20/2/2016 às 00h10
Governo exige que menino de braços e pernas amputadas por meningite prove sua deficiência
Garoto teve uma complicação relacionada a um quadro de meningite quando tinha sete anos
Um adolescente que perdeu ambos os braços e pernas após sofrer de meningite, quando ainda era uma criança, foi intimado pelo governo britânico a "provar sua deficiência" para não perder um benefício de cerca de R$2.200 que recebe por mês.
Edward Bright, de 16 anos, teve que amputar os quatro membros depois de ter uma complicação relacionada a um quadro de meningite quando tinha sete anos.
O estudante, que utiliza uma cadeira de rodas para se locomover, depende do dinheiro que recebe mensalmente do governo britânico, como parte do programa DLA (Disability Living Allowance).
No entanto, após completar 16 anos, em janeiro deste ano, Bright recebeu uma carta chamando o adolescente para participar de uma avaliação de sua condição de saúde, com o objetivo de reivindicar um outro benefício que substitui o DLA.
Apesar de sua condição a ser conhecida da equipe médica, Bright — que tem um gêmeo idêntico — foi solicitado a comparecer ao centro do condado de Derbyshire para uma avaliação presencial. Caso contrário, ele poderia perder seus benefícios.
O pai do adolescente, Steve, criticou a equipe "insensível" que enviou a carta para seu filho, e disse estar "enojado" com a forma como o jovem está sendo tratado.
— Não é preciso um médico especialista para perceber que ele não vai melhorar. Ele é um amputado e vai ser assim para o resto de sua vida. Não vão crescer novos braços e pernas de repente.
— Não é preciso um médico especialista para perceber que ele não vai melhorar. Ele é um amputado e vai ser assim para o resto de sua vida. Não vão crescer novos braços e pernas de repente.
Depois de a família do garoto fazer uma reclamação, o governo afirmou que faria uma avaliação do adolescente em sua própria casa — mas os pais de Bright ainda consideram a decisão insatisfatória.
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