02/06/2016 18h59
- Atualizado em
02/06/2016 18h59
Piracicaba confirma oito casos de chikungunya e aguarda 60 exames
2 dos pacientes moram no bairro Monte Líbano e os outros são 'importados'.
Na terça-feira, o município informou que tem 25 gestantes com vírus da zika.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito
Aedes Aegypti (Foto: reprodução GloboNews)
Aedes Aegypti (Foto: reprodução GloboNews)
Os outros seis são “importados” e viajaram para locais com maior incidência da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, assim como a dengue o vírus da zika.
Ainda segundo a Secretaria de Saúde, os dois casos de chikungunya em moradores de Piracicaba aconteceram no bairro Monte Líbano. A Prefeitura ainda aguarda o resultado de outras 60 notificações da doença. Os laudos são emitidos pelas unidades de saúde do município e enviados à Vigilância Epidemiológica.
A infecção de chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue. O risco aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia.
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações.
Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.
Zika
Na terça-feira (31), Piracicaba confirmou que tem 25 gestantes com vírus da zika. A Secretaria da Saúde aguardava os laudos do Instituo Adolfo Lutz, em São Paulo. Todas as vítimas e os bebês passam bem. A Saúde ainda monitora 116 grávidas que estão com sintomas da doença e outros 347 casos suspeitos, de acordo com a administração municipal.
De acordo com a Vigilância, ainda nesta semana a Sucen vai finalizar a captura de mosquitos para análise e planeja aplicar inseticida para nebulização. Na terça-feira, o orientador pedagógico do Centro de Controle de Zoonose (CCZ) e o Núcleo de Educação Ambiental da Sedema (Secretaria de Defesa do Meio Ambiente) orientou as lideranças comunitárias da Portelinha, que reúne 20% dos casos de zika, sobre questões como eliminação de criadouros e o descarte correto de lixo.
Entre as ações, estão previstas a eliminação de resíduos sólidos, corte de mato, desassoreamento do ribeirão que corta a favela, além de mutirão de limpeza com o apoio da Defesa Civil. A força-tarefa de combate também será realizada nas comunidades Pantanal, Três Porquinhos, Caiubi e Frederico e segue até sexta-feira (3).
Fonte: http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2016/06/piracicaba-confirma-oito-casos-de-chikungunya-e-aguarda-60-exames.html
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