Saúde03/03/2016 | 16h58
Vacinas estão em falta nos postos de saúde de Santa Maria
Problema é maior na imunização contra a hepatibe B e tétano
Estão faltando vacinas nos postos de saúde de Santa Maria. Quem procurar a Unidade José Erasmo Crossetti, no Centro, depara com um cartaz avisando que não há doses da pólio oral, da antitetânica e da hepatite B.
Conforme a enfermeira responsável técnica pelo setor de vacina do posto, Regina Couto, as doses começaram a escassear em outubro, principalmente das vacinas contra a hepatite B e a antitetânica. Na segunda-feira, a unidade recebeu doses.
Porém, como a quantidade foi pequena, estão sendo imunizados contra a hepatite B apenas gestantes e recém-nascidos. Quanto à antitetânica, recebem a dose somente quem está machucado. Para trabalhadores que precisam ser imunizados contra o tétano por exigência das empresas empregadoras, o posto fornece uma declaração de que o produto está em falta.
As doses são repassadas pelo Ministério da Saúde às secretarias estaduais da saúde. Destas, são enviadas aos municípios.
– O Ministério da Saúde não está repassando por falta de matéria-prima nos laboratórios – diz a superintendente de Vigilância em Saúde, Selena Michel.
De acordo com o delegado da saúde em exercício da 4ª Coordenadoria Regional da Saúde, Moacir da Rosa Alves, a remessa de vacinas do Ministério da Saúde caiu pela metade nos últimos três meses. Segundo ele, em 25 de fevereiro, a coordenadoria recebeu cinco mil doses da vacina contra a hepatite B. Destas, 2,5 mil foram distribuídas para Santa Maria. O restante foi para os outros 31 municípios da região. De antitetânica, Santa Maria recebeu duas mil das quatro mil doses recebidas em 26 de fevereiro. Na manhã de quarta, a coordenadoria recebeu mil doses da pentavalente.
– A expectativa é de que nos próximos meses o fluxo seja normalizado – estima Alves.
O Ministério da Saúde, por meio de assessoria de imprensa, informou que o repasse das vacinas contra a hepatite B e tétano foi normalizado em fevereiro. A escassez, iniciada no ano passado, havia sido provocada pela indisponibilidade dos produtos nos mercados nacional e internacional, conforme o órgão. Ainda segundo a assessoria de imprensa, nunca houve problema de repasse da pentavalente. No entanto, essa vacina está em falta inclusive em clínicas particulares.
Abaixo, um trecho da nota enviada pelo Ministério da Saúde :
“O Ministério da Saúde esclarece que a distribuição das vacinas Hepatite B e dT (difteria e tétano) para todo o país está normalizada. O estado do Rio Grande do Sul recebeu no mês de fevereiro 96 mil doses da vacina Hepatite B e 91,9 mil doses da dT. Nesse mesmo período, também foram enviadas ao estado 50 mil doses da vacina Pentavalente. Vale ressaltar que compete ao estado realizar a distribuição dessas vacinas aos municípios, de acordo com as necessidades locais".
Conforme a enfermeira responsável técnica pelo setor de vacina do posto, Regina Couto, as doses começaram a escassear em outubro, principalmente das vacinas contra a hepatite B e a antitetânica. Na segunda-feira, a unidade recebeu doses.
Porém, como a quantidade foi pequena, estão sendo imunizados contra a hepatite B apenas gestantes e recém-nascidos. Quanto à antitetânica, recebem a dose somente quem está machucado. Para trabalhadores que precisam ser imunizados contra o tétano por exigência das empresas empregadoras, o posto fornece uma declaração de que o produto está em falta.
As doses são repassadas pelo Ministério da Saúde às secretarias estaduais da saúde. Destas, são enviadas aos municípios.
– O Ministério da Saúde não está repassando por falta de matéria-prima nos laboratórios – diz a superintendente de Vigilância em Saúde, Selena Michel.
De acordo com o delegado da saúde em exercício da 4ª Coordenadoria Regional da Saúde, Moacir da Rosa Alves, a remessa de vacinas do Ministério da Saúde caiu pela metade nos últimos três meses. Segundo ele, em 25 de fevereiro, a coordenadoria recebeu cinco mil doses da vacina contra a hepatite B. Destas, 2,5 mil foram distribuídas para Santa Maria. O restante foi para os outros 31 municípios da região. De antitetânica, Santa Maria recebeu duas mil das quatro mil doses recebidas em 26 de fevereiro. Na manhã de quarta, a coordenadoria recebeu mil doses da pentavalente.
– A expectativa é de que nos próximos meses o fluxo seja normalizado – estima Alves.
O Ministério da Saúde, por meio de assessoria de imprensa, informou que o repasse das vacinas contra a hepatite B e tétano foi normalizado em fevereiro. A escassez, iniciada no ano passado, havia sido provocada pela indisponibilidade dos produtos nos mercados nacional e internacional, conforme o órgão. Ainda segundo a assessoria de imprensa, nunca houve problema de repasse da pentavalente. No entanto, essa vacina está em falta inclusive em clínicas particulares.
Abaixo, um trecho da nota enviada pelo Ministério da Saúde :
“O Ministério da Saúde esclarece que a distribuição das vacinas Hepatite B e dT (difteria e tétano) para todo o país está normalizada. O estado do Rio Grande do Sul recebeu no mês de fevereiro 96 mil doses da vacina Hepatite B e 91,9 mil doses da dT. Nesse mesmo período, também foram enviadas ao estado 50 mil doses da vacina Pentavalente. Vale ressaltar que compete ao estado realizar a distribuição dessas vacinas aos municípios, de acordo com as necessidades locais".
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