segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

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Aproveite o Carnaval com RESPONSABILIDADE!!!

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Brasil lança campanha contra a exploração e o abuso de crianças e adolescentes para o Carnaval 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Msme1N6kVdM

Respeitar Proteger Garantir 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=f1OLuMibhHE

Carnaval, álcool e sexo oral | Drauzio Comenta #04 

Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=cnjK9MUTrso

Cuidado com o Vírus Herpes!
Beijo no Carnaval: dentista Gustavo Bastos alerta sobre riscos - Bem Estar - Catálogo de Vídeos
Beijo no Carnaval: dentista Gustavo Bastos alerta sobre riscos - Bem Estar - Catálogo de Vídeos
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/

É carnaval; Bem Estar dá dicas para curtir a folia sem descuidar da saúde

Dormir e se alimentar bem, por exemplo, deixam o sistema imunológico reforçado. Passar filtro solar e usar roupas confortáveis também são boas dicas de saúde.

O Bem Estar entra na folia nessa sexta-feira de pura alegria! E para te ajudar a ficar com saúde, elegância e manter a disposição no carnaval, a nossa comissão de frente traz o consultor e ginecologista Dr. José Bento e o clínico geral Dr. Carlos Eduardo Pompílio. Para animar a festa tem um dos blocos mais famosos do carnaval de São Paulo, o ‘Domingo ela não vai’! 

Saiba mais
Os blocos de rua são, praticamente, uma maratona: a pessoa passa muito tempo em pé, dançando pra lá e pra cá, gastando energia, bebendo e suando. É preciso estar com a saúde em dia para não adoecer. Repor as energias é importante para não passar mal. 

O kit do folião deve conter: água congelada, o cone do xixi, álcool gel, preservativo, protetor solar, lenço de papel, barrinha de cereal e potinhos com damasco e castanhas. 

Antes do bloco
A preparação pode fazer a diferença na curtição do carnaval. Dormir e se alimentar bem deixam o sistema imunológico abastecido, cheio de energia para não facilitar a entrada de qualquer vírus ou bactéria. Passar filtro solar e usar roupas confortáveis e frescas também é uma boa dica de saúde. 

Durante o bloco
Durante a maratona da folia, não esqueça de beber bastante água. Como o suor é abundante, isotônico e água de coco são interessantes para repor os sais minerais. E vá ao banheiro sempre que der vontade. Não segure o xixi por muito tempo. 

Para as meninas, duas dicas:
1 - Muitos banheiros químicos não têm papel higiênico e nesse momento, o lencinho de papel entra em cena. 

É importante não deixar de se limpar porque a umidade da urina altera o PH da região e facilita a entrada de bactérias, favorecendo a infecção urinária. 

2 - Para não precisar se sentar nesses banheiros, use um copinho descartável que você pode fazer com papelão. A mulher consegue fazer xixi em pé e o risco de contaminação é reduzido.  

Antibiótico x bebida alcoólica
A interação do antibiótico com a bebida alcoólica vai depender do remédio, da quantidade de bebida ingerida e das características do paciente. Via de regra, é recomendado que não se consuma álcool. Os antibióticos mais comuns podem ter seus efeitos colaterais potencializados, outros podem perder o efeito. 

Após o bloco
A hidratação tem que continuar depois da folia: beba bastante água quando chegar em casa e se alimente bem. Um escalda pés ajuda a relaxar e evitar as dores. Tire a roupa molhada, ela aumenta a chance de proliferação de fungos, principalmente para as mulheres, que podem ter candidíase, entre outras doenças. 

Relação sexual
Saiu do bloco acompanhado? Lembre-se da camisinha, principal prevenção contra Doenças Sexualmente Transmissíveis. 

Não é aconselhável tomar remédios para disfunção erétil. Esses remédios, assim como o álcool, provocam a vasodilatação. A pressão pode baixar e ocorrer um desmaio. Além disso, depois de um dia todo no bloco, bebendo, comendo errado e gastando energia, o sistema imunológico está debilitado e o uso desses remédios pede que o corpo esteja em melhores condições. 

5 coisas que você deveria saber sobre o vírus sexualmente transmissível que afeta 80% dos adultos

As infecções do HPV afetam a maioria das pessoas sexualmente ativas, passam despercebidas e não causam danos, mas se permanecerem no nosso corpo durante muito tempo, podem levar ao desenvolvimento de seis tipos diferentes de câncer; entenda.

As infecções do vírus do papiloma humano (HPV) são extremamente comuns e contagiosas, mas não apresentam sintomas na maioria dos casos. 

Assim, as pessoas infectadas não percebem que têm a doença nem que podem transmiti-la a parceiros ou parceiras. 

O contágio acontece por meio do contato com a pele na zona genital e anal, de forma que não é necessária a penetração para que o vírus possa ser transmitido de uma pessoa para a outra. 

Nem mesmo o uso da camisinha pode prevenir totalmente o contágio, que pode acontecer durante a relação sexual ou no sexo oral. 

Confira cinco fatos que você deveria saber sobre essas infecções:

1. O HPV afeta mais de 80% de homens e mulheres sexualmente ativos em algum momento da vida

As infecções de HPV são tão comuns que podem ser consideradas quase uma evidência de que a pessoa é ou foi sexualmente ativa. 

Elas afetam 80% das pessoas sexualmente ativas em algum momento de suas vidas, segundo estimativas do Serviço de Saúde Nacional britânico (NHS, na sigla em inglês) e da Associação Americana de Saúde Sexual. 

Nos EUA, é a doença sexualmente transmissível mais comum. Entre os 2 mil homens que participaram de uma pesquisa nacional da revista científica JAMA Oncology, nos Estados Unidos, metade deles estava infectada.

2. As variações de HPV de alto risco podem causar 6 diferentes tipos de câncer com o tempo

São eles: câncer cervical ou do colo uterino (associado ao HPV em 99% dos casos, segundo o sistema de saúde britânico), anal (associado ao HPV em 84% dos casos), de pênis (47% dos casos), vulva, vagina, boca e garganta. 

Há mais de 100 tipos de HPV e um terço deles afeta a zona genital. As variações de HPV de alto risco incluem os tipos 16 e 18, que segundo estimativas causam mais de 70% dos casos de câncer cervical. 

Uma infecção de longa duração, especialmente quando causada por tipos de HPV de alto risco, pode causar câncer com o passar dos anos. 

Segundo a pesquisa americana publicada na JAMA Oncology, um em cada quatro homens tem uma cepa potencialmente cancerígena. 

Nas mulheres, o vírus é responsável por praticamente todos os casos de câncer do colo do útero, o terceiro mais incidente entre as brasileiras, atrás dos tumores de mama e intestino. 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2016, surgirão 16 mil novos casos desse tipo de câncer no Brasil e 5,4 mil pessoas morrerão por causa da doença.

3. Não é fácil de detectar porque não há sintomas

No caso das mulheres, é possível detectar o vírus com uma amostra de células do cérvix (porção inferior e estreita do útero), por meio do exame de Papanicolau ou de citologia vaginal. 

O exame específico de HPV pode identificar em uma amostra uma ou mais variações de maior risco do vírus - aquelas associadas ao câncer. 

Às vezes, esse exame é feito depois que "células anormais" são detectadas no cérvix ao fazer uma de rotina. 

No caso dos homens, segundo o NHS, "não existe atualmente um teste confiável para detectar o HPV e é muito difícil diagnosticá-lo, já que as cepas de maior risco do vírus não apresentam sintomas". 

Se uma pessoa tem um alto risco de ter uma infecção anal de HPV ou de desenvolver câncer anal, é possível fazer uma citologia anal. 

Por outro lado, as cepas do vírus consideradas menos perigosas têm como sintoma verrugas que podem ser vistas ou sentidas na região genital, tanto em homens quanto mulheres.                            
4. A infecção não tem cura, mas é possível tratar os efeitos 

Não há tratamento disponível para se livrar do HPV, mas é possível tratar a infecção quando há efeitos. 

A maioria das infecções não causa danos graves e desaparece sozinha "em um período de dois anos". 

As verrugas genitais podem ser tratadas com cremes, loções ou produtos químicos. Também podem ser extraídas ou ter seu tecido destruído através de congelamento ou queima. 

Nas mulheres, uma infecção persistente de um tipo de HPV considerado de alto risco pode causar alterações nas células do cérvix, o que aumenta o risco de desenvolver câncer cervical, também chamado de câncer de colo uterino. 

A presença de células consideradas "anormais" no cérvix pode ser tratada se detectada a tempo. 

Por isso, especialistas recomendam que as mulheres façam citologia regularmente como prevenção. Em 99% dos casos de câncer de colo uterino, a causa é o HPV, segundo o NHS.

Outros tipos de câncer associados ao HPV não apresentam sintomas na fase inicial, como o câncer de boca, garganta e pênis.

5. Há vacinas para os jovens

Há várias vacinas disponíveis no mercado. Algumas protegem contra duas variáveis do HPV de risco mais alto, a 16 e a 18, que causam mais de 70% dos casos de câncer cervical, segundo estimativas. 

Outra vacina mais recente oferece uma proteção de 90% contra o câncer associado ao HPV, ao evitar mais variações do vírus de alto risco. 

Em alguns países, essas vacinas são oferecidas a meninas na fase adolescente como medida de saúde nacional. 

No entanto, um número cada vez maior de especialistas afirma que os meninos também devem ser vacinados.

Carnaval acende alerta para doenças sexualmente transmissíveis; saiba como evitá-las

Governo quer distribuir 74 milhões preservativos masculinos e 3,1 milhões femininos no Carnaval para conter avanço de doenças transmitidas durante as relações sexuais.

A preocupação deve existir no ano todo, mas no carnaval se intensificam as campanhas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis. Neste ano, o esforço é de elevar o tom de alarme para os mais jovens, grupo no qual o Ministério da Saúde vem constatando menor hábito de usar preservativos - e maior índice de contágio por HIV. 

Até o fim do carnaval, as peças publicitárias do governo estarão em TVs, revistas e redes sociais propagando o slogan "No carnaval, use camisinha - e viva essa grande festa!". 

A campanha chama atenção para o alto número de pessoas no Brasil que têm HIV mas ainda não sabem - aproximadamente 112 mil brasileiros - e para os cerca de 260 mil que vivem com o vírus mas ainda não se tratam, o que as torna propagadores da doença. 

A falta de prevenção no início da vida sexual tem preocupado o Ministério de Saúde, afirma Adele Schwartz Benzaken, diretora do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 

"Nos últimos anos temos observado que a população mais jovem está reduzindo o uso do preservativo", alerta, citando a última Pesquisa de Comportamentos e Atitudes e Práticas, que indica que, entre jovens de 15 a 24 anos, apenas 56,6% usam camisinha com parceiros eventuais. 

As ações do governo durante o carnaval incluem a presença de "homens camisinha" distribuindo preservativos nas ruas - serão 74 milhões preservativos masculinos e 3,1 milhões femininos. Estão sendo realizadas também campanhas informativas com foliões nos blocos, em cidades como Rio, Recife, Salvador e Ouro Preto. 

O principal foco do Ministério da Saúde é a prevenção de HIV/Aids. Mas especialistas alertam para o risco de propagação de outras doenças, como HPV, herpes genital, gonorreia, hepatite B e C e sobretudo sífilis - que vem apresentando aumento no número de ocorrências no Brasil, acompanhando uma tendência mundial.
Saiba mais sobre cada doença abaixo. Todas podem ser evitadas com o uso do preservativo.

HIV/Aids

O vírus da imunodeficiência humana é o causador da Aids, que ataca o sistema imunológico e derruba o sistema de defesa do organismo. 

No Brasil, a epidemia de HIV/Aids é considerada estabilizada, mas vem avançando entre os mais jovens. 

Na última década, o índice de contágio mais que dobrou entre jovens de 15 a 19 anos, passando de 2,8 casos por 100 mil habitantes para 5,8 casos. 

Também aumentou na faixa etária entre 20 a 24 anos, chegando a 21,8 casos a cada 100 mil habitantes. 

"Isso mostra que nossa população jovem está mais vulnerável ao HIV e precisa acessar mais conhecimento e os serviços de saúde para se testar", afirma a infectologista Brenda Hoagland, pesquisadora do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e AIDS do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). 

"Como a nova geração não assistiu à epidemia quando o HIV ainda não tinha tratamento, é possível que não tenha uma percepção sobre a gravidade do HIV, o que aumenta nossa responsabilidade de informar sobre sobre riscos e prevenção", acrescenta ela. 

Atualmente, cerca de 827 mil pessoas vivem com o HIV no país, e aproximadamente 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não o sabem. 

O tratamento contínuo ao HIV pode controlar a doença, garantir a sobrevida dos infectados e tornar o vírus indetectável (o que equivale a prevenir a transmissão com uma segurança de 96%). Mas não pode curá-la. 

O teste rápido costuma detectar a infecção cerca de 15 dias após o contágio. 

As campanhas costumam focar no uso da camisinha como método de prevenção, mas é essencial conhecer também a proteção disponível para casos de relação de risco desprotegidas, frisa Brenda - a chamada profilaxia pós-exposição, ou PEP, um conjunto de medicamentos contra o HIV que devem ser ingeridos por 28 dias no período imediatamente após o possível contágio. 

"Se uma pessoa teve uma relação sexual desprotegida em que suspeite de risco para o HIV, ela deve procurar um serviço de saúde até no máximo 72 horas após a relação. Ou seja, se a camisinha rompeu ou deixou de ser usada, a pessoa pode buscar o atendimento numa emergência e o serviço é gratuito", ressalta a infectologista, acrescentando que quanto mais cedo se inicia o tratamento dentro dessas 72 horas, maiores suas chances de eficácia.

Sífilis

Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, a infecção apresenta diferentes estágios, do primário ao terciário, e tem maior potencial de infecção nas duas primeiras fases, que costumam ocorrer até 40 dias após o contágio. É transmitida por relações sexuais ou pode ser passada da gestante para o bebê. 

"A sífilis congênita, que é notificada compulsoriamente no Ministério da Saúde, é transmitida de mãe para filho e teve aumento de quase 200% ao longo dos últimos dois anos", alerta a infectologista Brenda Hoagland, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). 

Os sintomas são feridas na região genital (na fase primária) e manchas no corpo que sugerem uma alergia (na fase secundária). O tratamento da doença é gratuito na rede pública, feito com penicilina. 

O problema é que os sintomas podem se curar sozinhos e passar despercebidos. 

"O fato de uma pessoa não ter mais sintomas não significa que esteja curada. Esse é o grande problema e faz com que o diagnóstico esteja muito abaixo do necessário", avisa Brenda. 

A sífilis terciária pode aparecer de dois a quarenta anos após o início da infecção, podendo causar lesões neurológicas, cardiovasculares e levar à morte. 

"Pessoas com vida sexual ativa e que tenham relações desprotegidas devem fazer o teste para a sífilis independentemente dos sintomas, da mesma forma que devem fazer testes para o HIV e serem vacinadas contra Hepatite B", recomenda Brenda, lembrando que a sífilis aumenta o risco de infecção por HIV. 

O acompanhamento da gestante no pré-natal também é fundamental para evitar a transmissão da doença para o bebê. 

A sífilis pode levar à má-formação do feto, surdez, cegueira e deficiência mental.

HPV

O Papilomavírus Humano existe com mais de 200 variações e se manifesta por meio de formações verrugosas - que podem aparecer no pênis, vulva, vagina, ânus, colo do útero, boca ou garganta.

O sexo é a principal forma de transmissão do HPV, seja pelo coito ou pelo sexo oral. 

O HPV é uma preocupação grave de saúde pública pelo potencial de alguns tipos do vírus causarem câncer, principalmente no colo do útero e no ânus, mas também na boca e na garganta, que vêm aumentando entre os jovens. 

O vírus pode ficar latente por períodos prolongados sem que haja sintomas, e é difícil erradicar a infecção por completo. 

Por isso, especialistas recomendam que mulheres em idade reprodutiva façam exames preventivos anuais no colo do útero para monitorar o aparecimento de possíveis lesões que antecedem o câncer e que podem ser tratadas. 

A infectologista Brenda Hoagland, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), estende a recomendação a homens que fazem sexo anal desprotegido, e devem fazer exames preventivos na região anal e no reto. 

No fim do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou que a vacina quadrivalente que protege contra quatro tipos de HPV passaria a ser oferecida também para meninos, na faixa de 12 a 13 anos. Até agora, a vacina só era disponibilizada para meninas de 9 a 13 anos.

Gonorreia

A doença é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que infecta sobretudo a uretra. 

O sintoma mais comum é a presença de corrimento na região genital, mas a infecção pode causar dor ou ardor ao urinar, dor ou sangramento na relação sexual e, nos homens, dor nos testículos. A maioria das mulheres infectadas não apresenta sintomas. 

O tratamento é feito com antibiótico e deve ser estendido ao parceiro, mesmo que este não tenha sintomas. 

Quando não tratada, a infecção pode atingir vários órgãos, como o testículo, nos homens, e o útero e as trompas, nas mulheres, e pode causar infertilidade e complicações graves.

Herpes genital

Transmitido pela relação sexual com uma pessoa infectada, o vírus do herpes causa pequenas bolhas e lesões dolorosas na região genital masculina e feminina. 

As feridas podem acompanhar ardor, coceira, dor ao urinar e mesmo febre, e os sintomas podem reaparecer ou se prolongar quando a imunidade está baixa. 

"O herpes não tem cura. A partir do momento que você tem uma infecção, você ter vários episódios ao longo da vida. A única forma de prevenção é o preservativo", ressalta a infectologista Brenda Hoagland, da Fiocruz. 

Além do incômodo causado pelas lesões, o herpes pode facilitar a entrada das outras doenças sexualmente transmissíveis. 

Os portadores do vírus devem ter cuidado redobrado para não transmiti-lo, o que ocorre principalmente quando as feridas estão presentes, mas pode também ocorrer na ausência das lesões ou quando elas já estão cicatrizadas. 

A doença pode ter consequências graves durante a gravidez, podendo provocar aborto e trazer sérios riscos para o bebê.

Hepatite B ou C

No Brasil, as formas virais mais comuns de hepatite ou inflamação do fígado são as causadas pelos vírus A, B ou C. 

A hepatite B é transmitida sexualmente, e também por transfusão de sangue e compartilhamento de material para uso de drogas, entre outros. 

As mesmas formas valem para a hepatite C, mas a transmissão sexual é mais rara, por isso, ela não é considerada propriamente uma infecção sexualmente transmissível. 

De acordo com o Ministério da Saúde, milhões de brasileiros são portadores dos vírus B ou C e não sabem. 

Correm, assim, o risco de desenvolver a doença crônica e ter graves danos ao fígado, como cirrose e câncer. 

A vacina contra a hepatite B é gratuita e disponível na rede pública. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue e o tratamento pode combinar medicamentos e corte de bebidas alcoólicas. 

Os sintomas para ambas as doenças são raros, mas podem incluir cansaço, tontura, enjoo e pele e olhos amarelados. 

Como a doença é considerada "silenciosa", é indicado realizar exames de rotina que detectam todas as suas formas. 

Ainda não há vacina para a hepatite C.

Segunda-feira, 27/02/2017, às 06:00,

Carnaval irresponsável: vale pagar o 'preço'?

Chegou o carnaval. Para muitos brasileiros, um dos momentos mais aguardados do ano. Não só pela alegria, diversão, encontros, música, bebida e dança; mas por tudo o que isso significa. Isso mesmo. 

Carnaval significa também liberdade. Exatamente assim. São os  esperados dias do ano em  que as pessoas se “soltam” de suas amarras cotidianas de rotina e de trabalho e  tudo parece ser permitido.

 As pessoas transformam-se nas  suas fantasias e os beijos espontâneos, a bebida incontida e a transa rápida e descompromissada acontecem sem que as consequências sejam avaliadas previamente.

Passada a quarta feira de cinzas, fantasia guardada, a conta pode chegar pesada para o personagem real. 

Por isso, vale sempre lembrar e esclarecer algumas dúvidas.

- Quais doenças podem ser transmitidas pelo beijo?

Até beijar na boca pode exigir alguma seletividade. Isso mesmo. Afinal, o beijo na boca pode transmitir doenças como herpes, mononucleose infecciosa, candidíase oral (que é um fungo conhecido como “sapinho”) ou até mesmo a sífilis. Por isso, se depois de algum beijo você observar alguma lesão na boca, mesmo que seja indolor e que desapareça, vale a pena procurar um médico para avaliar. Principalmente se surgirem também gânglios no queixo ou no pescoço.

- Como cuidar da ressaca?

O dia seguinte de quem tomou “todas” pode não ser fácil. Dá dor de cabeça, enjoo, moleza, diarreia, vômitos, mau humor e vontade de não fazer nada. Pois é. O corpo foi intoxicado pelo álcool e está pedindo um descanso. Para melhorar, o melhor a fazer é tomar muita água e comer leve, de preferência com bastante carboidratos. Macarrão é uma excelente pedida. Frutas frescas também ajudam. Descanse e durma para recompor suas forças. Não há mágica que cure a ressaca. Só esperar.

- O que é a profilaxia pós exposição?

Importante saber: quem teve uma relação sexual suspeita, com risco de adquirir o  HIV, pode comparecer a um serviço de saúde – que pode ser um Pronto Socorro público, UPA ou outros serviços da rede de urgência ou emergência-  o mais rapidamente possível para receber gratuitamente as medicações antirretrovirais, que devem ser tomadas por  por 28 dias.  Isso é o que se chama Profilaxia Pós Exposição. 

Deve ser iniciada idealmente de 2 a no máximo 72 horas após a exposição. A pessoa exposta deve ser acompanhada pela equipe de saúde por 90 dias.

- Quanto tempo depois da relação desprotegida devo tomar a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência. Está indicada para as mulheres que tiveram uma relação sexual desprotegida. Consiste em um ou dois comprimidos  com doses altas de hormônios que tem por objetivo impedir a ovulação ou impedir a formação da camada uterina onde o óvulo fecundado pode se implantar. No entanto, se a implantação do óvulo fecundado já aconteceu a gravidez prossegue. Por isso a pílula do dia seguinte não é abortiva. É vendida sem receita médica e deve ser tomada o mais rapidamente possível, até no máximo 72 horas após a relação sexual desprotegida.

- Deve-se usar camisinha para fazer sexo oral?

É importante saber que a camisinha deve também ser utilizada no sexo oral, para evitar a transmissão de algumas doenças como, por exemplo, HPV, sífilis ou herpes. Não é só o sêmen que pode transmitir as doenças sexualmente transmissíveis. Lesões na pele do pênis como verrugas, bolinhas vermelhas que parecem espinhas ou pequenas bolinhas de água podem significar algumas destas doenças que podem ser  evitadas com o uso do preservativo.

Cuidem-se. O carnaval responsável geralmente é muito melhor e não dá nem dor de cabeça nem efeitos colaterais inesperados e indesejados depois que terminar.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/blog/doutora-ana-responde/post/carnaval-irresponsavel-vale-pagar-o-preco.html

O caso do jovem que morreu ao levar apenas um soco - e por que isso não é tão raro assim

Oliver Dearlove foi golpeado enquanto conversava com grupo de mulheres na saída de um bar em Londres; agressor foi condenado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

Oliver Dearlove, de 30 anos, saiu com seus amigos em Londres na noite de 27 de agosto do ano passado. 

Em determinado momento, se aproximou de um grupo de mulheres e começou a conversar. 

Uma delas estava mostrando a ele fotos de seu bebê, quando, de repente, tudo mudou. 

Trevor Timon se aproximou de Dearlove e perguntou o que estava acontecendo. 

Andrew Cook, um dos amigos de Dearlove, disse que Trevor apareceu "do nada" e que queria "brigar". 

"Não entendemos por que ele bateu nele; aconteceu tudo muito rapidamente", disse. 

Timon, um gesseiro desempregado de 31 anos, deu um soco na cabeça de Dearlove. Um dia depois, este morreu.

'Igualmente letal'

Na última quinta-feira, Timon foi absolvido das acusações de homicídio doloso (quando há intenção de matar), mas vai enfrentar vários anos de prisão pelo crime. 

Mas esse não foi o primeiro caso de uma pessoa que morreu após levar somente um soco. 

Ainda que não haja estatatísticas oficiais sobre quantas pessoas morrem no Reino Unido vítimas apenas de um golpe, a ONG One Punch Can Kill ("Um Soco Pode Matar", em tradução livre) registrou mais de 80 casos como o de Dearlove desde 2007. 

Muitos desses casos tiveram uma ampla cobertura da imprensa, em grande parte porque parece inusitado e chocante que um único soco possa levar à morte. 

No entanto, segundo afirmou à BBC Duncan Bew, cirurgião ortopédico do Hospital Kings College, em Londres, a surpresa reflete uma falta de compreensão das pessoas sobre o assunto. 

"Muitas vezes as pessoas dão muita importância aos ferimentos penetrantes, mas, na verdade, bater em alguém na cabeça pode ser igualmente fatal", disse. 

Bew disse que as mortes por um único soco tendem a acontecer por três motivos. 

Às vezes, o próprio golpe causa um dano fatal no cérebro. Em outras ocasiões, provoca uma resposta fisiológica a partir da qual a pessoa para de respirar e o cérebro fica sem oxigênio. 

Além disso, há casos em que o soco pode fazer com que a vítima perca a consciência e bata a cabeça em uma superfície dura. 

O impacto é semelhante ao de ser atingido no topo da cabeça, com um bloco de concreto, salienta o especialista.

Circunstâncias e culpa

Muitas das vítimas são homens jovens, envolvidas muitas vezes em atos aleatórios de violência alimentada pelo álcool. 

Mas, segundo Finola Farrant, criminologista da Universidade de Roehampton, em Londres, as condições podem variar dramaticamente de caso a caso, desde ataques não provocados a golpes mortais em autodefesa. 

Em alguns casos, lembra ela, são discussões banais entre amigos que podem acabar terminando em morte. 

Em outubro passado, Richard Eveleigh foi preso por matar com um único soco seu melhor amigo Paul Lightowler, por um "argumento estúpido". Eles se conheciam havia 45 anos. 

Para Farrant, nesses casos, a Justiça tem de analisar até que ponto os acusados são culpados da morte de alguém quando não tentaram ou nem sequer sabiam que um soco pode matar. 

No Reino Unido, esse tipo de ataque é geralmente tratado como homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e as penas não superam 5 anos de prisão. 

Mas, na Austrália, por exemplo, a condenação para o mesmo tipo de crime é maior: 8 anos. 

No Brasil, a pena prevista é de 1 a 3 anos de prisão. 

Farrant lembra que, nesses casos, infratores e suas famílias podem acabar se tornando vítimas também.

'Seja um herói'

Ann Bartlett, da One Punch Can Kill, afirmou: "Nossa mensagem é: 'Seja um herói e afaste-se de brigas'". 

Seu filho Kyle, de 21 anos, morreu em 2009 depois de receber um único soco em uma briga em um bar de Portsmouth, no sul da Inglaterra. 

Em um comunicado divulgado pela família nesta semana, a mãe de Dearlove, Joy Wright, disse que "este assassinato brutal e desnecessário (...) deixou um enorme buraco na família." 

Ela descreveu seu filho como "um rapaz discreto e modesto" de quem foi roubada "a oportunidade de ter um futuro incrível." 

Edição genética de embriões pode ser solução para doenças no futuro; veja comentário de geneticista

Geneticista Ciro Martinhago aponta possibilidade de edição genética de embriões como alternativa para prevenir doenças no futuro.

 
Na semana passada, a Academia Nacional de Ciências e da Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos divulgou um relatório no qual afirma que, no futuro, a edição do DNA de gametas (espermatozoides e óvulos) ou embriões humanos poderá ocorrer, desde que com algumas restrições. 

Segundo o geneticista Ciro Martinhago, a possibilidade de se editar genes de embriões humanos no futuro é bem-vinda pela comunidade científica. "A possibilidade de corrigir uma alteração genética antes da formação do indivíduo é muito bem-vinda. Podemos evitar doenças na comunidade que até então não eram evitáveis." 

Segundo relatório da Academia Nacional de Ciências e da Academia Nacional, a manipulação genética hereditária (que passa entre as gerações) deve ser permitida apenas em casos de condições sérias e com supervisão rigorosa. No caso de mudanças não hereditárias, as academias defendem que a edição ocorra exclusivamente para tratamento e prevenção de deficiências. 
 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

22/2/2017 às 12h25 (Atualizado em 22/2/2017 às 12h26)

A tenebrosa prisão por onde passaram 14 mil pessoas e só 7 saíram vivas

Chum Mey relembrou como conseguiu sair com vida da penitenciária Tuol Seng, no Camboja
Chum Mey é um das sete pessoas que conseguiram sair com vida da prisão Tuol
Sleng, em Phnom Penh, capital do Camboja 
Chum Mey é um das sete pessoas que conseguiram sair com vida da prisão Tuol Sleng, em Phnom Penh, capital do Camboja.
A penitenciária foi comandada pelo Khmer Vermelho entre 1976 e 1979, um dos
governos autoritários mais sangrentos da história da humanidade  
A penitenciária foi comandada pelo Khmer Vermelho entre 1976 e 1979, um dos governos autoritários mais sangrentos da história da humanidade.
Cerca de 14 mil pessoas foram torturadas e assassinadas ali  
Cerca de 14 mil pessoas foram torturadas e assassinadas ali.
Hoje, Chum Mey dedica-se a vender o livro que escreveu sobre seu tempo na
prisão, hoje transformada em um museu  
Hoje, Chum Mey dedica-se a vender o livro que escreveu sobre seu tempo na prisão, hoje transformada em um museu.

22/2/2017 às 00h23

Aluna que morreu durante curso dos bombeiros foi forçada a entrar em casa de fumaça, diz testemunha

Vítima teria sido puxada pelo braço pelo instrutor, que a segurou em meio a fumaça

Do R7, com Record TV Itapoan
Na última aula do curso, a aluna teria entrado na casa de fumaça a força Reprodução/Record TV Itapoan
A aluna do curso de Bombeiro Civil que morreu no último dia de aula no município de Simões Filho, em Salvador, foi forçada a entrar em uma estrutura em chamas, segundo os colegas. Nalcinha Freitas Vitorino, 39 anos, morreu durante um treinamento prático de combate a incêndio.

Segundo testemunhas, era a última aula do curso e a aluna teria entrado na casa de fumaça a força e a vítima teria sido puxada pelo braço pelo instrutor, que a segurou dentro da casa em meio a fumaça.

— O instrutor do Corpo de Bombeiro, que estava ministrando o treinamento, chamou ela. Ficou ela e uma outra colega na mão dele, segura. Puxou ela e ficou segurando ela abaixada, lá, no meio da sala de fumaça.

Ficou por volta de dois minutos e pediram pra gente concluir o percurso. Eu saí, a equipe veio toda atrás. A gente começou a dar falta dela, quando um instrutor desceu preocupado para querer resgatá-la. Ele ainda segurou ela um pouco, foi quando resolveu subir já tinha mais de 5, 6 minutos lá embaixo. Quando subiu ela já estava em parada respiratória (sic).

Quem estava junto com Nalcinha disse, ainda, que ela não recebeu os primeiros socorros, como foi divulgado pelos Bombeiros Civil. Outra testemunha conta que não houve tentativa de reanimação.

— O sargento do Batalhão de Corpo de Bombeiros Militar botou ela no carro e a levou, dizendo que ia levar para o hospital. No meio do caminho ela teve uma parada, aí dizendo eles que estavam tentando reanimar, só que não reanimaram (sic).

Os responsáveis pelo curso não quiseram gravar entrevista.

Fonte: http://noticias.r7.com/bahia/aluna-que-morreu-durante-curso-dos-bombeiros-foi-forcada-a-entrar-em-casa-de-fumaca-diz-testemunha-22022017

Altura, digitais, canhotos, gêmeos; Bem Estar fala sobre as curiosidades da genética

Os mistérios da vida intrauterina, como se formam os gêmeos, trigêmeos e quadrigêmeos? Por que algumas pessoas são mais altas que outras? A formação do feto é feita por partes, o labirinto se forma na cabeça na 7ª semana de gestação. É ele que vai garantir o equilíbrio da gente. 

Neste período dentro da barriga, muita coisa pode acontecer. Por exemplo, o bebê pode nascer sem digitais nos dedos. Ou canhoto, como acontece com 10% da população mundial. Pode ainda ter os órgãos do corpo invertidos e mesmo assim se tornar um jogador de basquete! É o que mostra o Bem Estar desta quarta-feira (22), com as presenças da pediatra e consultora do programa Dra. Ana e do geneticista Ciro Martinhago. 

Gêmeos – A chance de uma gestação natural ser gemelar na população mundial é de 1 a cada 85 gestações. Já as chances de gestações de gêmeos idênticos é de 1 a cada 250 gestações. 

Se um casal tiver gêmeos, em uma gestação, apresentará 5X mais chances, em relação à população em geral, de gestar novamente gêmeos. Entre familiares de uma mulher que gerou uma gestação gemelar, a tendência a ter gêmeos aumenta 3X em relação à população em geral. 

Curiosidade: Num teste de paternidade comum não é possível saber quem é o pai, se ele tiver um irmão gêmeo idêntico. Para saber, só por sequenciamento de genoma. A divisão acontece entre a 2ª e 3ª semanas, fase em que a mulher nem sabe que está grávida. 

Altura – Grande parte dos efeitos dos hormônios de crescimento é devida a substâncias intermediárias chamadas "somatomedinas" ou fatores de crescimento semelhantes à insulina. Estas substâncias têm uma estrutura química semelhante à pró-insulina e, no que diz respeito ao crescimento, têm efeitos semelhantes ao da insulina. 

Os genes herdados do pai são programados para crescer alto e forte, mas os da mãe são feitos para te fazer crescer menos para que ela consiga dar a luz e carregar no colo. O balanço dessas duas coisas normalmente faz nascer uma criança de tamanho normal. 

Canhotos – Segundo a Dra. Ana, a pessoa já nasce canhota, mas os pais só conseguem perceber por volta dos 3 anos, quando o desenvolvimento motor fino está mais apurado. 

Cerca de 10% da população mundial é canhota. Quem é destro tem, em geral, o lado esquerdo do cérebro mais desenvolvido e o canhoto tem o lado direito mais desenvolvido. Mas isso não influencia em nada. 

Albinos – O albinismo é um problema congênito. O corpo não produz a enzima tirosinase, envolvida na produção de melanina, substância que dá cor à pele, olhos e cabelos. Vários genes alterados estão envolvidos na inatividade dessa enzima. 

O albinismo é uma herança de alelos de genes recessivos e afeta não só a pele e cabelos, mas pode estar associada a defeitos de visão e à susceptibilidade a queimaduras solares e câncer de pele. 

A transmissão da mutação genética relacionada ao albinismo pode ser hereditária quando se trata do albinismo total. Nesse caso, a transmissão é autossômica recessiva, ou seja, ambos os pais transmitem o gene mutante ao filho albino. O que não significa que o pai ou a mãe sejam albinos, pois o gene é recessivo.