GCM monitora 22 'minicracolândias' formadas após operação, diz secretário
Pesaro reafirmou que a dispersão dos usuários facilita a abordagem de agentes públicos
Megaoperação na Cracolândia ocorreu no último domingo
Eduardo Enomoto/R7
Em coletiva de imprensa, Pesaro afirmou que a internação compulsória de usuários de drogas não será empregada — embora a Prefeitura tenha pedido autorização na Justiça para realizar internações forçadas.
— Nós não achamos necessário: a legislação já prevê a questão da internação compulsória ou voluntária.
Nós já temos legislação para isso e sabemos qual é o caminho. A internação compulsória é algo que só existe na medida que é individual e depende da avaliação de cada um, de cada dependente químico. Ela não pode ser a estratégia, e ela não será a estratégia.
E completou:
— Nós vamos continuar trabalhando no programa Recomeço como estávamos, trabalhando permanentemente com a prefeitura, com a abordagem, o convencimento, a criação de vínculos para o tratamento.
Ele reafirmou que a dispersão dos usuários facilita a abordagem de agentes públicos.
— O fluxo favorece o tráfico. É simples assim. É mais fácil você aprisionar em um único local.
Segundo Pesaro, a cada 10 pessoas abordadas por agentes das secretarias da Saúde e de Desenvolvimento Social, seis aceitam receber algum tipo de tratamento ou encaminhamento. Pesaro comentou, ainda, que a pasta está aberta para diálogo "o tempo todo".
— É uma ação de fôlego, uma ação que requer muita intensidade, muita persistência, muita frequência. Mas nós vamos dar aquilo que é preciso naquele local, que é assistência médica e social.
Fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/gcm-monitora-22-minicracolandias-formadas-apos-operacao-diz-secretario-25052017
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