quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

27/1/2016 às 10h45 (Atualizado em 27/1/2016 às 10h48)

Argentina confirma primeiro caso de zika

Ainda não há confirmação de contágio dentro do território argentino
Países da América Latina estão em alerta devido ao surto de zika vírusAgência Estado
Uma moradora de Buenos Aires que viajou à Colômbia é o primeiro caso de zika vírus na Argentina. A informação foi divulgada na terça-feira (26), pelo Ministério da Saúde em seu boletim oficial de vigilância. O texto citou ainda três casos suspeitos com resultados negativos.
Não há registro de contágio ocorrido dentro da Argentina, embora a OMS (Organização Mundial da Saúde) preveja que isso ocorrerá no país, cujo sistema de saúde enfrenta uma epidemia de dengue. O mosquito Aedes aegypti é transmissor de ambas doenças e da febre chikungunya.
Segundo a entidade ligada à ONU (Organização das Nações Unidas), apenas Chile e Canadá, onde esse tipo de inseto não existe, livrarão-se da doença da doença — isso se não for comprovada a possibilidade de transmissão sexual, ainda em estudo.

O governo argentino recomendou cautela a cidadãos com viagem marcada para os 21 países com casos de contágio por zika. Há 2 milhões de argentinos de férias no Brasil, segundo a Casa Rosada. Grávidas com o vírus podem ter bebês com alterações neurológicas e microcefalia. No Brasil, 3,5 mil casos estão sob suspeita.

A Colômbia, também atingida pela enfermidade, recomendou a casais que planejavam ter filhos evitar a gravidez até o mês de julho. Aconselhou ainda mulheres que vivem em lugares acima de 2.200 metros de altitude, onde não há presença do mosquito, a permanecerem nesses locais.

Alguns sintomas da zika são febre, erupção cutânea ou urticária, conjuntivite, dores musculares ou nas articulações. O mal-estar começa entre dois e sete dias após a picada de um mosquito infectado.

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