Penitenciárias de Balbinos participam de ação contra o Aedes aegypti
Uma pessoa é responsável por conscientizar os mais de 3 mil detentos.
Moradores que limpam quintais concorrem a prêmios pelo bom exemplo.
Os moradores que fazem o trabalho de combate ao Aedes aegypti em Balbinos (SP) ganham o cartão verde, pelo bom exemplo e ainda concorrem a prêmios mensais. Mas a campanha de prevenção na cidade chegou também às penitenciárias e quase três mil presos estão participando.
Detentos ajudam a combater os mosquitos
(Foto: Reprodução / TV TEM)
(Foto: Reprodução / TV TEM)
O trabalho é feito de casa em casa e todo mundo é avaliado. Desde que a doença virou motivo de preocupação, a Secretária da Saúde de Balbinos começou a intensificar as visitas. A campanha combate a dengue é uma aliada nessa tarefa. Agora quem mantém o quintal de casa limpo recebe até prêmio e cartão verde pelo bom exemplo, ou vermelho se os agentes encontrarem alguma sujeira.
No ano passado, Balbinos, que tem 1.300 habitantes registrou 40 casos de dengue. Neste ano, até agora um caso, mas a pessoa já chegou na cidade com a doença. Como na cidade tem dois presídios com mais de três mil presos, a preocupação é maior ainda. Nas celas, nos pátios, o combate ao mosquito não para.
Essas ações são realizadas sempre, mas nos últimos tempos a preocupação com o Aedes aegypti dobrou. Então eles criaram um guardião da dengue dentro de cada presídio. Uma pessoa é responsável por conscientizar a todos da importância de acabar com os focos do mosquito. “O preso é o grande inquilino desta unidade e ele também tem interesse. É preciso que ele tenha consciência, então nós fazemos um trabalho de conscientização com os presos junto com a Vigilância Sanitária de Balbinos”, explica o agente penitenciário Paulo dos Santos.
Entre os detentos, o trabalho tem sido levado a sério. “Os presos pegaram a ideia de não deixar a dengue vir para dentro do presídio. Vai ser legal para a penitenciária a gente não deixar esse mosquito tomar conta daqui”, conta um preso, que preferiu não se identificar.
Na penitenciaria II, os agentes têm colocado nos corredores e refeitórios, cartazes e panfletos. “Além dos cartazes será feito um trabalho com os presos para que eles sejam multiplicadores da informação dentro do pavilhão”, diz o agente penitenciário Luiz Alberto de Melo.
Os resultados desse trabalho têm sido muito positivo, segundo a supervisora técnica Andreia Vidal. “Estão procurando em cada cantinho e intensificando as buscas. Isso é muito bacana.”
Trabalho de conscientização é feito nos presídios (Foto: Reprodução / TV TEM)Fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2016/01/penitenciarias-de-balbinos-participam-de-acao-contra-o-aedes-aegypti.html
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