segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

1/2/2016 às 09h11 (Atualizado em 1/2/2016 às 10h04)

Gêmeas siamesas desafiam '1% de chance' e são mais novas separadas com sucesso

Lydia e Maya estavam conectadas pelo fígado e pelo
tórax quando nasceram, prematuras de oito semanas
Lydia e Maya antes da sepração: uma tinha pressão alta, por ter muito sangue em circulaçãoBBC
Médicos na Suíça dizem ter separado gêmeas siamesas com oito dias de idade, o que faz delas os mais jovens bebês separados com sucesso.
As gêmeas, nascidas em dezembro, estavam conectadas pelo fígado e pelo tórax.
A mídia suíça afirma que os médicos tinham originalmente planejado separá-las quando as meninas fossem mais velhas, mas a operação foi antecipada porque os bebês apresentaram complicações que representavam risco de morte.
A operação realizada pelos médicos tinha 1% de chance de dar certo.
As gêmeas, chamadas Lydia e Maya, nasceram prematuras de oito semanas no hospital Inselspital, em Berna, junto a um terceiro bebê, totalmente saudável.
As irmãs já separadas. Elas estão ganhando peso e estão sendo amamentadasBBC
O hospital afirmou que as gêmeas estavam "extensamente conectadas pelo fígado, mas tinham todos os (demais) órgãos vitais".
'Muito pequenas'
Elas pesavam juntas 2,2 kg. Uma das gêmeas tinha muito sangue — e pressão alta — e a outra não tinha sangue suficiente.
Um time de 13 médicos levou cinco horas para separar as meninas no dia 10 de dezembro.
"Jamais gêmeos tão pequenos foram separados antes com sucesso", disse o hospital.
"Estamos felizes porque crianças e famílias estão bem", disse o chefe de cirurgia pediátrica do hospital, Steffen Berger.
As duas meninas, que ainda tiveram que passar por outra cirurgia para fechar as cavidades abdominais, estão agora no centro de tratamento intensivo.
O hospital afirma que as crianças são "muito pequenas ainda", mas estão se desenvolvendo bem.
O jornal Le Matin Dimanche disse que Lydia e Maya ganharam peso e estão sendo amamentadas.
Duas
irmãs siamesas de apenas três meses de idade foram separadas com sucesso. As
meninas, que dividiam o mesmo fígado e eram ligadas pelo abdome e pelo peito,
viviam em um hospital particular em Barara, na Índia, desde o seu nascimento,
em 27 de agosto. Juntas, elas pesavam pouco mais de 3 kg Gêmeos siameses: veja histórias comoventes de crianças que nasceram unidas 'para sempre'
Duas irmãs siamesas de apenas três meses de idade foram separadas com sucesso. As meninas, que dividiam o mesmo fígado e eram ligadas pelo abdome e pelo peito, viviam em um hospital particular em Barara, na Índia, desde o seu nascimento, em 27 de agosto. Juntas, elas pesavam pouco mais de 3 kg. 
Desde
que chegaram ao hospital, as bebês vinham sendo examinadas e estudadas por
especialistas do Institute of Medical Education and Research (PGIMER), que
tentavam descobrir se era ou não possível separá-las sem riscos à vida de
nenhuma das duas. 

Na última segunda-feira (30), os médicos conseguiram, finalmente, seguir
adiante com a cirurgia, que levou oito horas e envolveu 30 profissionais
Desde que chegaram ao hospital, as bebês vinham sendo examinadas e estudadas
por especialistas do Institute of Medical Education and Research (PGIMER), que ten
tavam descobrir se era ou não possível separá-las sem riscos à vida de nenhuma
das duas.

Na última segunda-feira (30), os médicos conseguiram, finalmente, seguir adiante
com a cirurgia, que levou oito horas e envolveu 30 profissionais.
Ravi
Kanojia, professor do departamento de cirurgia pediátrica do hospital, e que
liderou a equipe, disse que a chance de gêmeos nascerem siameses é de uma em 500
mil. De todas as vezes que uma cirurgia como esta foi tentada no PGIMER, esta
foi a única bem-sucedida.
— Este é um caso raro. Levamos muito tempo até finalmente descobrirmos quais
órgãos as gêmeas compartilhavam. Felizmente, era apenas o fígado
Ravi Kanojia, professor do departamento de cirurgia pediátrica do hospital, e
que liderou a equipe, disse que a chance de gêmeos nascerem siameses é
de uma em 500 mil. De todas as vezes que uma cirurgia como esta foi tenta
da no PGIMER, esta foi a única bem-sucedida.

— Este é um caso raro. Levamos muito tempo até finalmente descobrirmos
quais órgãos as gêmeas compartilhavam. Felizmente, era apenas o fígado.
O
médico disse que cirurgias de separação como esta geralmente são feitas só
depois que as crianças completam um ano de idade. No entanto, no caso de Jannat
e Mannat, que na época da operação pesavam apenas 4 kg, ficou decidido que
qualquer demora prejudicaria o crescimento delas.Na imagem, os profissionais envolvidos na separação das garotasGêmeo siamês que sobreviveu à cirurgia de separação completa seis anos hoje
O médico disse que cirurgias de separação como esta geralmente são
feitas só depois que as crianças completam um ano de idade. No entan
to, no caso de Jannat e Mannat, que na época da operação pesavam a
penas 4 kg, ficou decidido que qualquer demora prejudicaria o crescimen
to delas.

Na imagem, os profissionais envolvidos na separação das garotas.

O
fígado das gêmeas foi partido de maneira que cada uma delas tenha um pedaço
suficiente e funcional do órgão, proporcionando a elas uma vida completamente
normal.— Enquanto Jannat ficou bem desde o início, Mannat, por ser menor, precisou de
respiração artificial por um tempo

O fígado das gêmeas foi partido de maneira que cada uma delas tenha
 um pedaço suficiente e funcional do órgão, proporcionando a elas uma
vida completamente normal.

— Enquanto Jannat ficou bem desde o início, Mannat, por ser menor,
precisou de respiração artificial por um tempo.
O pai
das meninas, Mohammad Saleem, que ganha apenas cerca de R$ 28 por dia, não
tinha condições financeiras de bancar o tratamento das meninas, e recebeu ajuda
do hospital para cobrir todos os custos. 

— As
gêmeas não poderiam ter sido melhor atendidas.

As meninas devem receber alta na próxima semana, na terça-feira (8)Confira o R7 Play e assista à programação da Record na íntegra
O pai das meninas, Mohammad Saleem, que ganha apenas cerca de
R$ 28 por dia, não tinha condições financeiras de bancar o tratamento
das meninas, e recebeu ajuda do hospital para cobrir todos os custos.

— As gêmeas não poderiam ter sido melhor atendidas.

As meninas devem receber alta na próxima semana, na terça-feira (8).

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