3/2/2016 às 16h18 (Atualizado em 3/2/2016 às 16h22)
Países do Mercosul poderão fazer treinamento para identificação de zika
Brasil oferece especialização para que laboratórios identifiquem o vírus e a microcefalia
Surto de microcefalia relacionado ao zika vírus reúne países do MercosulLíBIA FLORENTINO/LEIAJÁIMAGENS/ESTADÃO CONTEÚDO
No encontro entre os países do Mercosul para tratar de zika vírus, o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Castro, ofereceu aos participantes treinamento para a realização laboratorial de testes que detectam o zika vírus.
Os responsáveis pela capacitação serão institutos nacionais do País que fornecerão o exame PCR (Polymerase Chain Reaction). No mês de janeiro, o treinamento do IEC (Instituto Evandro Chagas) foi oferecido para técnicos do Paraguai, Peru, Uruguai e Equador. O ministro ainda afirmou que a principal busca do governo é pela vacina preventiva.
— O combate ao Aedes aegypti, ao zika vírus e às demais doenças transmitidas pelo mosquito, deve contar com a união de esforços. Nossa busca é por uma vacina e novas tecnologias. No entanto, a resposta imediata deve ser a eliminação dos locais onde o mosquito pode se reproduzir.
O treinamento será realizado em grupos técnicos de cada região, e eles poderão trocar experiências com grupos brasileiros. No País, os testes começaram a ser distribuídos nesta semana e 24 laboratórios estaduais treinados para a realização dos exames.
Representantes do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) chegarão ao Brasil no próximo dia 11. Eles acompanharão a criação de protocolos para identificar o zika vírus e os casos de microcefalia.
No próximo dia 20, especialistas locais e americanos se reunião para discutir a pesquisa de uma vacina.
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