial para mulheres grávidas e famílias
com microcefalia e outras complicações neurológicas no contexto do
vírus Zika” apresenta dicas para promover o desenvolvimento da cri-
ança, conforme a idade (de recém-nascido a crianças com mais de 2
anos), como olhar o bebê nos olhos e conversar com ele; esconder o
brinquedo favorito dele debaixo de uma caixa para ver se consegue
encontrá-lo; ensinar a se comunicar com as mãos (a exemplo do mo-
vimento feito para dar tchau); ajudar a criança a contar, nomear e com
parar objetos; entre outras. Outra orientação para os profissionais de
saúde é explicar que muitos bebês com microcefalia não apresentam
transtornos do desenvolvimento ou outras complicações neurológicas
graves.
São falsos os boatos associando vacinas para gestantes com microcefalia
A Opas esclarece que são falsos os boatos associando vacinas para
gestantes com microcefalia. A vacinação é um ato preventivo de pro-
moção e proteção da saúde, considerado prioritário pela organização
por beneficiar a mãe e o bebê. O Programa Nacional de Imunizações
brasileiro segue o conceito de vacinação segura da Opas, que envolve
um conjunto diferenciado de aspectos relacionados ao processo de va-
cinação. As vacinas que a organização recomenda para as gestantes e
que são oferecidas no Sistema Único de Saúde são seguras e eficazes.
"Apenas uma em cada quatro pessoas apresentam sintomas de infecção por Zi-
ka e, entre as que são afetadas, a doença é geralmente leve"
As grávidas têm o mesmo risco que o resto da população de serem in-
fectadas com o vírus Zika, que é transmitido pela picada de um mos-
quito Aedes contaminado. Muitas delas podem não saber que têm o ví
rus, por não terem apresentado sintomas. Apenas uma em cada quatro
pessoas apresentam sintomas de infecção por Zika e, entre as que são
afetadas, a doença é geralmente leve. Os sintomas mais comuns são fe-
bre e exantema (erupção cutânea ou urticária), muitas vezes acompa-
nhados por conjuntivite, dores musculares ou nas articulações, com
um mal-estar que começa entre dois e sete dias após a picada de um
mosquito infectado. Atualmente, está sendo investigado qual o efeito
que esse vírus poderia ter sobre os fetos. As autoridades de saúde bra
sileiras, com apoio da Opas e outras agências, estão promovendo vá-
rias investigações que buscam esclarecer a causa e os fatores de risco
para desenvolvimento da microcefalia.
Gestantes e mulheres em idade reprodutiva devem evitar a exposição
a picadas de mosquito.
Para evitar picadas de mosquitos e reduzir o risco de infecção, a OPAS/
OMS recomenda:
- Os repelentes que contêm o princípio ativo DEET, IR3535 ou Icari-
dina podem ser aplicados na pele exposta e devem ser usados em con-
formidade com as instruções do rótulo do produto. Não há evidência
sobre restrição do uso dos repelentes com esses princípios ativos em
gestantes se forem usados de acordo com as instruções do rótulo do
produto.
- Usar telas em portas e janelas.
- Procurar um serviço de saúde em caso de sintomas de dengue, chi-
kungunya e Zika.
- Adotar medidas preventivas para acabar com os focos do mosquito
Aedes aegypti. Por exemplo, manter recipientes – como caixas d’á-
gua, barris, tambores, tanques e cisternas – completamente fechados
e não deixar água parada em vasos de plantas, garrafas, pneus, latas,
calhas de telhados e outros locais em que a água da chuva é coletada
ou armazenada.
A decisão de engravidar é da mulher
Isso vale tanto para aquelas que vivem quanto para as que viajam a á-
reas com circulação do vírus. Adiar a gravidez é uma decisão muito
pessoal e um direito da mulher. Caso uma gestante ache que foi expos
ta ao Zika, deve consultar o serviço de saúde para que a gravidez seja
acompanhada de perto. O acesso adequado às consultas de pré-natal
em áreas com circulação do vírus é muito importante. A Opas está ins
tando os países a assegurar que as mulheres tenham informação com-
pleta sobre os riscos, acesso a serviços de saúde reprodutiva, incluin-
do contraceptivos, e informações sobre os serviços de apoio que po-
dem esperar receber depois de dar a luz.
Fonte: Agência Brasil
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