Dinamarquesa acusada de ser terrorista diz que quase foi morta pelo EI: "Eles queriam me fazer uma escrava sexual"
Apesar dos perigos, Palani se considera uma mulher livre e acredita que assim vai vencer o terrorismo
Uma estudante dinamarquesa que viajou para combater o Estado Islâmico no
Iraque revelou ter sido acusada de terrorista pelo seu próprio país e
sofreu ameaças de morte e sequestro da organização extremista.
— O Estado Islâmico quis me matar e me capturar me converter em uma radical islâmica ou me transformar em uma escrava sexual.
— O Estado Islâmico quis me matar e me capturar me converter em uma radical islâmica ou me transformar em uma escrava sexual.
Apesar do perigo que correu, Joanna Palani, de 23 anos, afirma que o
medo de ser capturada e morta não é maior que o amor que ela tem pela
liberdade.
— Eu vou continuar mostrando para eles que eu sou uma mulher livre e independente. É assim que eu vou derrotá-los.
— Eu vou continuar mostrando para eles que eu sou uma mulher livre e independente. É assim que eu vou derrotá-los.
Em dezembro do ano passado, Palani foi sentenciada a seis meses de prisão
por ter violado um acordo que não permitia que ela viajasse para fora
do país pelo período de um ano e teve seu passaporte apreendido.
Filha de uma família ancestral curda e de combatentes peshmerga, a bela
dinamarquesa disse que abandonou sua graduação em política e filosofia
em 2014 para “lutar pelos direitos humanos de todas as pessoas”.
Para uma série de admiradores de Palani a soldado foi injustiçada e, à época, muitos internautas a defenderam nas redes sociais.
A ex-estudante nasceu em um campo de refugiados das Nações Unidas em Ramadi, no Iraque.
O pai e o avô dela foram combatentes peshmerga e quando criança Palani se mudou para Copenhague.
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