Governo Federal quer criar fila única para cirurgias eletivas pelo SUS
Estados e DF devem enviar lista unificada com pedidos de cirurgias para o Ministério da Saúde em 40 dias. Governo vai investir R$ 360 milhões em mutirões para quem aderir à medida.
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Centro obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria, no DF (Foto: Andre Borges/GDF/Divulgação)
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (27) que pretende
criar uma fila única para a realização de cirurgias eletivas pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Cada estado tem até 40 dias
para enviar à pasta uma lista com todos os pedidos de cirurgias. Com os
dados, o ministério vai analisar os procedimentos mais solicitados e
reorganizar a distribuição de verbas.
De acordo com o ministro Ricardo Barros, serão investidos R$ 360
milhões em mutirões de cirurgias em todo o país, mas somente os estados
que incluírem a lista no sistema online do SUS, o Sisreg, serão
beneficiados – 2.548 muncípios já fazem uso da plataforma, segundo o
ministério.
“Todas as consultas, exames e pedidos de cirurgias precisam estar em um cadastro único para termos a dimensão das demandas em cada estado.”
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Ministro da Saúde, Ricardo Barros, em coletiva de imprensa em Brasília (Foto: Luiza Garonce/G1)
Segundo o ministro, a fila única pretende acabar com a “peregrinação”
por hospitais. “Queremos que os pacientes sejam atendidos dentro de uma
ordem geral e não que tenham que ir de hospital em hospital.”
A pasta informou que, uma vez na lista, quando o paciente for chamado,
todos os exames e o pré-operatório serão realizados no hospital com
disponibilidade de médicos e leitos, onde ficará até receber alta.
“O estado tem fila, a prefeitura tem fila, cada hospital tem fila. Isso não é possível, não é o conceito do SUS.”
Os estados e municípios que se cadastrarem no Sisreg e enviarem a lista
unificada para o Ministério da Saúde também serão contemplados com
verbas para investimento em serviços de média e alta complexidade. A
pasta não informou quando disponibilizará os recursos.
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