quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

18/2/2016 às 16h59 (Atualizado em 18/2/2016 às 17h11)

BH investiga 13 casos de microcefalia relacionados ao zika vírus

Capital mineira ainda não tem nenhum caso confirmado da doença
Doença é transmitida pela Aedes aegyptiReuters
A Secretaria Municipal de Saúde está investigando se 13 casos de microcefalia têm relação com o zika vírus em Belo Horizonte. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (18). A capital mineira não tem nenhum caso confirmado da doença.
Segundo a secretaria, quatro casos são de moradores da cidade. Os outros nove são de residentes de outros municípios, mas que foram atendidos na capital. Exames descartaram três suspeitas.
Em Minas, são 166 casos suspeitos de zika que seguem sob investigação. Já os registros de dengue preocupam: em apenas dois meses, são 62.271 casos prováveis, que são a soma dos confirmados e suspeitos. Duas pessoas morreram no Estado, segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Minas também tem 128 suspeitas de febre chikungunya apenas em 2016.
Vacina contra o zika
Na quarta-feira (4), o presidente disse que o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus zika pode levar cinco anos, prazo menor que a média para a descoberta de outros imunizantes. Segundo Gadelha, a decisão da OMS (Organização Mundial da Saúde) de declarar emergência internacional por causa da microcefalia associada ao vírus zika pode agilizar as pesquisas para o desenvolvimento da vacina.
“A OMS agiu corretamente ao tomar a decisão. É uma iniciativa que pode levar à descoberta da vacina de maneira muito mais rápida, pois a declaração vai facilitar a busca de parcerias em todo o mundo, reunindo esforços de entidades de pesquisas de todo o mundo”, disse Gadelha em entrevista após participar da solenidade que marcou o início das transmissões dos canais do Poder Executivo na TV digital aberta no Rio de Janeiro.

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