Anvisa proíbe venda de lote de extrato de tomate com pelo de roedor
Produto é da marca Quero, produzido pela Heinz. A resolução determina que a empresa recolha o lote de todo o estoque existente no mercado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a
distribuição e a venda de um lote de extrato de tomate da marca Quero,
produzido pela Heinz Brasil, em Goiás, de acordo com resolução publicada
no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (20).
De acordo com a agência, o laudo da análise do produto apontou que foi
detectada "matéria estranha indicativa de risco à saúde humana, pelo de
roedor, acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente". O
número do lote é L 11 07:35.
A resolução determina que a empresa recolha o lote de todo o estoque existente no mercado.
Em nota, a Quero Alimentos informou que, em total respeito ao
consumidor e à Anvisa, já tomou as providências aplicáveis para retirar
todo o referido lote do mercado em agosto de 2016.
A marca afirmou que "nos últimos anos, fez grandes investimentos em
novas tecnologias para aumentar ainda mais a qualidade do tomate no
campo e de seus produtos, e grandes progressos foram alcançados."
Em 2013, a Anvisa decidiu que um lote do ketchup da empresa Heinz deveria ser interditado em todo o país.
O caso teve início quando a Vigilância Sanitária de São Paulo
determinou a interdição do lote com base em laudos que apontaram a
presença de pelos de roedores no produto. A decisão da Anvisa acompanha a
medida tomada pela vigilância estadual.
Três anos depois, a Anvisa proibiu a distribuição e venda em todo o país de um lote de extrato de tomate da marca Heinz,
porque foi encontrado pelo de roedor em amostras do produto. A medida
previu que a empresa recolhesse o extrato contaminado do estoque que
estivesse à venda no mercado.
Nenhum comentário :
Postar um comentário