quarta-feira, 4 de novembro de 2015

30/10/2015 17h05 - Atualizado em 30/10/2015 17h05

Decreto prevê punição para quem não combater dengue em Catanduva

Município enfrenta em 2015 a pior epidemia de dengue já registrado.
Quem contribuir com proliferação de mosquito poderá ser multado.

Vai ficar caro para quem não limpar o pátio, retirando os depósitos de água parada.
A prefeitura de Catanduva (SP) assinou um decreto que tornam mais rígidas as punições aos moradores que contribuírem com a proliferação do mosquito da dengue. Essa é uma das atitudes tomadas pelo poder público para combater o mosquito e evitar uma nova epidemia da doença. No ano de 2015, o município de Catanduva enfrenta a pior epidemia já registrada. 35 pessoas morreram em decorrência da doença. De janeiro até o mês de outubro, 10.488 casos foram confirmados.
O decreto que foi publicado no último dia 15 de outubro, pelo prefeito Geraldo Vinholi, faz parte do ‘Plano de Ações contra da dengue’. Além da penalização para moradores que tiverem criadouros do mosquito em casa, a determinação também prevê que laboratórios particulares que fizerem exames de sangue e não informarem à Vigilância Epidemiológica, os casos positivos poderão ser penalizados. Imobiliárias que não abrirem casas fechadas também correm o risco de serem autuadas.
Para combater a epidemia, o Ministério Público exigiu que o município contratasse mais agentes de saúde e intensificasse as ações de combate ao mosquito transmissor da doença. O município acatou a decisão e agora 160 fiscais e agentes percorrem as cidades em busca de possíveis criadouros.
Para avisar a população, agentes de saúde distribuem panfletos com as novas regras durante as visitas. De acordo com o responsável pelas equipes de combate ao mosquito, Kênio da Costa, “não só os moradores, mas as imobiliárias, as empresas, comércios, todos se enquadram neste decreto. Para que nenhum casa, ou comércio, ou escola fique sem a visita.”
Decreto prevê punição para quem não combater dengue em Catanduva (Foto: Reprodução/TV TEM) 
Decreto prevê punição para quem não combater dengue em Catanduva (Foto: Reprodução/TV TEM)

18/11/2015 às 17h08 (Atualizado em 18/11/2015 às 18h40)

Prefeitura de SP promete usar drones para combater dengue em 2016

Cenário para 2016 é pior e município se prepara para atender até 250 mil casos
 
Drones, aparelhos como o da imagem acima, serão usados para monitorar os focos de dengue Reprodução/WeareChange
A Prefeitura de São Paulo deverá usar drones, pequenas aeronaves que não necessitam de pilotos, em ação de combate à dengue. A declaração foi dada pelo secretário de Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira (18). Além disso, também está no planejamento a utilização de um novo inseticida, que afeta diretamente a larva. Com as previsões para 2016 ainda piores, municípios se preparam atender até 250 mil casos da doença.
De acordo com Padilha, a prefeitura tem parcerias no monitoramento com drones de obras de saúde e serão utilizados os mesmos aparelhos para monitorar os focos de dengue. O início da utilização depende da conclusão do diagnóstico de visitas das pessoas que tiveram dengue no município, realizado em novembro.
— Onde será utilizado será definido pelo levantamento das visitas domiciliares. Isso pode melhorar no encontro de pontos de foco de locais fechados.
Em 2015, São Paulo registrou cerca de 100 mil casos de dengue, com 23 óbitos, e a situação pode ser ainda pior no ano que vem. A prefeitura visitou essas pessoas que foram infectadas e, das 37 mil residências, 33 mil possuíam suspeitas de focos de larva.
— O cenário não é bom para 2016, por causa do aumento das chuvas, da possibilidade de interrupção de água e, como vimos em pesquisas do Instituo Butantã, o mosquito está ficando mais resistente e se adaptando a temperaturas mais baixas.
Padilha afirma que, em dezembro, o município espera ter a regulamentação para entrar nos domicílios com situação de risco e a utilização dos drones para monitorar o foco. A prefeitura já pediu autorização da Anac (Associação Nacional de Aviação Civil).
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Além disso, o secretário também afirmou que, com o resultado da pesquisa realizada em novembro, será feita uma apresentação dos dados ao Exército para ter o acompanhamento nas visitas de monitoramento. Segundo avaliação da pasta, 80% dos focos de larvas se encontram dentro das casas, por isso Padilha ressalta a importância da conscientização da população.
— Faremos tudo o que é possível para reduzir o risco. A sensibilização nas visitas para a mobilização, as estratégias de controle químico do mosquito, as visitas quinzenais de ferros velhos, borracharias e terrenos abandonados.
O secretário afirma que, nesses pontos, além das visitas quinzenais, a prefeitura utilizará o inseticida que mata a larva, afetando diretamente aqueles focos.
Padilha ainda disse que, em relação ao cuidado à saúde, o foco principal é buscar reduzir a letalidade e reforçar a capacitação dos hospitais.
Em relação ao zika vírus, Padilha disse que o principal cuidado deve ser em eliminar o mosquito Aedes Aegypti, que também é transmissor.
— Se queremos uma cidade sem zika, temos que aumentar os esforços para eliminar o mosquito transmissor da doença. É só isso que pode ser feito. Não só SP, mas toda cidade do Brasil que tiver o aeds aegypti tem risco de ter zika. Estamos atentos. Acho que é importante aguardar a conclusão do processo de investigação da relação entre o zika e a microcefalia para se tirar conclusões. Mas os cuidados devem continuar independente disso. E o único cuidado é controlar o mosquito.
* Brenno Souza, estagiário do R7
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/prefeitura-de-sp-promete-usar-drones-para-combater-dengue-em-2016-18112015


25/11/2015 12h08 - Atualizado em 25/11/2015 14h30

Quatro cidades da região de Ribeirão Preto estão em alerta contra dengue

Segundo Ministério, até 3,9% das casas visitadas tinham larvas do mosquito.
Franca e Sertãozinho apresentaram índice satisfatório do Aedes aegypit. 

Alerta contra a Dengue nas cidades de Ribeirão Preto, Pontal, Sales Oliveira, São Joaquim da Barra, Franca e Sertãozinho.
Ribeirão Preto (SP) e outras três cidades da região estão em estado de alerta para epidemias de dengue, zika vírus e febre Chikungunya em 2016, segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde na terça-feira (24). Nenhum município da região está em situação de risco.
Além de Ribeirão, Pontal (SP), Sales Oliveira (SP) e São Joaquim da Barra (SP) também estão no mesmo nível. O alerta ocorre porque nessas quatro cidades entre 1% e 3,9% dos imóveis visitados apresentaram larvas do mosquito Aedes aegypit, transmissor das doenças.
De acordo com o Ministério da Saúde, o município é considerado com situação satisfatória se o resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) der abaixo de 1%. A cidade está em situação de risco se o índice chegar a 4.
No boletim, Sales Oliveira aparece com 1,7%, seguida de Ribeirão Preto, com 1,6%, Pontal (1,3%) e São Joaquim da Barra (1,2%). Os dados foram coletados entre os meses de outubro e novembro deste ano em 22 cidades da região.
As cidades de Franca (SP) e Sertãozinho (SP) apresentaram índice satisfatório para infestação do mosquito. Até novembro, nenhuma cidade da região apresentou risco de surto. As cidades de Barretos, Bebedouro e Jaboticabal não participaram da pesquisa.
Na Região Sudeste, os principais logradouros do Aedes foram encontrados dentro das residências, em vasos de plantas, calhas e garrafas. O estado de São Paulo é o segundo com maior incidência do mosquito Aedes aegypit no Brasil.
Medidas contra epidemia
Procurada pela reportagem do G1, a Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto informou que vai continuar seguindo as orientações do estado de São Paulo e do Ministério da Saúde no controle do mosquito Aedes aegypit, para evitar epidemias de dengue, zika vírus e febre Chikungunya em 2016.
A secretaria informou ainda que capacita os profissionais da área de saúde para fazer diagnóstico diferencial do zika vírus. "Principalmente na identificação de deslocamento fazendo avaliação epidemiológica, pois a sintomatologia da doença no inicio é muito inespecífica", afirmou em nota. Não há casos, até o momento, de Zika Vírus na cidade.
A Secretaria de Saúde de Pontal também foi procurada pela reportagem, mas não respondeu à solicitação de informações. Os departamentos responsáveis pelo assunto em Sales Oliveira e em São Joaquim da Barra não foram encontrados.
Mês Casos de dengue
Janeiro 53
Fevereiro 158
Março 475
Abril 1.138
Maio 1.089
Junho 438
Julho 154
Agosto 113
Setembro 65
Outubro 63
Dengue em Ribeirão
O número de casos de dengue aumentou 530% em Ribeirão Preto em outubro de 2015, segundo boletim mais recente divulgado pela Secretaria de Saúde, no dia 17 de novembro.
No comparativo, a cidade confirmou 63 casos da doença no mês passado, contra 10 no mesmo período de 2014.
No acumulado do ano, Ribeirão já registrou 3.746 ocorrências de dengue até outubro. O número é 836% maior que o confirmado durante todo o ano passado, quando 400 pessoas tiveram a doença, segundo a Prefeitura.
A cidade registrou duas mortes por dengue em 2015. A primeira vítima foi uma idosa de 60 anos, que possuía doença crônica e morreu em janeiro.
Cinco meses depois, uma mulher de 28 anos também morreu em decorrência de dengue, três dias após ser internada.
Chikungunya
Ribeirão registrou dois casos de Chikungunya em 2015. O primeiro caso foi confirmado em julho e o segundo em setembro.
Os dois pacientes viajaram para a Bahia em momentos diferentes e contraíram a doença no Estado – que junto com o Amapá concentra os casos da doença no Brasil.
Ao todo, 17 suspeitas da doença foram notificadas pela Prefeitura até outubro. No mesmo período do ano passado, dois ribeirão-pretanos apresentaram sintomas.
Fonte: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2015/11/quatro-cidades-da-regiao-de-ribeirao-preto-estao-em-alerta-contra-dengue.html  

1/12/2015 às 14h18 (Atualizado em 1/12/2015 às 16h10)

Governo Federal promete combater zika com Exército e 17 ministérios

Foram registrados 1.248 casos suspeitos de microcefalia por conta do zika 
 
Governo terá auxílio de 17 ministérios para controlar o mosquito Aedes aegypti Pedro de Paula/FuturaPress/EstadãoConteúdo 
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou nesta segunda-feira (30) um plano federal de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e do zika, que contará com a participação de 17 ministérios e do Exército a partir da próxima semana.
O Ministério da Saúde confirmou oficialmente a relação entre a epidemia de microcefalia identificada no Nordeste e a infecção pelo zika. O Instituto Evandro Chagas, do Pará, identificou a presença do vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, em exames feitos em uma criança do Ceará que nasceu com microcefalia e outras doenças congênitas. Em um avanço inédito, o Brasil já registra 1.248 casos suspeitos de microcefalia, má-formação do cérebro que pode trazer sequelas ao desenvolvimento da criança.
Com a constatação, outras pesquisas deverão ser realizadas para tentar decifrar a atuação do zika no organismo, como ele ataca o sistema nervoso em formação dos fetos e o período de maior vulnerabilidade para gestantes.
A tese mais provável avaliada pelos pesquisadores é que o maior risco para o feto ocorreria ainda no primeiro trimestre da gestação, período em que o sistema neurológico do feto está em formação.
O governo notificou a Organização Mundial da Saúde sobre os dois casos de mortes relacionados ao zika vírus. Nesta semana, técnicos do Centro de Controle de Doenças, dos Estados Unidos, desembarcam no Brasil para participar das investigações, a convite do Ministério da Saúde.
Ao mesmo tempo em que procura respostas para dois problemas até então nunca vistos em associação com o zika, o governo deve reforçar as medidas para combate e controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor tanto da dengue quanto do chikungunya e do zika. Levantamento feito pelo ministério mostra que 854 municípios — o equivalente a quase 50% da mostra — estavam em situação de risco ou de alerta para as doenças, em razão do alto número de criadouros do mosquito.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/governo-federal-promete-combater-zika-com-exercito-e-17-ministerios-01122015

2/12/2015 às 16h23 (Atualizado em 2/12/2015 às 17h51)

São Paulo vai oferecer exame para identificar vírus zika

Município já tem casos relacionados entre vírus e microcefalia
 
De acordo com a secretaria, o vírus Zika não está circulando no estado, onde a ocorrência de microcefalia está dentro da média, de 40 casos por ano Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
 
O Estado de São Paulo começa a oferecer, na semana que vem, o exame que identifica o vírus zika. Se algum município identificar casos suspeitos, deverá encaminhar uma amostra do material genético do paciente ao Instituto Adolfo Lutz, ligado à Secretaria de Saúde do estado.
De acordo com a secretaria, o vírus zika não está circulando no estado, onde a ocorrência de microcefalia está dentro da média, de 40 casos por ano. A secretaria confirmou que, no primeiro semestre, houve dois casos do zika no Estado, mas ressaltou que as pessoas estão curadas.
O primeiro resultado positivo de febre pelo vírus zika em São Paulo foi confirmado em 22 de maio deste ano. O infectado era um homem de 52 anos, do município de Sumaré, na região de Campinas, interior paulista. A transmissão da doença, assim como a da dengue, ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas foram constatados em 10 de março e, na ocasião do anúncio, o paciente já estava curado. No último dia 26, o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, informou que dois casos de microcefalia registrados recentemente na cidade de São Paulo estavam sendo investigados por poderem ter relação com o vírus zika, mas, em ambos, as mulheres apresentaram sintomas da doença no início da gravidez, quando ainda moravam no Nordeste.
Padilha ressaltou que a população precisa reforçar o combate ao Aedes aegypti, que transmite tanto o zika quanto a dengue, doença potencialmente mais grave para uma gestante do que aquele vírus.
A capital paulista também não registrou aumento no número de casos de microcefalia em 2015. A cidade costuma registrar entre 10 e 15 casos a cada ano e, neste ano, foram notificados 12, o que Padilha considera dentro da média. Quanto aos casos de vírus zika, o secretário disse que a cidade de São Paulo ainda não recebeu nenhuma notificação de transmissão.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/sao-paulo-vai-oferecer-exame-para-identificar-virus-zika-02122015

3/12/2015 às 17h21 (Atualizado em 3/12/2015 às 17h50)

Zika vírus teria chegado ao Brasil em competição de canoagem no RJ

Pesquisas apontam para o evento em 2014 e não para a Copa do Mundo 
 
Zika vírus teria chegado ao Brasil em campeonato de canoagem Reprodução/Facebook/Va'a Tour RJ 
Bem longe do Brasil, em ilhas paradisíacas do Pacífico, o zika vírus se manifestou com força, resultante de características locais, assim como o canto de gaivotas, o barulho do mar ou a explosão de luz no céu azul. Pesquisadores acreditam que o vírus “viajou” até o território brasileiro durante o Mundial de Canoagem Va'a (polinésia) de 2014, ocorrido no Rio de Janeiro, nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, em paisagem também paradisíaca.
A infectologista Rosana Richtmann, membro do Comitê Técnico Assessor de Imunizações do Ministério da Saúde e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas explica ao R7 a linha de investigação dos especialistas.
— Pessoas dessas ilhas vieram para o nosso país em agosto de 2014, quando houve um campeonato mundial de canoagem no Rio. É muito mais concreto relacionar esse fato como o que trouxe o vírus ao Brasil do que a Copa do Mundo, que acho pouquíssimo provável. Estamos discutindo isso.
A infectologista também ressalta que o evento máximo do futebol atraiu pessoas de todo o mundo, mas, segundo ela, poucas daquela região.
— Os países que têm zika são ilhas lá no Pacifico: Micronésia, Polinésia, Polinésia Francesa, Ilhas Kook, Ilha de Páscoa e nenhum desses países mandou muita gente para o Brasil na época da Copa.
Segundo Karina Alves, diretora-presidente do Instituto Superar, que organizou a competição de canoagem, naquele momento não houve nenhum indício da presença do vírus ou de sintomas entre os participantes.
— Não temos conhecimento a respeito desse assunto.
Há ainda outras semelhanças entre a composição do zika da Ásia e da Oceania ao brasileiro, segundo Rosana.
— Existe inclusive um trabalho em que o autor coloca exatamente a hipótese de o vírus ter chegado no evento de canoagem. Há uma semelhança filogenética entre o zika brasileiro, que está circulando aqui, e o zika da Ásia. Parece que eles vêm do mesmo lugar, a genética deles é muito parecida.
A Polinésia Francesa é uma região da Polinésia ligada à França. A modalidade de canoagem Va'a, ou polinésia, surgiu em países como Taiti, Nova Zelândia, Ilha de Páscoa, ou no estado americano do Havaí, há mais de 4000 anos.
A prática esportiva veio de um hábito local, já que as canoas eram — e ainda são — usadas como meio de transporte, entre várias ilhas, principalmente durante o período de colonização da área.
O contágio da doença ocorre quando o Aedes pica alguém que tenha o vírus no sangue - o alimento do inseto. A fêmea, ao entrar em contato com o vírus, se torna um vetor permanente da doença, podendo contaminar muito mais de uma pessoa.
Desta maneira, acredita-se que pessoas daquela região, presentes ao evento, chegaram contaminadas pelo vírus, que se espalhou pela cidade do Rio de Janeiro por meio do mosquito.
De acordo com essa tese, enquanto os competidores daquela região disputavam acirradas corridas, inspirados na beleza das paisagens e na tradição desse esporte milenar, uma epidemia de zika estava se iniciando. Seriam as autoridades de saúde do Brasil, a partir de então, que iriam ter que correr contra o tempo.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/zika-virus-teria-chegado-ao-brasil-em-competicao-de-canoagem-no-rj-03122015

Em menos de dois anos, zika já atingiu nove países na América

De acordo com a OMS, o vírus chegou ao continente há apenas 22 meses e diversos países já registram casos

- Atualizado em
Em menos de dois anos, nove países da América Latina já registraram casos autóctones do zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, também transmissor da dengue e do chicungunya(André Lucas Almeida/Futura Press/VEJA)
O zika vírus chegou à América há apenas 22 meses e já atingiu nove países do continente. É o que fiz um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado terça-feira.
Segundo a organização, até fevereiro de 2014 não havia nenhum caso confirmado de infecção pelo vírus na região. Mas o primeiro registro no continente aconteceu no mesmo mês, na Ilha de Páscoa, província do Chile no Pacífico. No início deste ano, o primeiro caso foi notificado no Brasil. Em outubro, na Colômbia e no mês seguinte, foram confirmados casos em outros seis países: Paraguai, Venezuela, Suriname, El Salvador, Guatemala e México.
Segundo um relatório publicado em outubro pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), além da América Latina, também foram registrados casos de transmissão do zika em países da África, da Ásia, da Oceania e de ilhas no Oceano Pacífico.
Alerta mundial - A OMS emitiu também um alerta mundial para que seus países-membros reforcem a vigilância para o eventual crescimento de infecções provocadas pelo zika vírus.
(Da redação)
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/em-menos-de-dois-anos-zika-atingiu-nove-paises-na-america  

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