quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

27/01/2016 10h42 - Atualizado em 27/01/2016 10h42

Alergia ao leite de vaca pode ser confundida com outras doenças

Alergista lembra que metade dos diagnósticos é exagero.
Leite é a principal fonte de cálcio, proteína e vitamina A para crianças.


O Bem Estar desta quarta-feira (27) falou sobre alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Quem tem a doença precisa de fórmulas específicas que chegam a custar R$ 1.200 por mês. Em alguns estados a distribuição é gratuita, mas em outros não. Também é preciso tomar cuidado com os alimentos, já que a proteína que causa a alergia pode estar escondida em alguns deles. A nutricionista Renata Pinotti ensinou como ler os rótulos dos produtos.
Hoje, muita gente acredita ter a alergia, mas a alergista Ariana Yang diz que metade dos diagnósticos é exagero. O leite é a principal fonte de cálcio, proteína e vitamina A para as crianças em geral. Também é fonte de zinco e vitaminas do complexo B. Por isso, antes de cortar o leite da rotina é preciso fazer o teste.
As reações alérgicas podem começar desde os primeiros meses de vida, com sintomas gastrointestinais, como também podem surgir a partir dos seis meses, quando a criança passa a comer outros alimentos e o leite de vaca.
Segundo a alergista, a APLV pode ser confundida com dermatite atópica, asma e até rinite. No Brasil, poucos lugares oferecem o Teste de Provocação Oral, fundamental para confirmar ou não a alergia. Ela lembra que a APLV passa até os cinco anos de idade, geralmente.
Tratamento
O tratamento para curar a alergia é a dessensibilização. Ele é realizado em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Salvador. O tratamento é indicado para crianças mais velhas, depois dos cinco, seis anos, porque a tendência é que o problema desapareça espontaneamente. Antes de desaparecer ou de tratar definitivamente, a maneira mais segura de lidar com a alergia é a restrição alimentar, ou seja, não consumir o leite de vaca.

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