sábado, 30 de janeiro de 2016

22/12/15 17h22

Microcefalia no Tocantins cresce para 49 casos, mas nenhuma ocorrência tem correlação com o zika vírus; crescimento no País é de 16%

A Secretaria da Saúde (Sesau) informou na tarde desta terça-feira, 22, que cresceu para 49 os números de casos de microcefalia em investigação se há correlação com o zika vírus, mas nenhuma foi confirmada. No dia 15 deste mês, o número era de 40 pessoas ainda em análise. A manifestação da doença também cresceu no Brasil, chegando a 2.782 casos suspeitos, segundo informações do governo federal.

O número de casos em investigação sobre a relação com o vírus zika vem crescendo no Tocantins. Na divulgação do primeiro relatório, divulgado no dia 30 de novembro, o Estado registrou 12 casos de microcefalia sendo apurados, já no dia 8 deste mês, o Ministério da Saúde apontou a existência de 29 episódios da doença em avaliação.

Conforme a Secretaria da Saúde informou no dia 15, as ocorrências de microcefalia foram encontradas em 21 municípios: Almas, Angico, Aragominas, Araguaína, Brejinho de Nazaré, Centenário, Colinas, Darcinópolis, Dianópolis, Divinópolis, Formoso do Araguaia, Goiatins, Lagoa do Tocantins, Natividade, Nova Olinda, Novo Acordo, Palmas, Porto Nacional, Santa Tereza do Tocantins, Tocantínia e Wanderlândia. A pasta não informou ao CT se houve crescimento também no número de cidades com ocorrências da doença.

Brasil
Os casos de microcefalia em todo o país aumentaram 16% em apenas uma semana. De acordo com o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira, 22, foram notificados, até sábado, 19, 2.782 casos suspeitos e 40 mortes possivelmente relacionadas ao vírus Zika. Os casos estão distribuídos em 618 municípios de 20 unidades da Federação.

Pernambuco continua sendo o estado com maior número de casos. São 1.031. Em seguida vem a Paraíba, com 429 casos e a Bahia, com 271. O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunya e do vírus Zika nas férias e festas de fim de ano, período marcado por chuvas em muitos estados e com maior circulação de pessoas.

De acordo com o Governo, 266 mil agentes comunitários de saúde trabalham nas ações de combate ao mosquito e cuidado com os criadouros no país. O objetivo é visitar 100% das casas até o dia 31 de janeiro.

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