sábado, 27 de fevereiro de 2016

27/02/2016 09h53 - Atualizado em 27/02/2016 13h06

Dois atentados suicidas deixam mortos no Afeganistão

Um dos ataques ocorreu perto do Ministério da Defesa afegão, em Cabul.
Outro foi no leste do país, em um mercado na província de Kunar.

Feridos em atentado em mercado de Kunar, no Afeganistão, foram levados para hospital (Foto: Parwiz/Reuters)
Feridos em atentado em mercado de Kunar, no Afeganistão, foram levados para hospital (Foto: Parwiz/Reuters)
Subiu para 25 o número de mortos em dois atentados no Afeganistão neste sábado (27), um deles na capital e outro no leste do país, informaram fontes oficiais. Mais cedo, 19 mortes haviam sido confirmadas.
O talibã reivindicou a autoria do ataque suicida ocorrido perto do Ministério da Defesa, no coração de Cabul.
"Doze pessoas, entre elas dois soldados afegãos, morreram e outras oito ficaram feridas", anunciou o ministério. O suicida estava a pé, e acionou os explosivos na hora em que os funcionários deixavam os escritórios.
Segundo analistas, o talibã multiplica os atentados na capital para influenciar eventuais negociações de paz com autoridades afegãs, suas inimigas desde que foi expulso do poder, em 2001.
Em Asadabad, capital provincial de Kunar, 13 civis morreram e 40 ficaram feridos em um ataque contra um líder tribal contrário aos rebeldes, segundo um porta-voz do governador e o subchefe da polícia provincial.
Segundo o governador da província, Wahidullah Kalimzai, o suicida estava em uma moto na entrada do complexo governamental de Asadabad e se explodiu. "A maioria das vítimas eram civis e crianças que estavam passando ou brincando no parque", disse.
O líder tribal Haji Khan Jan morreu no atentado, que aconteceu em frente a um mercado e foi realizado por um suicida que circulava na motocicleta. Ele esteve envolvido em diversas operações contra o Talibã no distrito no ano passado.
Estes ataques coincidem com as tentativas do Afeganistão, China, Paquistão e Estados Unidos de reativar negociações de paz com os rebeldes talibãs.

Rebeldes talibãs frequentemente atacam a polícia, o exército afegão e as tropas estrangeiras que estão no país desde a queda de seu regime em 2001.
 

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