25/1/2016 às 18h24 (Atualizado em 25/1/2016 às 18h24)
Distrito Federal identificou mais de 1.400 possíveis focos do Aedes aegypti
Números foram apresentados durante visita de governador e ministro da Saúde
Mosquito Aedes aegypti
As equipes que participam de vistorias de imóveis para o combate ao mosquito Aedes aegypti no Distrito Federal localizaram até agora 1.412 focos de proliferação. Foram visitadas 106.431 propriedades, de acordo com a Secretaria de Saúde.
Os números foram apresentados durante visita que o governador Rodrigo Rollemberg e o ministro da Saúde, Marcelo Castro, fizeram à Sala de Comando e Controle para Combate ao Aedes aegypti.
O mosquito transmite a dengue, a chikungunya e o zika, que leva bebês à má-formação do cérebro. A instalação faz parte do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia.
A sala, que está em funcionamento desde dezembro do ano passado, foi a primeira do Brasil a ser inaugurada. Marcelo Castro disse que todos os estados criaram salas, que estão em funcionamento.
O governador debateu os números.
Brasil já 'exportou' 4 casos de zika para a Itália — Aqui temos todas as informações para que todos os órgãos envolvidos possam atuar, monitorar, controlar e definir estratégias eficazes de combate ao mosquito da dengue. Sobretudo de combate à reprodução do Aedes aegypti.
— Há 30 anos o mosquito habita o Brasil, transmitindo a dengue. E ano passado foi o ano em que nós tivemos o maior número de casos. O mosquito, até agora, está ganhando a batalha. Além da dengue, [tem] a chikungunya e o zika. Essa batalha nós não podemos perder.
Rollemberg disse que todos os esforços estão sendo aplicados.
— Estamos utilizando inseticida, larvicida; estamos fazendo o controle biológico através de um bacilo desenvolvido por uma empresa incubada aqui na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; estamos utilizando peixes nos espelhos d'água públicos e queremos mobilizar, a partir do início das aulas, as crianças da rede pública e particular para que combate parta também das crianças.
Além dessas ações, Rollemberg disse que plantas crotalárias, conhecidas como xiquexique no Nordeste, estão sendo plantadas em jardins da cidade. A planta tem a capacidade de atrair libélulas, cujas larvas se alimentam da larva do Aedes, podendo ajudar no combate ao mosquito.
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