27/2/2016 às 18h38
Mais de mil bombeiros participam de combate ao Aedes aegypti em Brasília
Mosquito é transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya
Mobilização tem como objetivo "conscientizar a população"Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Uma força-tarefa para combater o mosquito Aedes aegypti no Distrito Federal ao longo deste sábado (27) teve reforço de 1,1 mil militares do Corpo do Bombeiros. Com a meta de visitar 60 mil imóveis, eles se juntaram a 80 militares da Força Aérea Brasileira, 100 da Marinha e 400 agentes da vigilância ambiental.
Até o fim da tarde de ontem (26), 82% dos domicílios do Distrito Federal tinham recebido a visita de homens que integram as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, a zika e a febre chikungunya.
Até o fim da tarde de ontem (26), 82% dos domicílios do Distrito Federal tinham recebido a visita de homens que integram as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, a zika e a febre chikungunya.
De acordo com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, a expectativa é que na segunda-feira (29) a quase totalidade dos domicílios do Distrito Federal tenham sido visitados. Após essa fase, as visitas devem ser retomadas para reforçar o trabalho de combate ao mosquito, informou Rollemberg.
“Essa mobilização tem como objetivo conscientizar a população da necessidade de fazer sua parte para que possamos vencer essa guerra contra o mosquito. Estamos comprando 32 fumacês, ampliando nosso estoque de inseticidas, intensificando as campanhas educativas e mobilização para estancar o crescimento da dengue no Distrito Federal”, disse o governador, que esteve com os militares do Corpo de Bombeiros no início da manhã, antes do início das atividades.
Neste sábado, caminhões do Serviço de Limpeza Urbana recolhem lixo e entulho, que podem acumular água parada e ser recipientes para a proliferação do Aedes aegypti. As ações da força-tarefa no Distrito Federal começaram em dezembro e, no mesmo mês, foram removidas de ruas e terrenos baldios cerca de 160 mil toneladas de entulho que poderiam ser foco de proliferação do mosquito.
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