terça-feira, 8 de março de 2016

8/3/2016 às 00h20

Menino tem de reaprender a comer, falar e andar após ter todo o corpo queimado por doença

Medicamentos para catapora causaram síndrome rara, que mata uma em cada cinco vítimas
A catapora, doença comum em crianças, deixou um menino de três anos à beira da morte ao provocar uma reação alérgica que queimou todo o seu corpo. Joel Greaves, de Leicester, chegou ao hospital com bolhas enormes e olhos inchados e passou por um tratamento intensivo de nove semanas. À mãe, Tammy Greaves, foi dada a pior notícia: seu filho poderia não sobreviver. As informações são do portal de notícias britânico Daily Mail
A catapora, doença comum em crianças, deixou um menino de três anos à beira da morte ao provocar uma reação alérgica que queimou todo o seu corpo. Joel Greaves, de Leicester, chegou ao hospital com bolhas enormes e olhos inchados e passou por um tratamento intensivo de nove semanas. À mãe, Tammy Greaves, foi dada a pior notícia: seu filho poderia não sobreviver. As informações são do portal de notícias britânico Daily Mail.
Quando o pequeno Joel chegou ao hospital, com queimaduras de terceiro grau e olhos muito inchados, os médicos logo perceberam que ele, na verdade, sofria de uma doença rara chamada síndrome de Stevens Johnson — a condição é potencialmente fatal e normalmente é provocada por uma reação a medicamentos ou infecções
Quando o pequeno Joel chegou ao hospital, com queimaduras de terceiro grau e olhos muito inchados, os médicos logo perceberam que ele, na verdade, sofria de uma doença rara chamada síndrome de Stevens Johnson — a condição é potencialmente fatal e normalmente é provocada por uma reação a medicamentos ou infecções.
A criança foi levada às pressas para a ala de cuidados intensivos do hospital e os médicos tiveram que informar Tammy sobre a gravidade da doença: uma em cada cinco vítimas da Síndrome de Stevens Johnson não sobrevive. Desesperada, a mãe se sentiu impotente como nunca:— Só me restava esperar e rezar para que ele sobrevivesse 
A criança foi levada às pressas para a ala de cuidados intensivos do hospital e os médicos tiveram que informar Tammy sobre a gravidade da doença: uma em cada cinco vítimas da Síndrome de Stevens Johnson não sobrevive. Desesperada, a mãe se sentiu impotente como nunca:

— Só me restava esperar e rezar para que ele sobrevivesse.
Depois de passar por um tratamento intensivo de cinco dias, Joel foi encaminhado à área de ventilação e depois transferido para a unidade de queimados do hospital. Lá, o menino foi envolvido em bandagens — para prevenir infecções — e submetido a uma cirurgia de oito horas para retirar a pele morta. — Joel ficou irreconhecível. Eu estava com medo de tirar as bandagens que enfaixavam seu corpo inchado. Mas, graças a toda a equipe do hospital, pude ter meu filho de volta e com saúde depois de nove semanas
Depois de passar por um tratamento intensivo de cinco dias, Joel foi encaminhado à área de ventilação e depois transferido para a unidade de queimados do hospital. Lá, o menino foi envolvido em bandagens — para prevenir infecções — e submetido a uma cirurgia de oito horas para retirar a pele morta. 

— Joel ficou irreconhecível. Eu estava com medo de tirar as bandagens que enfaixavam seu corpo inchado. Mas, graças a toda a equipe do hospital, pude ter meu filho de volta e com saúde depois de nove semanas.
Em 8 de dezembro, o menino recebeu alta. As cicatrizes são quase imperceptíveis, contudo, segundo Tammy, o menino teve que reaprender ações básicas do dia-a-dia como andar, falar e comer. — Era como se eu tivesse um recém-nascido em casa. Tive que ensinar tudo de novo ao meu filho e ele demorou dois meses para conseguir voltar a viver como uma criança normal
Em 8 de dezembro, o menino recebeu alta. As cicatrizes são quase imperceptíveis, contudo, segundo Tammy, o menino teve que reaprender ações básicas do dia-a-dia como andar, falar e comer. 

— Era como se eu tivesse um recém-nascido em casa. Tive que ensinar tudo de novo ao meu filho e ele demorou dois meses para conseguir voltar a viver como uma criança normal.
Segundo a mãe, a relação de Joel com o irmão gêmeo, Louie, sempre foi de muito companheirismo.— Foi difícil para Louie ficar sem conviver com o irmão por todo esse tempo. No entanto, Tammy disse que agora ambos os filhos estão retomando a convivência que tinham antes, cheia de afeto e amizade
Segundo a mãe, a relação de Joel com o irmão gêmeo, Louie, sempre foi de muito companheirismo.

— Foi difícil para Louie ficar sem conviver com o irmão por todo esse tempo.

No entanto, Tammy disse que agora ambos os filhos estão retomando a convivência que tinham antes, cheia de afeto e amizade.
Tammy contou que, como desconhecia a doença, entrou em contato com o instituto Stevens Johnson Awareness, no Reino Unido, e teve todo o suporte de que precisava. Segundo ela, os especialistas foram muito prestativos e realmente se preocuparam em saber sobre a evolução do quadro de Joel.— Estou tão orgulhosa por meu filho ter conseguido superar algo tão complicado. Não consigo acreditar no quão perto estávamos de perdê-lo
Tammy contou que, como desconhecia a doença, entrou em contato com o instituto Stevens Johnson Awareness, no Reino Unido, e teve todo o suporte de que precisava. Segundo ela, os especialistas foram muito prestativos e realmente se preocuparam em saber sobre a evolução do quadro de Joel.

— Estou tão orgulhosa por meu filho ter conseguido superar algo tão complicado. Não consigo acreditar no quão perto estávamos de perdê-lo.

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