sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

11/2/2017 às 00h04

Dinamarquesa acusada de ser terrorista diz que quase foi morta pelo EI: "Eles queriam me fazer uma escrava sexual"

Apesar dos perigos, Palani se considera uma mulher livre e acredita que assim vai vencer o terrorismo
Uma estudante dinamarquesa que viajou para combater o Estado Islâmico no Iraque revelou ter sido acusada de terrorista pelo seu próprio país e sofreu ameaças de morte e sequestro da organização extremista.— O Estado Islâmico quis me matar e me capturar me converter em uma radical islâmica ou me transformar em uma escrava sexual 
Uma estudante dinamarquesa que viajou para combater o Estado Islâmico no Iraque revelou ter sido acusada de terrorista pelo seu próprio país e sofreu ameaças de morte e sequestro da organização extremista.

— O Estado Islâmico quis me matar e me capturar me converter em uma radical islâmica ou me transformar em uma escrava sexual.
Apesar do perigo que correu, Joanna Palani, de 23 anos, afirma que o medo de ser capturada e morta não é maior que o amor que ela  tem pela liberdade.— Eu vou continuar mostrando para eles que eu sou uma mulher livre e independente. É assim que eu vou derrotá-los  
Apesar do perigo que correu, Joanna Palani, de 23 anos, afirma que o medo de ser capturada e morta não é maior que o amor que ela  tem pela liberdade.

— Eu vou continuar mostrando para eles que eu sou uma mulher livre e independente. É assim que eu vou derrotá-los.
Em dezembro do ano passado, Palani foi sentenciada a seis meses de prisão por ter violado um acordo que não permitia que ela viajasse para fora do país pelo período de um ano e teve seu passaporte apreendido  
Em dezembro do ano passado, Palani foi sentenciada a seis meses de prisão por ter violado um acordo que não permitia que ela viajasse para fora do país pelo período de um ano e teve seu passaporte apreendido.
Filha de uma família ancestral curda e de combatentes peshmerga, a bela dinamarquesa disse que abandonou sua graduação em política e filosofia em 2014 para “lutar pelos direitos humanos de todas as pessoas”  
Filha de uma família ancestral curda e de combatentes peshmerga, a bela dinamarquesa disse que abandonou sua graduação em política e filosofia em 2014 para “lutar pelos direitos humanos de todas as pessoas”.
Para uma série de admiradores de Palani a soldado foi injustiçada e, à época, muitos internautas a defenderam nas redes sociais  
Para uma série de admiradores de Palani a soldado foi injustiçada e, à época, muitos internautas a defenderam nas redes sociais.
A ex-estudante nasceu em um campo de refugiados das Nações Unidas em Ramadi, no Iraque  
A ex-estudante nasceu em um campo de refugiados das Nações Unidas em Ramadi, no Iraque.
O pai e o avô dela foram combatentes peshmerga e quando criança Palani se mudou para Copenhague 
O pai e o avô dela foram combatentes peshmerga e quando criança Palani se mudou para Copenhague.

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