Edição genética de embriões pode ser solução para doenças no futuro; veja comentário de geneticista
Geneticista Ciro Martinhago aponta possibilidade de edição genética de embriões como alternativa para prevenir doenças no futuro.
Na semana passada, a Academia Nacional de Ciências e da Academia
Nacional de Medicina dos Estados Unidos divulgou um relatório no qual
afirma que, no futuro, a edição do DNA de gametas (espermatozoides e óvulos) ou embriões humanos poderá ocorrer, desde que com algumas restrições.
Segundo o geneticista Ciro Martinhago, a possibilidade de se editar
genes de embriões humanos no futuro é bem-vinda pela comunidade
científica. "A possibilidade de corrigir uma alteração genética antes da
formação do indivíduo é muito bem-vinda. Podemos evitar doenças na
comunidade que até então não eram evitáveis."
Segundo relatório da Academia Nacional de Ciências e da Academia
Nacional, a manipulação genética hereditária (que passa entre as
gerações) deve ser permitida apenas em casos de condições sérias e com
supervisão rigorosa. No caso de mudanças não hereditárias, as academias
defendem que a edição ocorra exclusivamente para tratamento e prevenção
de deficiências.
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