Casos suspeitos de microcefalia associada ao zika chegam a 5 em RR
Do total, quatro casos foram registrados em Boa Vista e um em Alto Alegre.
Primeiro caso suspeito foi registrado no dia 13 de janeiro deste ano.
Os casos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus zika em Roraima subiram para cinco, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Os dados foram confirmados nesta quinta-feira (28) ao G1. Até o dia 13 de janeiro, havia apenas um caso suspeito no estado.
De acordo com a coordenadora geral de Vigilância em Saúde, Daniela Souza, dos cinco casos, quatro são de mães que moram emBoa Vista e um de uma mãe do município de Alto Alegre. Todos estão sendo investigados.
"Colhemos sangue do cordão umbilical e material da placenta. Tudo foi enviado ao Instituto Evandro Chagas e deve aguardar o desenvolvimento de sorologia, para saber a associação entre os casos de microcefalia e o zika vírus", explicou.
A coordenadora afirmou ainda que em apenas um dos casos foi concluído que a mãe teve suspeita de zika durante a gravidez. Dos cinco bebês, dois são meninas e três são meninos. Todos nasceram no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth no mês de janeiro e receberam assistência após o parto, segundo Daniela.
Conforme o Ministério da Saúde, é considerado microcefalia o nascimento de bebês com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros.
Números
Até o dia 13 de janeiro, Roraima registrou 21 casos confirmados de zika. Do total, 18 foram notificados em Boa Vista e três em Mucajaí.
Até o dia 13 de janeiro, Roraima registrou 21 casos confirmados de zika. Do total, 18 foram notificados em Boa Vista e três em Mucajaí.
Conforme a Sesau, ainda não há nenhum registro confirmado de microcefalia associada ao zika vírus, no estado, apenas casos suspeitos, que estão sendo monitorados.
Governo compra equipamentos
Conforme a Sesau, o estado está aguardando a entrega de equipamentos para equipar os agentes de endemias de todos os municípios no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, dengue e chikungunya.
Conforme a Sesau, o estado está aguardando a entrega de equipamentos para equipar os agentes de endemias de todos os municípios no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, dengue e chikungunya.
"Serão adquiridas 28 motocicletas, 80 bombas costais, 300 kits de Equipamentos de Proteção Individual compostos por roupas, óculos, máscara, luvas, lanternas, equipamento necessário para garantir a segurança durante a pulverização. Além de dois aparelhos de ultrassonografia para auxiliar no diagnóstico de eventuais casos de microcefalia", afirma.
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